Enquanto tentava fazer a manobra de desvio para fugir da forte tempestade, o piloto nota que por conta do esforço o combustível do jatinho se esgotou mais rápido e ele não conseguiria voltar para a base, o único jeito era achar o lugar mais próximo para pousar ou eles cairiam no mar.
-Atenção passageiros, aqui quem fala é o comandante, teremos que fazer um pouso de emergência devido ao pouco combustível restante em nossa aeronave, peço que se mantenham calmos, pois tudo ficará bem! O piloto soltou o interfone e o copiloto correu para cabine novamente para auxiliar ele na manobra.
-Com esse tempo lá fora, acha mesmo que vai ficar tudo bem? Perguntou o copiloto.
-Nós faremos tudo o que estiver ao nosso alcance Erick, mas acho melhor que reze para que tudo realmente corra bem! O Piloto respondeu com um suspiro aflito. Erick olhou para ele um pouco desanimado com a resposta, mas continuou ajudando ele.
Enquanto isso, Angeline e Michael estavam nervosos com o recado dado pelo piloto, eles apertavam suas poltronas, enquanto respiravam descontroladamente por conta do Nervosismo.
-Meu Deus do céu, por que tudo esta dando errado desse jeito? O que eu fiz? Angeline resmungava aflita e Michael mesmo em meio aquela situação grave, resolveu perturbar Angeline.
-Esta passando por isso por ser tão mesquinha e egoísta! Ele disse baixo para si, mas alto o suficiente para que Angeline pudesse ouvir e se irritar ainda mais.
-Pelo amor de Deus garoto, não é hora de ficar de piadinhas seu i****a prepotente! Angeline reclamou e Michael sorriu para ela. A tempestade foi ficando cada vez mais intensa e a aeronave já estava em seu limite de força, Erick já desistindo sugeriu que eles teriam chances maiores de sobreviver se deixassem o jatinho, mas James o Piloto recusou de imediato.
—Você não está pensando direito Erick, se pularmos, mesmo não estando em grande altitude, a tempestade ainda nos mataria e arrisco dizer que os ventos nos arrancaria os membros! James falou segurando o guia do jatinho para que a aeronave fizesse uma curva. —Mas então o que faremos? Perguntou Erick. —Primeiro temos que nos acalmar, depois pedir pedir para que os passageiros lá atrás coloquem os cintos e as máscaras de oxigênio, pois vamos cair em alto mar! Explicou James. —Não, não é possível capitão, isso não pode ser, eu não quero morrer! Erick se desesperou e tirou seu cinto correndo para buscar um paraquedas para si. —Erick não! James acionou o piloto automático e levantou rapidamente para acalmar o companheiro que estava tentando abrir a porta do jatinho em um ato de pânico extremo. —O que está acontecendo? Michael gritou ao ver o Piloto segurando o Copiloto que queria pular para fora. —Quem é que está pilotando? Angeline se virou para Michael que retribuiu o seu olhar de desespero. —Nós vamos morrer, acabou! Erick gritava assustado. —Ninguém vai morrer, se recomponha pois preciso de você! James deu um tapa no rosto de Erick para que ele voltasse a si. —Pelo amor de Deus, digam o que está acontecendo! Angeline gritou aflita. —Ouçam, coloquem os cintos de segurança e as máscaras de oxigênio, tudo vai ficar bem se seguirem as instruções de segurança! James respondeu e Angeline fez o que ele disse imediatamente e Michael fez o mesmo. Então James e Erick voltaram para a Cabine para tentar fazer uma manobra de pouso no mar, mas eles acabaram in do parar dentro de um tornado e m*l puderam pedir socorro pois a energia do jatinho se esgotou e tudo na aeronave desligou, James se segurou firme em sua poltrona, já que não havia mais nada que o mesmo pudesse fazer, já Erick acabou desmaiando e como não tinha colocado o cinto ele foi lançado para fora do Jatinho por um buraco que um pedaço de arvore tinha feito na janela ao lado do banco do Copiloto.Como os ventos estavam muito fortes e James não conseguiu por a mascara de oxigênio a tempo, ele acabou desmaiando sem ar e o mesmo aconteceu com Angeline e Michael que estavam com dificuldades para manter a mascara sobre seus rostos. O ciclone em que estavam acabou partindo a aeronave ao meio separando a cabine do piloto, da área dos passageiros e ainda era possível ver o corpo de Erick sem vida rodando dentro do ciclone. Algumas horas depois o ciclone foi perdendo sua força, deixando cair no meio do oceano tudo o que ele havia levado consigo, inclusive a parte do jatinho onde Angeline e Michael estavam, logo as fortes ondas acabaram arrastando os escombros do jatinho até uma ilha estranha que estava extremamente longe do local onde eles pretendiam pousar, aparentemente aquele ciclone havia os levado para o centro do oceano índico em um lugar que não havia sido explorado por homem algum.
Algum tempo depois da queda Angeline despertou com um som alto das ondas batendo na costa, seus corpo estava dolorido e sua cabeça em especial, doia mais do que qualquer outra parte de seu corpo. Lentamente ela foi abrindo seus olhos, como suas visão ainda estava meio turva, Angeline começou a piscar várias vezes para os seus olhos se adaptarem á estranha claridade.
—O que aconteceu? Ela se perguntava enquanto retirava o cinto que estava lhe apertando a cintura. —Angeline você está bem, achei que tinha empacotado de vez! Michael apareceu de repente a olhando fixamente, ele também não parecia nada bem, suas roupas estavam bagunçadas e havia um pequeno corte em sua testa. —O que houve? Perguntou ela ainda sem entender. —Pelo que eu me lembre, caímos e agora estamos como náufragos! Respondeu Michael. —O QUE? Angeline arregalou os olhos em choque. —É, nós estamos perdidos, agora levanta daí e me ajuda a fazer um pedido de SOS na areia vai! Michael Falou entregando um pedaço de galho velho que achou na beira da praia. —Você só pode estar de s*******m com a minha cara Michael! Angeline segurou-o pela manga da camisa que ele usava. —Me larga, olhe ao seu redor, da pra ver o mar pelo buraco que tem bem atrás de você, não seja retardada! Michael reclamou se soltando dela. Angeline então olhou ao seu redor e viu que aquilo infelizmente não era uma piada de m*l gosto, mas uma realidade que a deixava assustada, mas ficar presa numa ilha sem comida, água, internet e celular nem era a pior parte de seu pesadelo, Angeline estava agora presa numa ilha deserta, sem comida, sem água, sem seu celular, sem internet e com Michael Carter, a última pessoa com quem ela desejava estar em toda face da terra. Totalmente desesperada com a gravidade da situação, Angeline gritou o mais alto que podia para aliviar a sensação de desgosto e dor que sentia naquele momento. —É eu também não estou muito feliz em estar preso com você, mas mesmo assim não estou sendo um louco histérico, agora vem me ajudar logo! Michael falou saindo do pedaço que restou do Jatinho. —Anda logo, antes que o sol esquente ainda mais! Gritou ele e Angeline o seguiu.
Angeline cobriu o rosto com as mãos pois o sol. mesmo tendo acabado de nascer já estava forte e seus raios incomodavam seus olhos.
—Vai ficar aí parada se bronzeando ou vai me ajudar com isso? Michael gritou vendo Angeline parada olhando para o mar.
—Não enche tá legal, eu já vou! Angeline suspirou e quando ia se virar para ajudar Michael, viu ao fundo as ondas balançarem de um lado para outro o que parecia ser uma grande caixa. Ela apertou os olhos e foi andando em direção ao mar para ver melhor o que era, foi quando as ondas jogaram a caixa para uma região de costa pedregosa e Angeline então reconheceu sua mala da Louis Vuitton.
—Minha mala! Angeline ficou agitada, tirou os sapatos e entrou na água para ir recuperar sua mala. ...