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415 Words
- Estava distraída quando buzinaram no portão e por um momento fiquei parada, não sabia quem era, fiquei com medo. Insistiram em buzinar e bateram no portão, então fui ver quem é com a pá na mão, preciso me defender caso seja alguém m*l intencionado. Quando abri o portão pronta pra me defender, eram três caras armados com as mãos cheias de sacola. Xxxx: Fé gatinha, o patrão mandou deixar essas compras aqui pra você. Maria Clara: O terror? Xxxx: O próprio! Maria Clara: Obrigada, pode entrar. - Eles entraram com uma infinitude de sacolas e colocaram na cozinha, agradeci e eles foram embora. Fiquei totalmente envergonhada pela forma que um deles me olhou, parece que nunca viu mulher. Na verdade não sei o que viu em mim, uma cara de morta, cabelo bagunçado e as olheiras quase batendo nos p****s, tem homem que não tem critérios. - Comecei a arrumar as compras e que nossa, nunca vi tanta coisa. Parece que é pra alimentar um batalhão, ele comprou tanta coisa que acho que vai faltar espaço pra guardar, meu Deus. Até itens de higiene pessoal ele comprou, já fiquei feliz que vou lavar meus cabelos, que estão fazendo dreads já. - Organizei tudo e fui pro banheiro tomar um banho Premium, saudades desses momentos de auto cuidado que eu tinha comigo, depois desse banho, parece que tirei um peso das costas. Lavei minhas roupas, e fiquei enrolada na toalha pra dar tempo de secar. Coloquei no varal e fui pentear meus cabelos, estão enormes, preciso cortar as pontas. Geralmente sou eu que faço isso, mas aqui não tem tesoura, então não vou arriscar. - Fiquei pensando se mandaria ou não mensagem agradecendo, não quero soar oferecida. Essa não é a minha intenção, mas eu queria muito agradecer por tudo que ele tem feito, ele não tem obrigação alguma em me ajudar e está fazendo isso. O cansaço estava começando a me vencer e eu com medo de dormir. Preparei um almoço rápido, arroz, feijão, frango a parmegiana e batata frita. - O cheiro de comida fresca já estava tomando o ambiente e quando me deparo com o Terror na minha cozinha, fiquei corada de tanta vergonha, estava de toalha e não esperava por isso. Não queria ser rude com ele, ainda mais por tudo que se tem feito, mas não se entra na casa de ninguém sem chamar. Mesmo a casa sendo dele, se eu estou aqui, ele precisa ter o mínimo de noção.
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