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647 Words
Terror Narrando - Fiquei no meu escritório de casa mesmo resolvendo umas paradas, estou cheio de fome e aqui só tem besteira, geralmente não como em casa e nem pelo morro, não gosto de ser visto. Pedi uma parada pra comer pelo w******p mesmo, aqui os lanches são os melhores, tá maluco. Continuei pelos trabalhos até o meu lanche chegar, chamei o GB na frequência que só pega a minha e dele. - Rádio On Terror: Na escuta GB? GB: Fala chefe. Terror: Você vai montar a equipe, meia noite quero geral na boca principal. Não diz o que vamos fazer, só diz que você está selecionando alguns pra uma ação ao carro forte. GB: deixa comigo. Terror: Fé. - Rádio Of. - Meu lanche chegou e eu amassei pra bife, se tem uma coisa que eu amo é comer, taurino nato filho. Como muito e o tempo inteiro, ainda bem que a genética é boa, se não estaria um gordo do c*****o. Depois de lanchar fui tomar um banho e tentar dar uma descansada, o que tem sido difícil ultimamente, praticamente não durmo, o sono não vem. A um tempo atrás já até fiz o uso de fármacos pra dormir, mas não aceito isso pra minha vida, sou novo pra c*****o pra ficar sendo dependente de remédios, sem contar que essa p***a deixa a gente mais na onda do que o próprio baseado, parecia que eu estava chapado 24h. Agora só como em casos extremos mesmo, e se eu tomar. - Não curto muito usar drogas, acho que a gente não pode misturar o trabalho com o pessoal, quem vende não pode usar, se não dá r**m. Muito de vez em quando, fumo um baseado só pra dar uma espairecida, mas nada que eu me vicie. Quando vejo que estou fumando muito, já dou uma segurada. - Fiquei deitado na cama, rolando de um lado para o outro mas o sono não vinha, então decidi ver um filme. Meu w******p tem um trilhão de mensagem, mas só respondo quem é necessário mesmo, não tenho saco pra redes sociais, o povo posta e ostenta uma vida que não vive, cambada de hipócritas. Quem tem mesmo o dote, não precisa ficar mostrando. Mas fazer o que né, a vida é isso, aparências. - Fiquei algumas horas vendo alguns filmes, depois fui tomar um banho pra me trajar, já já tá na hora de invadir e avermelha o Jorge Turco, ferrugem vai ganhar uma surpresa, a sorte dele é que eu não sou covarde e não esculacho morador, se não tacava fogo em tudo, aquele morro não chama muito a minha atenção, pra colocar aquelas bocas milionárias, vou ter que trabalhar muito, pra tirar uma má impressão da favela não é tão fácil, geral fala m*l das drogas de lá, mas o povo sabendo que ela vai estar sobre meu comando, as coisas vão mudar e viciado vai ver que o meu produto é bom, não é qualquer parada. - Terminei meu banho, fui no barbeiro ontem, finalmente lembrei que ele tem família. Coloquei uma cueca box, um conjunto preto da Nike, calça e casaco, meu boné e um tênis preto da Nike, passei desodorante, perfume, meu cordão e meu relógio, peguei minha Glock com pentão de trinta e desci, essa é a melhor, quando tu aperta ela cospe trinta ventando, eu me amarro. Fechei tudo, entrei no meu carro e parti com meus seguranças, não gosto de andar escoltado, mas infelizmente não tem jeito, ainda mais quando estou em casa, ali é meu refúgio e eu tento o máximo ficar relaxado, não posso dar bobeira. - Cheguei na boca e os mano ja estavam reunidos, eles só vão saber quando a gente encostar no Jorge Turco, não sou maluco de falar antes, não quero que tenha erros, hoje o Ferrugem morre e quem tentar contra isso, morre também.
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