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CAIO NARRANDO Saí da casa do Berret igual um foguete. Meu sangue tava fervendo. Peguei o carro e fui direto pra casa da minha mãe. Eu já tava puto porque a Clara não atendia e agora essa mulher postava foto se arrumando e saindo por aí? Pior. Sozinha. Se eu conheço minha mãe, ela sabia onde a Clara tava. E se eu conheço minha mãe melhor ainda, ela não ia me contar. Parei o carro em frente à casa e saí esbaforido. Subi a viela, abri o portão, nem bati. Entrei direto. — Mãe?! Ouvi a voz dela de longe. — Tô no quarto! Fui subindo as escadas de dois em dois degraus, já com a paciência no limite. Quando entrei no quarto, ela tava sentada na cama, mexendo no celular, de boa. Dei um passo pra dentro, já cobrando: — Cadê a Clara? Minha mãe nem levantou a cabeça. — Boa noite pra vo

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