Sabrina Narrando Assim que a porta fechou e eu ouvi os passos do Cobra indo embora, minha respiração travou. Segurei firme. Não chorei na frente dele. Não chorei na frente de ninguém. Mas assim que me virei, o peso caiu em cima de mim. Sentei na cama e as lágrimas vieram. Pesadas. Rápidas. Sem controle. O medo que eu não pude demonstrar, agora me sufocava. O nó na garganta que eu segurei na frente dele, agora apertava até doer. Senti o colchão afundar ao meu lado. O braço de Tiago veio ao redor do meu corpo, me puxando pra ele. Eu não queria olhar pra ele. Não queria ver a preocupação nos olhos dele. Mas ele me abraçou firme. E a voz dele veio baixa, carregada de certeza: — Eu prometo que ninguém nunca vai tocar em você. Meus olhos se fecharam forte. Ele segurou meu rost

