CAPÍTULO 3

522 Words
Falcão Falcão: o bagulho é o seguinte, vou dar o papo e vai ser uma vez só. Comigo não tem segunda chance. Cadê a p***a do meu dinheiro? - falei dando uma coronhada nele. Fabio: já falei que não tá comigo, Falcão. Acredite em mim! Falcão: tá tirando a cara de bandido como otario? - dei um tapa na cara dele - fala p***a, tu subiu na minha favela pra pegar os bagulho pra vender pra esses viciados do asfalto, fez uma grana alta agora vem dizer que foi roubado? Uma p***a! - falei agarrando na gola da camisa dele. - tu tem 2 horas pra aparecer aqui com meu dinheiro, e não tente me dar volta. Eu conheço toda sua família e faço questão de matar um por um se tu sumir. Ele saiu praticamente correndo da salinha, com a blusa encharcada de sangue. Falcão: aí Rod, da um chego na rua de baixo e quero o dinheiro de todo mundo que tá devendo. Cansei de ser bonzinho nessa p***a, agora vou lembrar eles quem é que manda nessa p***a. Rod: jaé chefia, amanhã dou um chego por lá. Falcão: tranquilo, bate o rádio no kadu pra ele agilizar o baile de amanhã. Sai dali subindo na minha moto e indo pra meu barraco, já tava de cabeça quente com esse bagulho que anda acontecendo no morro. Nego acha que eu tô de bobeira, mas só tô palmiando esses vagabundos. Ainda tinha o bagulho das drogas que is vim lá da Bolívia, e os cana tava em cima. Aqui na Maré eu moro sozinho, mas ainda tem minha irmã de 20 anos que mora aqui no morro junto com minha madrasta e meu pai. Minha mãe eu não cheguei a conhecer, já que ela me deixou bebê com meu pai e meteu o pé daqui, sumindo. Nunca mais tivemos notícias dela. Cheguei em casa tomando um banho e colocando um pra torrar, fiz a mente e fiquei tranquilo olhando o celular. Bati o rádio no deco pra ele trazer uma pizza pra mim, era sexta e amanhã e dia de baile. Tinha que dormir cedo pra resolver uma pa de coisa amanhã. Deco chegou minutos depois, e ele já chegou entrando, dar confiança vagabundo é f**a. Deco: quero nem saber, vou comer também.. - falou colocando a pizza na mesa e abrindo a geladeira - Tem cerveja nessa casa não? Falcão: tô te dando muita confiança, tenho que parar com isso. Deco: tu me ama, que eu sei. Falcão: viaja não, tá doidao? - falei pegando a pizza e o refrigerante e indo pra sala - bora jogar um FIFA. Deco: vou nada, tu rouba pra c*****o. Falcão: tu que é fraco, seu comédia! Passamos quase que a noite ali jogando, batendo um papo maneiro. Deco era meu braço direito e Kadu o esquerdo, os menor era firmeza demais. Mas eu não confiava em ninguém, nem mesmo na minha sombra. Tomei mais um banho gelado e deitei na cama pra pegar no sono, mas tava f**a. Bolei mais um baseado e fiquei na espreita pensando em vários bagulho e logo dormi.
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