PROLOGO
Eitaa
Vem que já é sucesso
Espero que gostem
Não deixem de comentar e voltar.
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Saymon Kampmann
Solto uma respiração pesada diante da cena que meus olho tem o desprazer de ver, a minha nova secretária com o vestido aberto e sem sutiã encostada em minha mesa, com um sorriso sexy nos lábios, ela me olha de cima abaixo esperando alguma reação minha e única que tenho é simplesmente de raiva.
—Saymon.— murmura meu nome tentando fazer uma voz manhosa, reviro os olhos.— Soube que teve uma reunião tensa com sua família hoje, e também, um passarinho me contou que estão te pressionando a arruma uma esposa.—balanço a cabeça descrente de suas palavras.
— Saia da minha sala.— tento falar em um tom calmo.
— Não gosta do que vê? Não acha que eu daria uma bela esposa? — ponho a mão na boca segurando o riso, ela me olha confusa.— Qual é a graça?
— Jamais colocaria meu sobrenome em uma mulher que fica praticamente nua na sala do chefe achando que vai conseguir algo.— ela fica completamente surpresa com as minhas palavras.
— Saymon...
— É senhor Kampmann.— sou firme.
— Eu...eu, só queria ajudar, ouvi que estão botando pressão para...— começo a ri.
— Senhorita Evelyn, em primeiro lugar, ouvir o que não é da sua conta e achar que pode fazer algo sobre, já é motivo suficiente para te demitir, segundo, jamais colocaria meu sobrenome em uma puta.— a vejo engolir seco quando me aproximo.— Vista-se e saia da minha empresa agora, ou além de te por pra fora com as minhas próprias mãos, me certifico que nenhuma empresa contrate uma vagabunda como você que se oferente para seus chefes.—vejo sua face avermelhar de raiva. Ela começa a abotoar os botons do seu vestido.
Caminho até a porta e abro pra ela sair, seu olhar está enfurecido.
— Espero que perca essa maldita presidência!— diz alto e sai pisando fundo da sala, fecho a porta e caminho para a minha mesa, me recosto em minha cadeira de couro escuro e viro ela para a janela enorme de vidro atrás da mesa e olhando a vista do do centro de Berlim
Começo a pensar na reunião familiar que tive ainda pouco onde meu pai e meus irmãos estavam presentes.
Valentino Kampmann, Meu pai quer que eu arranje uma esposa, diz que é dever do primogênito Kampmann ter outro e assim herdar os negócios da família. Pra ser sincero ele disse que sente vergonha de nós três, nos chamou de libertinos que só querem saber de enfiar o p*u em qualquer mulher e nada mais.
Nunca tive um relacionamento, nunca conheci uma mulher que fizesse ter tais pensamentos, tão pouco de casar e construir uma família, tiro meu paletó e minha gravata, arregaço as mangas e me levanto da minha cadeira e caminho para fora do escritório.
Preciso de ar, ficar dentro dessa sala com esses pensamentos vai me deixa louco.
— Saymon.— olho para perto do elevador e vejo meu irmão Max o segundo mais velho.
— Nosso pai foi embora?— entramos no elevador
— Hans levou ele para casa, e com certeza deve está nos amaldiçoando por ter deixando ele levar o Valentino sozinho falando pelos cotovelos que somos prostitutos.— solto uma respiração pesada.
— Isso é culpa minha, nosso pai está furioso por eu não ter aceitado o casamento arranjado que ele queria me dar, sabe que a pressão de casar e ter um herdeiro está sobre mim, Max.— ao chegar no hall caminhamos para fora do elevador.
— Olha porque não arruma alguém e faz um contrato, sei la.— paro no meio do caminho e olho pra ele confuso.
— Casamento por contrato?
—Sim, muitas famílias ricas fazem isso em sigilo, nem papai precisa saber, você firma um contrato com alguém, se casa e mantem as aprecias, depois que ela te der um filho, se divorcia e vive sua vida.—olho desacreditado de suas palavras.
— Max, essa foi a ideia mais absurda que já ouvi você ter, que mulher aceitaria isso? Só se fosse uma interesseira. Não quero esse tipo de mulher, ela seria minha esposa e carregaria não só o nosso sobrenome mas meu herdeiro.
— Irmão, não vejo muita solução pro seu caso que não seja essa. —balanço a cabeça descrente e quando me viro para voltar a andar, algo se choca contra meu peitoral e cai no chão .
— Ai!— foi uma moça, ela se chocou contra mim e caiu no chão, ela parece ter derrubado uma pasta onde tinha diversos currículos
— Se machucou? — me abaixo para ajudar e pegar os papeis.
— Me desculpe senhor, é que eu estou atrasada pra uma entrevista aqui.— a ajudo levantar
—Você é bem desastrada em, deveria olhar melhor por onde anda, e pelo impacto, estava correndo.— a moça me olha com seus olhos esverdeados assustada
—Saymon, não seja i****a, a moça pediu desculpas e disse que estava atrasada pra uma entrevista, seria aqui mesmo?— Max questiona.
— Sim, pra trabalhar na limpeza, sabem em qual andar fica a sala do RH? Eu estou perdida.— o sotaque dessa moça, ela não é alemã.
— Quinto andar sala três, elevador fica nessa direção.— aponta Max.
A moça passa a mão em seu rosto ajeita seu cabelo cumprido e escuro mostrando melhor seu belo rosto e pele morena e faz uma expressão que mostra as suas covinhas. Ela é uma bela moça.
— Obrigada senhores, com licença.— e corre novamente em direção aos elevadores.
— Ela não te reconheceu ou a mim, difícil, quase todo lugar que vamos fica impossível não saberem quem somos. Fora que é uma bela moça e vai trabalhar na limpeza, que desperdício.— murmura meu irmão.
—Todo emprego é digno, não importa qual, mas de fato concordo, a moça é muito bonita e pelo que vi não é alemã.
— Quem sabe isso seja um sinal, ela perece ser uma moça humilde e o melhor, nem sabe quem somos direito e falou com a gente sem puxar nosso saco.— solto uma risada baixa.
—Max, porque não toma conta da sua vida?— ele ri.
— Só estou dizendo que, não custa nada tentar, só parar de ser ogro com as palavras que está tudo certo. —ignoro sua fala e caminho na frente para sair da empresa.
Eu realmente preciso arruma uma esposa que possa me dar um filho!