Capítulo 3
Lorena narrando
— Vai sair? — a voz de Alexandre corta o silêncio da sala, me fazendo parar com a mão na maçaneta.
— Você já chegou. Não precisa se preocupar — respondo sem olhar pra trás.
— Você entrou no meu escritório? Quantas vezes eu já falei que não gosto disso?
Suspiro. Me viro devagar, encarando ele com calma.
— Eu moro aqui também, Alexandre. Se você quer tanto privacidade, pode providenciar um escritório pra mim. Assim não preciso usar o seu.
— Um escritório pra quê? Você nem trabalha! — ele retruca, como se me ofender fosse algum tipo de esporte.
Abro um sorriso. Aquele tipo de sorriso que irrita ele mais do que qualquer grito.
— Seis anos casado comigo e ainda não faz ideia da mulher que tem ao lado. Que pena.
— Eu não quero que você saia — ele diz mais firme agora, tentando se impor.
— Você pode mandar nos seus capangas, no seu negócio sujo, até nos tolos que te admiram. Mas aqui dentro, Alexandre... aqui dentro você é só um homem fraco tentando bancar o chefe. — Sorrio de novo, provocando. — Boa noite, marido.
Fecho a porta atrás de mim antes que ele consiga responder. Se é que teria algo mais inteligente pra dizer.
Eu e Alexandre? Um teatro. Uma encenação para manter aparências. Ele tenta se encaixar no modelo de marido mafioso, daqueles que controlam tudo. Pena que casou com a mulher errada.
Meu império foi erguido bem antes do nosso casamento, e ninguém — além de Carlos — sabe que sou eu quem está por trás. Enquanto Alexandre brincava de ser poderoso, eu crescia na sombra.
Chego no cassino como quem pisa no próprio território. É um dos nossos — ou melhor, um dos meus. Meus olhos logo encontram Juarez, sentado com um copo de whisky na mão. O fiel amigo do meu marido. E uma fonte valiosa demais pra se desperdiçar.
— Boa noite — digo, pousando minha bolsa sobre a mesa e me sentando de frente pra ele.
— Lorena? — ele ergue uma sobrancelha, surpreso. — Que surpresa.
— Precisava te ver.
— Precisava? — ele questiona, desconfiado.
— Digamos que quis relembrar os velhos tempos — respondo com um sorriso carregado de intenção.
— Alexandre está vindo pra cá.
— Perfeito. Um motivo a mais pra a gente sair daqui antes que ele chegue.
— Eu preciso falar com ele. Ele não vai gostar de te ver aqui comigo.
— Imagina ele entrando agora e nos vendo rindo um pro outro? Aposto que chamaria de traição — provoco, cruzando as pernas devagar.
— Lorena, não me mete em problema.
— Dizem que tem um after nos fundos do cassino. — Olho nos olhos dele. — Aposto que ninguém vai dizer uma palavra se sairmos juntos.
— O que você quer?
Aproximo minha mão e coloco sobre a dele.
— Você sabe exatamente o que eu quero. — Ele hesita e pega o celular.
— Ele chegou.
— Melhor ainda. Vamos? — me levanto sem esperar a resposta.
Juarez demora um segundo, mas cede. Sempre cede. Saímos pelos fundos. Há quartos exclusivos para os clientes de elite. Um deles é meu favorito. Assim que entramos, tranco a porta.
— Desliga esse celular. Você sabe que ele vai te ligar sem parar — digo, já tirando meus saltos e indo até o bar. Sirvo duas doses generosas.
— Como você soube que eu estaria aqui?
— Juarez... você ainda pergunta? — entrego o copo e sorrio. — Eu consigo tudo o que eu quero.
— Isso eu sei — ele diz, com aquele olhar que mistura medo e desejo.
— E também estava com saudade. Você vive fugindo de mim.
— E com razão. Se Alexandre descobrir...
— Esquece Alexandre — corto, firme, entregando a taça pra ele. — Me faz esquecer dele essa noite.
Beijo sua boca sem dar espaço pra recusa. E ele corresponde. Sempre corresponde.
Juarez é bonito. Diferente de Alexandre, que até tem charme, mas nenhum brilho. Com Juarez, é diferente. É fogo.
Ele deixa as taças de lado e me vira de costas, os dedos ágeis nos botões do meu vestido. Seu toque é firme, mas cuidadoso. Sente prazer em me despir, em me provocar. Sente medo também, e isso me excita ainda mais.
O vestido escorrega pelas minhas pernas, e eu me viro pra ele com um sorriso de desafio. Abro o zíper da calça dele devagar.
— Você é uma loucura de mulher.
— E é um desperdício que eu não durma na sua cama todas as noites — sussurro antes de beijá-lo novamente.
Essa noite é minha. Como sempre.— Eu empurro ele até o sofá e eu estava sem calcinha, eu me sento em seu colo, colocando uma perna em cada lado, e esfregando a minha b****a em seu p*u, suas mãos passam pelo meu pescoço e eu me ajeito em cima dele encaixando seu p*u dentro de mim, eu começo a rebolar lentamente em cima dele, enquanto ele beijava o meu pescoço, eu começo aumentar o ritmo e ele fecha os olhos mordendo os lábios. Eu começo a sentar em cima dele em um ritmo acelerado, ele me tira de cima dele segurando pelos meus cabelos e me coloca de quatro no centro de mesa, ele agarra na minha cintura encaixando seu p*u grosso dentro da minha i********e e começa a estocar com vontade, eu seguro firme na mesa, gemendo para ele enquanto ele estocava com força dentro de mim. Ele me joga no sofá deitada e coloca as minhas pernas sobre os seus ombros, ele estoca com vontade dentro de mim, enquanto eu mexia em meu c******s.
Eu me ajoelho na sua frente e começo a passar a minha língua pelo seu p*u lentamente, faço movimentos giratórios e ele segura forte em meus cabelos me fazendo engolir seu p*u todo, eu tirava o seu p*u da minha boca e batia punheta com as minhas mãos e depois colocava na minha boca de novo engolindo ele todo e mamando bem gostoso, até que ele goza na minha boca e eu passo a língua pelo seu p*u engolindo todo o g**o dele.
Eu vou até o banheiro e limpo meu rosto e tomo um banho e ele faz isso no outro chuveiro, tinha uma hidro e eu ligo a hidro, colocando a garrafa de vinho e as taças ao lado, ele sai do banheiro e eu estava nua entrando na hidro.
— Preciso ir – ele fala
— Não – eu olho para ele – você já deu um bolo nele, não vai me deixar aqui chupando os dedos né? – ele abre um sorriso e anda em direção a hidro.
Ele entra na hidro e eu volto a sentar em cima dele e entrego a taça de bebida para ele.
— Pergunta o que você quer perguntar – ele fala e eu abro um sorriso.
— Você me conhece – eu olho para ele – o que o Alexandre e meu pai estão aprontando?
— Achei que você sabia disso.
— Você sabe que eles não me contam nada – eu digo aumentando o ritimo em que eu sentava nele – você sabe que preciso de você e eu te agrado muito bem – eu falo levantando a minha b***a e abaixando ela. – mereço se recompensada.
— Seu pai vai passar a chefia da máfia para o Alexandre, na volta do Brasil, você será a primeira dama da máfia oficialmente – eu paraliso e olho para ele – achei que você ficaria feliz.
— Eu sou herdeira oficial dele – eu olho para ele.
— Sim – ele fala – mas quem assume seu marido, imagina você assumindo – ele balança a cabeça rindo e eu olho para ele e abro um sorriso.
— Imagina? – eu falo rindo – mulher assumindo um cargo tão importante.
— Só se Alexandre morrer e seu pai também estiver morto, ai não tem ninguém te obrigando você a casar – ele bebe a taça de vinho – mas te garanto, você não quer isso.
— Não, eu não quero – eu falo para ele – eu prefiro muito mais está aqui com você nessa hidro – ele aperta a minha b***a.