Capítulo 3

1279 Words
Joel narrando: Pela manhã, me levantei e comecei os preparativos para o treinamento dos nossos jovens. Todos eles ficarão aqui, mais especificamente no quarto de Carla, já que o quarto é bem grande e cabe odos eles lá.   São seis horas da manhã, o sol já nasceu e já é hora de acordar.   Cheguei no quarto da Carla e Bati  panelas para acordar os adolescentes preguiçosos. Sei que isso é velho mas fazer o que, eu sou das antigas.   Joel: Bom dia soldados.- bati uma conferência.   Carla: Bom dia uma ova.- todos riem, ela foi a primeira a levantar. Com uma cara de zombie que parece que festejou a noite toda. Joel: Coloquem essas roupas.- joguei uma sacola em cima da cama, consegui roupas do exército para entrar no clima.- E quero todos vocês lá em baixo em meia hora.- Sai de lá e fui organizar as armas para o primeiro treinamento  de tiro. Eu mandei todos eles tomarem um café bem reforçado. Não vou pegar leve com eles.   Depois de quarenta minutos os atrasados chegaram, e eu comecei uma belíssima explicação sobre armas e seus danos.   Indiquei para que todos ficassem em Fila indiana. Vamos treinar no porão que é grande e bem arejado. Lá mandei fazer um campo de treinamento. É bem menor do que um mais equipado. Mas é o que temos para hoje.   Cass: Tá mas porque estamos aqui?.- Pergunta Cassandra com uma cara entediada.   Joel:  Vocês vão começar o primeiro treinamento de tiro.- falei revirando os olhos. Achei que eu tinha deixado isso claro quando estava dando a explicação.   Lucas: E quem vai nos ensinar? O senhor?.- Me perguntou me olhando sério, parecendo não acreditar.   Joel: Não não tenho paciência pra ensinar nada a ninguém.- isso é verdade.   Carla:  Então quem vai nos ensinar ?.- confusão era vista em seu olhar. Quase ri com sua cara de perdida.   Joel: Ele.- Apontei pra um Homem muito bem vestido descendo as escadas. Ele é muito bem treinado, é o melhor que consegui contatar.   Carla: Uauuu. Esse pedaço de m*l caminho?.- Perguntou admirada com a beleza do rapaz, suponho.   Joel:  Mais respeito com o Capitão.- falei a repreendendo-a. Cass: Qual seu nome bonitāo?.- o homem apenas soltou um riso anasalado.   Mike: Podem me chamar de Mike.- se apresentou.  Eu apenas observava. Lucas: Parou de Assanhamento em dona Cassandra. Pude perceber que o Lucas e João ficaram incomodados.  Joel: Respeitem ele . Ele que vai ajudar vocês nas aulas de tiro. Vou deixar ele no comando a partir de agora. Tchau.- Me despedi deles e sai da sala.   Ainda tenho muito trabalho a fazer, agora que temos que proteger a família e a loja que decola cada dia mais, graças a Deus. 2 semanas depois:   Carla narrando:   Já estamos bem treinados, e vamos invadir a rocinha que é rival do morro do alemão. Vamos acabar com a raça daqueles cachorros que querem matar a nossa família.   Nós treinamos que nem uns condenados, papai pegou pesado com a gente. E o mike não dá descanso. As nossas lições sempre foram muito pesadas. Eu estou cansada, mas tenho que ir á academia hoje ainda.  Confesso que eu sei atirar muito bem, mas em luta corporal, eu sou uma negação.  Mas eu ainda me sinto um pouco insegura segurando uma arma na mão. Eu não me sinto muito confortável, mas agora eu tenho que me acostumar com isso. Meu pai disse que não queria me colocar nisso, mas agora que eu entrei, não tem mais volta. Essa é a minha nova realidade.   O João esta bem próximo de mim nessas duas semanas, e eu estou adorando tudo isso. Ele está mais carinhoso e amigo.  Parece até que gosta de mim. Rolou até beijo. Só de pensar meu coração já se acelera. Não é todo dia que a gente consegue beijar o crush.   Flashback :  Eu estava sentada no parapeito e ele sentou perto de mim, eu só queria um tempo sozinha, para digerir tudo isso que está acontecendo em minha vida. João: Oii.- Sorriu ele. Carla: Oi.- retribui o sorriso. João: Sabe faz um bom tempo que eu não vejo meus pais....-Olhou para mim meio triste.   Carla: Vou conversar com meu pai e vou ver se dá para você visitá-los.- olhei para o horizonte.   João: Obrigado carla.-  Olhou para mim sorriu e depois me beijou.   E que beijo bom, meu deus. Ele segurava em minha nuca, e a acariciava.  Mas acho que ele pareceu obrigado a fazer aquilo, Sei lá. Ou foi mais uma forma de agradecimento. O beijo foi bom, mas eu gostaria que fosse diferente.  Hoje é quinta feira, e sexta vamos invadir a rocinha, além de estar muito nervosa e ansiosa. Eu acho que vamos nos sair bem. Minh mão me contou que a rocinha já foi do meu pai, mas alguns anos ele desistiu de tudo, e deu a rocinha para o antigo dono.  Que está com ele até hoje. Minha mãe só não disse o motivo para ele ter devolvido... E eu também não quis saber, hoje estou nervosa com outra coisa. Estávamos todos jantando. Quando iniciei uma conversa.   Carla: Bom...papai será que o João pode ir ver os pais dele amanhã?.- perguntei manhosa.   Joel: Pode, mas tu deve ir junto e leve armas também.- bebeu seu suco.- ah se houver algum tiroteio usem as máscaras para não reconhecerem vocês.- disse despreocupado.  Meu pai está ficando cada vez mais paranoico.  Carla: Okay.- murmurei tentando digerir todas as regras.   Joel: Cassandra e seus pais?.- meu pai perguntou, parecendo se esquecer, do que tinha acontecido.   Cass: Eu moro com a minha avó,  meus pais morreram quando eu era menor mas não sei de que.- falou triste.   Joel: Como era o nome dos seus pais?.- que homem curioso. Cass: Mirelle e willian.- falou de boca cheia.   Meu pai ficou branco na hora. Parecia até que tinha visto um fantasma. Ele deve saber de algo, vou perguntar sobre isso mais tarde.   Cassiano narrando:   Não fiz nada durante de muito importante nessas duas semanas. Pois estou mais preocupado com o meu plano de sequestrar o filho mais novo do homem que matou o meu pai. O filho da p**a vai sofrer as consequências, de ter matado uma pessoa da minha família.   Ele não perde por esperar. Dessa vez irá dar certo, tem que dar. Não posso errar outra vez, e perder outra pessoa.   João narrando:  Hoje consegui passe livre para sair e visitar meus pais, e só consegui isso graças a Deus e a Carla. Chegando lá a porta estava aberta, ou melhor dizendo escancarada.   Estranho. Minha mãe nunca deixa a porta aberta desse jeito. Ela sempre tranca tudo por medo de ser assaltada. Ela sempre teve medo de algo... ou alguém. Carla: Melhor colocarmos a mascara vai que...- seus olhos se arregalaram.- sei lá só acho melhor colocar.- começou falando mas depois se arrependeu e disse outra coisa. João: Okay...- Eu disse meio desconfiado. Colocamos as máscaras pretas, típico.   Não fizemos muito barulho. Minha casa tem dois andares. Rodamos o de baixo e não encontramos ninguém.   João: Mãe, pai?.- gritei tentando chamar a sua atenção.   Ninguém respondia e eu ficava cada vez mais nervoso. O sentimento de que algo r**m havia acontecido me deixava em total alerta.   Carla: Vamos subir. Talvez eles possam estar lá.- disse subindo as escadas, assenti com a cabeça.   Ela saiu primeiro mas logo voltou correndo, não entendi sua reação.   Carla: Acho melhor você não subir, eles não estão aqui...- ela estava ofegante, e muito nervosa. Alguma coisa aconteceu lá.   Ignorei seus protestos e subi mais rápido. Quando parei no pé da porta, meus olhos marejaram.   João: Não acredito...   (continua...)
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