Ayla deu a volta no carro branco, um sedã com bancos em couro claro e aquele cheirinho de novo que dava até orgulho. Ela olhava os detalhes com aquela expressão encantada que misturava curiosidade e leveza. — “Esse aqui… esse eu gostei mesmo,” — ela falou, passando a mão na porta, com aquele jeitinho calmo que só ela tem. — “Então vamos dar uma volta com ele,” — respondi, pegando a chave no bolso e girando com estilo. — “Mas… você vai no volante.” Ela me olhou com aquela sobrancelha arqueada, surpresa: — “Sério? Vai deixar?” — “Confio em você mais do que confio nos meus próprios motoristas,” — brinquei. — “Além do mais, enfermeira tem mão leve, não tem?” Ela riu e pegou a chave da minha mão, os dedos dela roçando nos meus, macios, leves, como tudo nela. Entramos no carro, eu no banc

