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BOX AMORES REAIS

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Os amores reais começam de forma inesperada e surpreendente.Os amores reais começam quando menos se está preparado para eles.Os amores reais arrebatam os corações e tornam os sonhos impossíveis mais fáceis de realizar.Os amores reais não estão apenas no coração. Têm os laços de Sangue como conexão.

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Início
Clara Albuquerque sempre acreditou que a vida era feita de estruturas sólidas. Arquiteta em ascensão em um prestigiado escritório da capital, ela se orgulhava da disciplina que a mantinha no topo de sua carreira e da segurança oferecida pelo noivado com Henrique, um advogado bem-sucedido cuja família influente a acolhera como a nora perfeita. Do lado de fora, Clara parecia ter tudo: estabilidade, promessas de futuro, uma vida cuidadosamente planejada como os edifícios que projetava. Mas por dentro, havia uma inquietude que ela não ousava nomear. Essa inquietude encontra forma numa noite chuvosa, quando o destino — ou talvez o acaso — coloca Rafael Viana em seu caminho. Fotógrafo de rua, dono de um olhar capaz de transformar o banal em arte, Rafael é o oposto de tudo o que Clara representa: desorganizado, impulsivo, livre ao ponto de assustar. Ele não acredita em planos de longo prazo, prefere se perder nas esquinas da cidade em busca de rostos, luzes e momentos que jamais se repetirão. Quando os olhos de Clara se cruzam com os dele pela primeira vez, ela sente uma vibração que nenhuma estrutura planejada poderia sustentar. O primeiro encontro é breve, quase trivial: um clique de câmera, um pedido de desculpas que soa mais como convite, um olhar que não se esquece. Clara tenta afastar a lembrança, convencida de que se tratava apenas de um lapso na sua rotina. Mas a cidade insiste em conspirar. Dias depois, voltam a se esbarrar em uma exposição fotográfica, sem que nenhum dos dois tenha planejado. Ali, Clara descobre que parte das obras expostas eram de Rafael: retratos intensos de pessoas comuns, de lugares negligenciados, de olhares que falavam mais do que palavras. E, sem perceber, ela se vê refletida em cada imagem, como se ele já a tivesse capturado muito antes daquele primeiro clique. O que começa como coincidência transforma-se em conexão inevitável. Clara e Rafael passam a se encontrar pela cidade — cafés escondidos, ruas antigas, feiras noturnas. O tempo que passam juntos é arrebatador, feito de conversas profundas e silêncios confortáveis. Rafael a instiga a olhar além do concreto, além da vida que ela construiu com tanto cuidado. Ele a desafia a enxergar quem ela realmente é, e não apenas quem esperam que ela seja. Mas esse romance nasce proibido. Clara é noiva, e Henrique, embora distante e muitas vezes frio, representa tudo aquilo que sua família sempre sonhou para ela: segurança, status, reconhecimento. Abandonar esse caminho seria não apenas decepcionar aqueles que confiam nela, mas também arriscar a própria estabilidade conquistada a duras penas. E Rafael, com sua vida boêmia, sem garantias, sem futuro claro, parece uma escolha impensável. O coração, no entanto, não entende de conveniências. O amor que nasce entre eles cresce em silêncio, mas com a força de algo que não pode ser contido. Eles se encontram em segredo, experimentando momentos de ternura e intensidade que contrastam com a vida protocolar que Clara leva ao lado do noivo. É doce, é arrebatador — mas é também um fardo de culpa. Clara vive dividida entre dois mundos: o da estrutura sólida que lhe dá segurança e o da paixão que lhe dá vida. O romance se aprofunda, e com ele vêm os obstáculos. Henrique começa a perceber o distanciamento de Clara, e sua desconfiança gera confrontos sutis, mas cada vez mais incisivos. A família dele, atenta, começa a questionar a “distração” da futura nora, pressionando-a a seguir com os preparativos do casamento. Ao mesmo tempo, Rafael enfrenta suas próprias crises: sua carreira como fotógrafo, embora talentosa, é incerta, e ele resiste à ideia de pedir que Clara arrisque tudo por algo tão frágil quanto sua vida de artista. É nesse ponto que surge o maior dilema: o amor que os une é inegável, mas será suficiente para resistir ao peso das convenções, das expectativas e das diferenças de mundo? Clara se vê diante da necessidade de escolher: permanecer no caminho seguro que lhe foi traçado, ou abrir mão de tudo em nome de um sentimento que a transforma por dentro. A cidade, com suas ruas iluminadas, suas sombras e suas esquinas secretas, torna-se cenário e metáfora desse amor. Nela, Clara e Rafael encontram tanto o refúgio de sua paixão proibida quanto os obstáculos que os perseguem. Cada rua representa uma escolha, cada esquina, uma dúvida, cada luz, uma promessa. No clímax da história, um acontecimento inesperado acelera a necessidade de decisão. Talvez seja a descoberta de Henrique, talvez seja uma proposta irrecusável de trabalho que levaria Clara para longe — ou até mesmo uma exposição internacional que finalmente daria a Rafael a visibilidade que sempre sonhou. Seja como for, ambos se veem diante da urgência de assumir quem são e o que querem, mesmo que isso signifique enfrentar perdas dolorosas. “Entre a Cidade e o Infinito” é mais do que uma história de amor proibido: é um mergulho na luta entre o dever e o desejo, entre o que se espera de nós e o que o coração insiste em pedir. É sobre a coragem de se perder para se encontrar, sobre a beleza de amar mesmo quando o mundo parece dizer não. No fim, o romance deixa uma mensagem universal: algumas paixões são como a própria cidade — intensas, caóticas, impossíveis de controlar. Mas é justamente nessa imperfeição que se encontra a verdadeira eternidade.

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