Capítulo 3: O Desejo Irrefreável

1301 Words
Capítulo 3: O Desejo Irrefreável Marco estava perdendo o controle, e ele sabia disso. O perfume de Thainá, misturado com o frescor da água que ainda secava em sua pele, era uma armadilha tentadora demais. O calor do corpo dela, tão perto do seu, somado ao jeito provocante como mordia de leve o lábio inferior enquanto desviava o olhar, fazia algo primitivo despertar dentro dele. Ele não se lembra da última vez que sentiu um desejo tão intenso. Ela era jovem, linda, e exalava uma sensualidade que parecia involuntária, o que o enlouquecia ainda mais. Mesmo sabendo que no jardim estavam Isabel, Ernesto e tantos outros, Marco não conseguia pensar em outra coisa a não ser naquele momento, naquele desejo. Seu olhar desceu para os lábios dela, tão próximos, tão convidativos. Quando ela finalmente ergueu os olhos para ele, havia algo ali uma mistura de provocação e curiosidade que o fez tomar uma decisão. Sem pensar, Marco segurou a mão dela, firme, mas sem machucar, e a puxou. — Vem comigo. — ele disse, a voz grave e carregada de uma determinação que não permitia resistência. Ela o seguiu sem dizer uma palavra, talvez por curiosidade, talvez por pura rendição do momento. Marco abriu a primeira porta que encontrou, um pequeno escritório e os dois entram. Ele fechou a porta atrás de si com um clique auditivo, acendeu a luz e virou-se para ela com um olhar faminto. — Você me deixa louco, sabia? — Ele murmurou antes de agir. Sem esperar resposta, ele a agarrou pela nuca, enroscando os dedos nos cabelos ondulados e molhados. Seus lábios encontraram os dela em um beijo que era tudo menos gentil. Era intenso, cheio de desejo reprimido, como se ele quisesse marcá-la, fazê-la sentir exatamente o que estava passando dentro dele. Thainá retribuiu, inicialmente surpresa, mas logo entregando-se àquele turbilhão.Marco aprofundou o beijo, saboreando cada segundo como se fosse um homem faminto, perdido há anos. Ele desceu para o pescoço dela, chupando e mordiscando a pele macia enquanto ouvia suspiros dela que o deixavam ainda mais insano. Sua mão livre explorava aquele corpo jovem e escultural. A curva da cintura, os quadris, e a pele ainda úmida e quente sob seus dedos. Era tudo como ele imaginava, não, era ainda melhor. Apertando o bumbum durinho e carnudo. Marco sentia a pulsação dela acelerar sob seu toque, e isso apenas alimentava seu desejo de tê-la completamente. — Você sabe o que está fazendo comigo, não sabe? - ele perguntou entre beijos e mordidas no pescoço dela, sua voz rouca e cheia de desejo. Thainá não respondeu, mas o jeito como os dedos dela cravaram levemente em seus ombros era resposta suficiente. Marco não conseguia mais pensar em nada além do corpo de Thainá colado ao seu. A forma como ela se entregava ao momento o fazia esquecer de qualquer consequência. Ali, naquele escritório, nada mais importava além dos dois. A mão dele continuava percorrendo o corpo dela, explorando cada curva com avidez, como se quisesse memorizar cada detalhe. Seus dedos desligavam pelas costas de Thainá, sentindo a textura macia da pele até alcançar a base de seu biquíni. Ele puxou o tecido com delicadeza, mas com a firmeza de quem sabia exatamente o que queria. Ela arqueou o corpo, pressionando-se contra ele, e isso era a confirmação que Marco precisava para continuar. Seus lábios voltaram para os dela, famintos, enquanto ele a empurrava suavemente contra a parede, prendendo-a entre seu corpo quente e sólido e a superfície fria. Os gemidos de Thainá misturavam-se ao som de seus beijos. Marco sentiu seus dedos puxarem os fios de cabelo dele, enquanto o calor entre os dois aumentava. Ele desceu os lábios novamente pelo pescoço dela, deslizando até o ombro, deixando uma trilha de beijos e mordidas suaves. Sua mão livre segurava firmemente o quadril dela, puxando-o contra si. O contato do corpo dela, tão jovem e provocante, fazia cada centímetro dele arder em desejo. — Você tem ideia do que está fazendo comigo? — Ele murmurou, a voz rouca, enquanto deslizava os lábios pelo ombro dela. — E você? — ela respondeu, ofegante, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e desafio. Marco riu baixo, aquele riso que carregava perigo e intenção. Ele adorava o jeito como ela se entregava, mas ainda assim mantinha um toque de controle que o desafiava. O ambiente parecia cada vez menor, mais quente, enquanto os dois continuavam se provocando e se explorando, esquecendo completamente de onde estavam e de quem poderia perceber a ausência deles. Marco sentiu o momento mudar no instante em que Thainá assumiu o controle. Enquanto ele explorava com a intensidade de um homem que não podia mais esperar, ela, com um movimento rápido e confiante, o empurrou levemente para trás, obrigando-o a soltar o corpo dela. Seus olhos encontraram os dele, e um sorriso provocante surgiu em seus lábios. Marco não esperava por isso, ele estava acostumado a ser aquele que comandava, mas Thainá parecia determinada a desafiá-lo. — Achou que só você podia liderar, Marco? — ela perguntou, a voz baixa e carregada de provocação, enquanto deslizava os dedos pelos cabelos molhados. Antes que ele pudesse responder, ela se aproximou novamente, segurando seu rosto com as duas mãos e puxando-o para outro beijo, dessa vez lento e carregado de intenções. As unhas dela desceram pelos ombros fortes dele, deixando um rastro de arrepios que o fizeram fechar os olhos por um momento. Então, sem avisou, ela empurrou Marco para a poltrona de couro que estava no canto do escritório. Ele caiu sentado, surpreso e ao mesmo tempo encantado com a ousadia dela. Thainá se posicionou na frente dele, segurando o olhar dele com a mesma intensidade que ele costumava impor. — Você acha que consegue me deixar nervosa? — ela murmurou, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido, o calor do hálito dela fazendo cada músculo de Marco se retesar. — Eu acho que é você quem está fora de controle agora. Marco riu um riso grave que transbordava admiração. — Você é perigosa, sabia? — Só se você deixar. — ela devolveu, usando as mesmas palavras que ele disseram antes, o que o fez arquear de surpresa e desejo. Thainá subiu em seu colo, os joelhos apoiados de cada lado dele, e pressionou seu corpo contra o dele com um movimento que o fez soltar um suspiro baixo e rouco. Ela deslizou os dedos pelo peito dele, seguindo as linhas musculosas até o abdômen, enquanto seus lábios traçavam um caminho lento pela linha do maxilar dele, provocando cada centímetro. Marco sentiu o valor aumentar, o controle que sempre foi seu maior aliado escapando completamente de suas mãos. Ela o surpreendia a cada movimento, a cada toque. O jeito como ela se moviam era quase artístico, uma combinação perfeita de inocência provocante e ousadia selvagem. — Você vai me deixar louco. — ele sussurrou, segurando firmemente os quadris dela, como se aquilo pudesse mantê-lo ancorado em meio à tempestade que ela estava criando. — Essa é a ideia. — ela respondeu, com um sorriso malicioso, antes de capturar os lábios dele novamente. --- Thainá nunca tinha imaginado que acabaria naquela situação, mas ali estava ela, sentada no colo de Marco Lopes, o homem que exalava poder e desejo em cada gesto. A tensão entre eles era quase palpável, e a sensação de estar no controle pela primeira vez com alguém tão imponente a deixava ainda mais ousada. Ela sentiu as mãos firmes dele segurarem seus quadris, os dedos pressionando a pele nua de forma possessiva. Cada toque fazia seu corpo responder de maneira quase automática, como se ela estivesse sendo guiada por uma força desconhecida. Quando desceu os lábios pelo pescoço dele, sentiu o corpo de Marco estremecer levemente, e aquilo a deixou mais confiante.
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