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A mãe do meu melhor amigo

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Blurb

O que diria toda vez que olhasse nos olhos da mulher que ama? O que faria se não pudesse gritar para o mundo as palavras que tanto o persegue? Olharia para ela e tentaria exprimir seus sentimentos pela íris amarronzada, ou choraria em silencio depois de tê-la consigo?

Nem todas as palavras do mundo podem explicar a historia de Carter. Um jovem de temperamento forte com olhos cor de Bourbon e cabelos da cor de fogo.

"Aquela mulher...Que mulher!"

Não qualquer uma, mas sim aquela que lhe deu seu corpo, sem pedir em troca seu coração. m*l sabia ela que o teria em suas mãos.

"Como pude? Como pude?"

Se perguntaria milhões de vezes. mas não haveria resposta para tal pergunta. Nenhum corpo se encaixava ao seu feito o dela. Nenhuma noite de amor se compararia as que ele teve com ela. Jamais em sua vida adentrou em uma mulher que o dominasse daquela maneira.

Jamais imaginou que se apaixonaria pela mãe de seu melhor amigo.

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Prologo: O clube dos homens e os olhos puros
Parte 1 Os homens eram como montes e mais montes de notas sendo jogados aos seus pés. Era isso que ela pensava, quando passava os pelos do pincel em seu rosto, mascarando as lágrimas que haviam descido aos montes por seu rosto. Ninguém se importava com as lágrimas de uma cantora de boate, contato que sorrisse falsamente. Estivesse aos cacos dentro de si, mas por fora deveria carregar o vestido de pérolas que cobriam os seus sëios e avantajavam as suas curvas. Uma cantora de que chorava não servia de nada para homens que estavam dispostos a vê-la nua. Deveria sorrir, esquecer que o seu filho dormia nos fundos do camarim, amarrotado num armário de roupas velhas. Amelia Flores, chamada de Roseta pelo locutor, tinha o sorriso mais falso do mundo, mais brilhante, mais sedutor, e uma infelicidade genuinamente escondida dentro de si. Os seus olhos eram grandes, sedutores e penetrantes, um verde e um marrom claro, havia herdado isso da sua avó, um homem tão frio quanto o próprio inverno, o que diria ele se visse Amélia vestida daquela forma, agradando homens que nem se lembrava do nome? Agradecia a Deus e aos Santos por seus avós já estarem mortos, sem ao menos ter visto a tragédia que fora sua vida. Um filho de dois anos, sem pai, lágrimas escondidas por inúmeras camadas de maquiagem, sorrisos falsos e dinheiro em troca de cantar para homens com tão pouca roupa. Eram tantos militares, com roupas ainda do exército, chapéus em cima da mesa, ao lado de cinzeiros e copos de gim. Olhou por entre as cortinas, o clube estava cheio, com mulheres usando sutiãs que escondiam apenas os mamilõs, em formato de corações, servindo litros e mais litros de bebida em bandejas prateadas, com os homens de boa família passando a mão por seus corpos, e elas retribuam com sorrisos falsos. Voltou para parte de trás da cortina, escondendo-se de algo que ela nem ao menos sabia o que era, voltou para o corredor ao lado do palco, olhou-se no espelho, os seus longos cabelos estavam soltos, formando ondas que iam até os seus quadris. Usava uma tiara que mais se assemelhava a num véu que caia por trás da sua cabeça, com contas e mais contas de pérolas falsas. Grandes brincos nas suas orelhas, que caiam por seus ombros, um batom vermelho que evidenciava cada vez mais a grossura deles, o colã que vestira, torneava as suas curvas, com seus seiõs cada vez mais exprimidos, havia parado de amamentar a pouco tempo, a roupa era incrustada de pérolas, com luvas brancas, e anéis por cima delas. Era difícil de respirar com aquilo, mais difícil ainda cantar, mas Amélia já estava acostumada com tal coisa. Traga o dinheiro deles, Roseta, traga tudo que esses militares tem nos bolsos. — Ouvia a voz do dono da boate falar no seu ouvido, mesmo sabendo que ele estava longe. Respirou fundo, deixando os seus sentimentos e devaneios longe de si, naquele momento ela não era Amelia Flores, mãe do pequeno Eduardo, era Roseta, a mulher de olhos místicos que hipnotizava os homens. Caminhou até o meio do palco, com as cortinas fechadas, havia apenas um microfone esperando por ela, imaginaria que o mar de olhos a devorando na plateia não passariam de incontáveis cédulas voando na sua direção. Ouviu o locutor dar duas batidas no microfone, e em seguida falar para plateia. — Agora, a mais esperada da noite! Aquela cujo os olhos despertam os mais promíscuos dos pensamentos! Aquela com a voz que ecoa por nossos corações e com o corpo que ensandece nossa mente. Preparem-se cavalheiros, segurem as suas notas de dinheiro, para a dama dona das nossas libertinagens... ergam os aplausos para ela, Roseta! Os aplausos realmente surgiram quando a cortina abriu-se, juntamente com o sorriso nos lábios de Amélia. Segurando o microfone com uma das mãos, encarava fixamente todos que estavam ali, não deixava sequer um único militar sem ter sido fisgado por sua presença. Alguns dos rostos eram conhecidos, incontáveis noites com os mesmos rostos ali, sentados numa cadeira, fumando charutos mais caros do que as notas que atiram para o palco. A música que Amélia, Roseta, cantava era sedutoramente triste, contava a triste história de uma mulher que havia encontrado o marido com outra, e tirado a vida de ambos. Mas ela era tão sedutora, com o som do violão e dos tambores, atirava-se para todos os lados, com os homens aos pés do palco, atirando notas para ela, se digladiando para tocar as pernas da cantora. Mas um es especial chamara a atenção de Amélia, era um senhor, deveria ter muito mais de 50 anos, tinha cabelos grisalhos, usava terno, que aparentava ser tão caro quanto o charuto que fumava. Ele não exibia reações, apenas admirava a cantora, com sua trágica canção sedutora. Encaravam-se, com a canção chegando ao seu ápice, uma lagrima solitária caía de um dos olhos de Amélia, ela desceu do palco, levando o microfone consigo, passando por entre as mesas, bebericando dos copos dos homens, roubando um trago do que fumavam, tocando-lhes os cabelos, como se sentisse tudo que a canção falava. “Encantava-me com diamantes e a ela com teu corpo” — Cantou com tanta convicção no que dizia que seu corpo se arrepiou, era como se a canção passasse por ele antes mesmo de sair por seus lábios. Voltou lentamente para o palco, durante o ato final da música, o momento em que mais usaria a sua voz. As palmas e assovios já ecoavam, notas e mais notas voavam na direção de Amélia, mas jovem não conseguia tirar os olhos do homem grisalho e misterioso da plateia. “Assim como as balas, nada mais vai me tirar de seu coração” —Dizia a última frase da canção. De volta ao centro do palco, com os tambores rompendo e as cordas do violão bailando dolorosamente. As cortinas se fecharam, e os gritos ecoaram, chamando o nome da cantora, estridentes por toda a boate. Voltou para o camarim, correndo dos aplausos, saindo de Roseta e voltando para Amelia. Voltando para si mesma, e vendo o rosto de preocupação de uma das dançarinas, enquanto outra segurava Eduardo nos braços. — O que aconteceu? — Ele está com um pouco de febre, acordou aos prantos procurando por você. Ela arrancou o enfeite de sua cabeça, atirando-o em cima da mesa do camarim e indo em direção ao filho, ainda tão pequeno e choroso. Segurou-o nos braços, tentando entender o que de fato ele estava sentindo, ele estava suando, e a febre parecia estar diminuindo, mas ainda chorava. — Estou aqui, meu querido... mamãe está aqui! — Envolvia o garotinho cada vez mais em seu colo, encolhia-se no chão junto a ele, segurando as lágrimas, devia se mostrar forte diante do pequeno Eduardo. — Amelia, é seu dia de sorte! Tino, era o nome do dono da boate, um velho que usava dentes de ouro e anéis grandes demais nos dedos. — Que diabos está fazendo no chão? — Meu filho! Não está vendo! Ainda está com febre! Disse a dois dias que devia ter levado ele ao hospital! — Tem algo mais importante do que isso agora. — Algo mais importante do que meu filho? — disse se levantando, uma das garotas foi até o menino no chão, para não o deixar sozinho. — Não tem dinheiro no mundo que seja mais importante do que... — Tino levantou a mão, cruzando o ar em direção a face da jovem, acertando-a com as costas dos dedos, deixando a marca perfeita de seu anel na pele parda de Amelia. Não ia chorar! Não ia dar esse gosto ao filho da putã do Tino. Respirou fundo mais uma vez, engolindo o choro, a raiva e a vontade de voltar para ele aquele tapa. — Acho bom saber o seu lugar! Os aplausos subiram sua cabeça? — ele se aproximou dela, indo com uma das mãos em direção ao pescoço dela, pressionando-a contra a mesa de maquiagem. — Eu mando aqui! Eu mando e você obedece! Entendeu? Ela se imaginava fazendo coisas terríveis com Tino, mas não poderia por aquilo para fora, engoliu os sentimentos mais uma vez e apenas assentiu. O homem sorriu, afastou-se, ajeitando os cabelos de Amelia e limpando a garganta. — Camarim 3. — Disse fungando. — É melhor passar uma camada de maquiagem no rosto e não se esqueça de sorrir. Sentiu um frio na barriga, pensou que se voltasse a pegar Eduardo no colo, não conseguiria deixa-lo novamente. As lagrimas queriam vir, doía tanto segura-las. — Por favor, fiquem com ele até eu voltar. Se a febre piorar, mande alguém levar bebidas ao camarim. Olhou-se no espelho, realmente havia ficado a marca do anel em sua bochecha. Passou um pouco de maquiagem, mesmo sabendo que o local continuaria elevado por conta do impacto. Não levou os olhos para o filho, que chamava por ela no colo de outra, saiu dali o mais rápido que pode. Caminhou pelo corredor que dividia os camarins, como eram chamados os quartos em que os clientes pagavam por serviços a mais. Ajeitava os cabelos, que por sorte não haviam se desgrenhado no tapa. Não bateu na porta, adentrou com um sorriso falsamente desenhado em seus lábios, mas o mesmo se desfez quando encarou de frente o desconhecido da plateia. — Alguém já te disse que sua voz é a coisa mais linda feita pela natureza? Não esperava aquele elogio, muito menos que o homem fosse se aproximar de si, e tocar justamente no lado machucado do rosto. — Por que seus lábios sorriem se seus olhos estão tristes? — Perguntou levando o cabelo dela para trás da orelha. — Qual o seu verdadeiro nome? — O que quer? Por que está me fazendo tantas perguntas sem sentido? O que quer é meu corpo. Ele sorriu, beijou a face dela, sabendo que os olhos heterocromáticos dela estavam prestes a chover. — Te vi tantas vezes naquele palco, mas nunca notei tanta tristeza quanto hoje. O que te fez ficar assim? Quer deixar este lugar, Amelia? O coração da jovem estremeceu. — Sabe meu nome? Ele sorriu novamente. — Sei de tantas coisas... sei que tem um filho de dois anos, que veio parar aqui por que queria cantar, e agora não tem onde ir, não tem outro lugar parar ficar com seu filho. Tinha 16 anos quando o teve, não é mesmo? — Quem é você. — Um homem arduamente apaixonado por você. Quer deixar esse lugar, Amelia? Rubens Montenegro, que pouco havia visto Amélia, mas muito admirado. Em seu canto, dando rios de dinheiro para admirar aqueles grandes olhos distintos. Como poderia ter se apaixonado por uma mulher apenas avistando suas curvas dançando pelo salão. Agora, diante dela, tinha certeza de que não era um devaneio, aquela cantora burlesca havia realmente conquistado seu coração. — Por favor. Me dê a honra de ser minha mulher, e de conquistá-la assim como sua beleza me conquistou! Era loucura, uma proposta louca dita por um louco. E a resposta para aquilo era indubitavelmente sim. ... 1958 Carter levantou os olhos, as vezes se sentia confortável olhando para o chão, assim evitava entrar em confusões por conta da cor de seu cabelo. O chamavam de demônio dos cabelos vermelhos, e ele sabia muito bem como calar a boca de quem lhe provocava. Tinha que deixar o passado para trás, mesmo tento 14 anos sabia disso, havia deixado sua cidade natal nos fundos de uma caminhonete velha, abraçado com sua irmã mais nova, com frio e com medo, com seus pais carregando olhos preocupados em sua direção. Por falar em olhos, os de Amelia sempre lhe chamavam atenção. Ela era patroa de sua mãe, tinha uma casa tão grande que demorou mais de dois dias para ver todos os quartos. Ajudava sua mãe, a governanta da casa, o tempo todo se pudesse, mas era repreendido pela senhora sempre que o avistava limpando algo dentro da casa. — O que está fazendo garoto? Ela limpou a sujeira do seu rosto e sorriu. — Não quero te ver trabalhando! Você é apenas uma criança! É melhor que brinque com o Eduardo na piscina! — Desculpe, senhora. Amelia não estava em seus melhores dias, havia feito um mês desde que seu marido, Rubens Montenegro havia falecido. Ao menos ela não carregava mais olheiras debaixo dos olhos, e voltara a cantar em pequenos eventos sociais. Mas não era a mesma mulher, seu sorriso morrera juntamente com o marido. — Não precisa ajudar sua mãe, tem outros empregados na casa. — Nem espantar os fotógrafos da rua? Ela segurou o queixo dele com uma das mãos, encarando-o mais uma vez, sabendo o que aquilo causava no garoto. Em seguida beijou o alto da cabeça do menino, acariciando os cabelos ruivos. — Vamos dizer que você é meu convidado enquanto estiver nesta casa! Agora, tome um banho e vá brincar com o Eduardo. ... 1968 Ele ainda se lembrava da bondade de Amelia Montenegro para consigo. Mas nem só de bondade de vive o ser humano, vive-se mais de dificuldade. E os dez anos que se seguiram na vida do “demônio de cabelos vermelhos” foram os piores de sua vida. Ao menos ele tinha um trabalho honesto, um faz tudo, teve que aprender a se virar depois que seu pai fora parar na cadeia. Ao menos um teto e trabalhos constantes ele tinha. Era o verão de 68, as pessoas falavam sobre a lua, as estrelas e os outros planetas, mas Carter, o jovem Carter, só pensava em como levaria sua casa nas costas, deveria ser homem, deveria ser direito, deveria ser o pilar. Por sorte os trabalhos não paravam de surgir. Naquela manhã, fazia sol, estava descomunalmente quente, ele podava um arbusto ao lado da piscina, um som calmo tocava no radio, algo que lembrava mambo, teve que tirar a camisa para terminar o serviço, pois estava muito desconfortável. De longe, a dona da casa, uma senhora rica, esposa de um desembargador, o admirava, era uma senhora com seus 45/50 anos, cabelos na altura do pescoço, pintados, para esconder os fios brancos que começavam a surgir, e ela não estava sozinha, haviam duas amigas ali, também olhando para Carter. — Ora, Carter! Dê um tempo para as plantas! Gosta de coquetéis? Levantou-se, com um copo na mão, dando uma volta na piscina. — Obrigada, dona Olga. — Quando o Francisco volta para a cidade, Olga? — Perguntou uma das amigas dela. — Na segunda. — A mulher pegou um lenço e começou a secar as gotas de suor que caiam pelo peitoral de Carter. — Temos tempo de sobra, não é mesmo querido? Carter sabia que numa situação daquelas o melhor a fazer era sorrir. Não havia sido a primeira nem a última vez em que Olga havia deixado claro a vontade de leva-lo para cama. E as convidadas dela não ficavam atrás disso. — Você deveria trabalhar no clube de dança, faria o maior sucesso! — Disse uma das senhoras, fumando cigarro numa piteira longa. — Posso leva-lo ao clube comigo! Pagarei por isso é claro. Carter se sentiu desconcertado, principalmente quando Olga passou as mãos por cima dos ombros dele, apertando-os, ele a encarou, notando que a senhora não estava nem um pouco desconfortável em fazer aquilo. — Não posso, Dona Olga... a senhora sabe. — Ah! Essa juventude! Deveria aproveitar mais e mais! Passa tão rapido! Olhe para você, tão bonito, tão charmoso, mesmo com esses cabelos crescidos. — Sabe que tenho outras coisas para fazer aqui na cidade, tenho minha mãe, minha irmã... — E você sabe o que eu quero... Ele sorriu, limpou a garganta e se levantou, caminhando em direção a parte de dentro da casa, adentrou pela cozinha, se lembrando da primeira vez que jogou Olga por entre os balcões, beijando-a embaraçadamente, passando de seus lábios para seu pescoço, com uma das mãos segurando a cintura dela e a outra caminhando por entre suas pernas. Aquele dia fora levemente diferente. É claro que a mulher não ia atira-lo em cima dos balcões, não com as portas francesas da cozinha abertas em direção a piscina. Mas, a mulher não o deixou ir mais longe do que o corredor diante da escada para o segundo andar. O puxou para si, tocando os lábios dele com os seus, o cheiro do suor na pele do jovem, deixava Olga cada vez mais exultante, pronta para atirar-se em cima dele, mas não queria esperar que subissem a escada, deveria ser ali, a casa estava vazia, nenhum dos empregados a incomodaria, disso ela tinha certeza. Carter carregou-a, pressionando o corpo dela contra a parede, subindo as mãos por suas coxas, sentindo a umidade descendo pela pele dela, sabia que a libido de Olga estava muito mais do que transbordante, era evidente, em seus olhos, em seu corpo, nos líquidos que escorriam de si. Carter também carregava consigo uma rijeza, invejável, a juventude de fato trazia consigo mais entusiasmo, talvez fosse por isso que Olga procurasse no jovem jardineiro algo que não encontrava em seu marido. O toque de ambas as peles, a deixava cada vez mais arrepiada, seus cabelos estavam sendo puxados, e mesmo com o pouco espaço era bom, talvez não precisassem mais do que o simples corredor vazio, para pôr para fora toda a ânsia que sentiam. Aos poucos o jovem ia subindo uma das mãos, já que a outra estava ocupada no meio das pernas dela, ia em direção aos s***s deliciando-se, arrastando a parte de cima do biquini para o lado, descendo os lábios até os seiõs, beijando-os deliciosamente. Os movimentos eram tão intensos, ele balançava os dedos dentro dela com uma agilidade invejável. Preparava-se para penêtrar profundamente. Parar, naquele momento, estava longe de ser uma opção. Pelo contrário, queria continuar, gostava daquilo. Gostava da sensação de estar dentro dela, cada vez mais fundo, gostava de ouvir o suplicar de sua voz ao pé de seus ouvidos, delirante, cada vez mais excitante, suplicando por mais, regozijando-se, queria devora-la de todos os jeitos possíveis. Poderia leva-la para os degraus da escada, possui-la por entre os carpetes e pisos de mármore, mas ali estava bom. Pressionando seu corpo contra o dela, segurando-a junto a parede, impulsionando, ou melhor dizendo, conduzindo o corpo dela para um prazer inimaginável. Aquilo era bom. Carter sentia-se no céu toda vez que estava dentro de uma mulher, sentindo o prazer que poderia causar a elas, sem distinção. Mesmo assim ele precisava se controlar, julgava que o primeiro clímax a ser sentido deveria ser o dela, ou de qualquer mulher que estivesse em seu lugar. Apenas os gemidos eram para Carter um triunfo, o orgasmo seria mais um troféu em sua sala quase interminável. E ela estava chegando perto, ele sabia, a controlava, aquele era o único momento em que um homem poderia controlar uma mulher. Era como se cárter fosse o maestro de uma orquestra, cujo os violinos eram substituídos por gemidos, os tambores pelos suspiros e o solo, pelo maior dos prazeres. O gõzo.

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