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Cores iluminadas

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Ela era fogo, ele era o gelo.

Ela era a noite, ele era o dia.

Ela era as sombras, ele era a luz.

Mas é como dizem, os opostos se atraem e eles estavam mais do que simplesmente atraídos.

Os opostos estão destinados a ficarem juntos.

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Prologue Genebra, França XII É fácil apontar o dedo para alguém e julgá-lo apenas pelo fato de não concordar com as escolhas dele. Ainda mais fácil quando você possui uma opinião formada em seu conceito e ninguém pode ou consegue fazê-lo mudar de ideia. As pessoas possuem a capacidade mais c***l de sempre seguirem as aparências e se esquecerem da honra, principalmente a honra em amar. Amor é um sentimento extremamente forte. Às vezes não entendemos o que significa, mas somente a sua palavra escrita em um simples pedaço de papel possui uma força inimaginável. E havia aquele casal. Eles não eram como Romeu e Julieta, eles não eram ingênuos e nem imaturos. Eles eram pessoas centradas e inteligentes e mesmo assim o amor os encontrou, mas da maneira mais errada possível. Aquele casal de mundos tão diferentes, possuíam um amor impossível por todos os motivos racionais que existem e já existiram neste planeta, mas como citado antes, o amor tem um poder enorme sob as pessoas, e é mais forte ainda quando os dois querem um ao outro na mesma intensidade. Eles então se encontravam escondidos e isso dera certo nos primeiros meses. Ela contava os segundos para revê-lo e ele contava os milésimos de segundos para poder vê-la no dia seguinte. Era como uma droga, eles precisavam um do outro, como se um não vivessem sem o outro e somente o fato de que eles não poderiam ficar juntos os matava aos poucos por dentro. Ela era a rainha Safira Frangipane de Genebra e ele Peter Raul o pintor da família real. Safira fora prometida para o rei Harold Constatinova II e esposou-se com ele naquele mesmo ano. Ela não o amava e ele muito menos sentia algum afeto por ela, mas para a honra de Genebra eles tiveram que unir as duas famílias mais poderosas da redondeza. Entretanto o rei e a rainha não dormiam no mesmo aposento. A garota jamais tivera qualquer contato íntimo com o rei, mas ela sabia que mais cedo ou mais tarde eles seriam obrigados à ter filhos, o bem mais precioso da realeza, os herdeiros. E foi naquele mesmo mês que o pintor fora convocado pela primeira vez para pintar o retrato do novo casal real. As pessoas falavam sobre Peter. Sobre a sua delicadeza e profissionalismo em que ele tinha ao pintar qualquer uma de suas obras. Então devido a sua fama o rei o escolheu e consequentemente o rapaz fora o favorito para tal mandato. Era uma manhã ensolarada e os pássaros cantavam alegremente. O rei, a rainha e seus servos aguardavam a chegada de Peter Raul. O casal real estava sentado em seus tronos e fora quando ele entrou no grande salão do palácio. A garota jamais se esqueceria da primeira vez que o viu e ele também. Foi como se tudo fizesse sentido. Todas as vezes que eles se sentiram incompletos e sozinhos, era pelo fato de que ambos não haviam encontrado um ao outro. E depois do encanto que Safira tivera pelo jovem rapaz pintor ela sempre conseguia um jeito dele retornar ao palácio. Simplesmente para admirá-lo ao pintar. Ela o convocava para pintar quadros de seu jardim, dos salões, do céu acima do palácio, qualquer coisa somente para revê-lo. Até o dia em que eles estavam a sós ao lago e ela o beijara, e foi à partir daquele momento que aquela história jamais teria um fim. O amor havia os pego para nunca mais libertá-los. E então eles se encontraram escondidos... ...Até que houve o conflito. O rei descobrira a traição da rainha e mandara os seus cavaleiros caçar e matar o pintor Peter Raul. Safira fora trancada no quarto mais alto da torre no mesmo dia em que o amor de sua vida seria executado, queimado vivo em frente à todos moradores de Genebra. Safira então conseguira fugir quando sua ama entrara em seu quarto para banhá-la e em um modo totalmente imprudente ela subiu em uma carruagem e mesmo que não soubesse como ou o que estava fazendo ela conduzira os cavalos até o local onde Peter seria morto. E Safira conseguiu achá-los na aldeia do povo de Genebra. Seus olhos esverdeados caíram onde Peter estava amarrado, em um pedaço de tronco do que já fora uma árvore, e havia várias pessoas ao redor para assistir a execução. Todos achando que ele seria morto por praticar bruxaria. Os olhos dela encheram-se de lágrimas ao ver o motivo de sua vida prestes a morrer por um capricho dela mesma, pois se ela tivesse sido a boa rainha que deveria ter sido nada daquilo estaria acontecendo naquele momento. Então ela viu o rei ditando a sua ordem e mandando o seu cavaleiro completar a próxima ação, ela viu como se fosse em câmera lenta quando o homem que continha uma tocha na mão se aproximou de Peter, seu Peter. Ela não veria ele morrer, não sem fazer nada. A rainha passou rapidamente por entre as pessoas empurrando-as, seu vestido parecendo pesar toneladas em seu corpo e a barra arrastando no chão sujo. Ela correu e gritou um "não" estridente, mas antes que pudesse fazer algo ela sentiu a lâmina de uma espada perfurar em seu peito. Peter gritara o nome de Safira e lágrimas escorreram pelo seu rosto enquanto ela se ajoelhava no chão. O rei retirou a espada que apunhalou em sua rainha e sem nenhum remorso ele se virou para o cavaleiro que o olhava com os olhos arregalados como todos os outros ao redor que assistiam a cena. "Queime-o" — dissera o rei e o cavaleiro se direcionou até Peter. O rapaz olhou para Safira e no mesmo momento ela o olhou tentando buscar ar entre os seus pulmões, o sangue manchando de vermelho o seu vestido branco. "Eu amo-te" — Peter sussurrou para ela, as lágrimas manchando o rosto pálido do rapaz. "Eu amo-te" — ela dissera para ele com o seu último suspiro antes de cair com o corpo inerte sob o chão fazendo com que a sua coroa saísse de sua cabeça e rolasse até os pés do rei. Peter fechou os olhos e o cavaleiro aproximou a tocha ao corpo dele, o fogo o invadiu alastrando-se pelas suas vestes e pele, mas o que nenhum deles ali presentes iriam esquecer era daquele jovem pintor que ao ser incendiado não gritou de dor, pois ele já havia morrido na última batida do coração da rainha Safira. Mas a história poderia se repetir? Não estamos mais na era medieval, mas ainda assim haveria um amor proíbido nos tempos modernos? Seria possível Peter e Safira se reencontrarem em uma possível reencarnação? Mas havia uma garota e um garoto. Ela era fogo, ele era o gelo. Ela era a noite, ele era o dia. Ela era as sombras, ele era a luz. Mas é como dizem, os opostos se atraem e eles estavam mais do que simplesmente atraídos. E todos os chamavam de loucos, mas ninguém ainda não vira nem a metade.

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