Henry Fontinelle
Virgem.
Essa palavra ainda ecoava na minha mente como uma sirene de alerta.
Eu... não esperava por isso. Nenhum sinal, nenhuma hesitação — e ainda assim, lá estava ela, me confessando com um ar envergonhado e doce que ainda era pura. E p***a, isso bagunçou tudo.
Porque por mais que meu corpo gritasse para tê-la — para sentir sua pele quente, sua boca se perdendo na minha, sua respiração falhando enquanto eu a dominava — agora eu sabia demais. E saber demais sempre foi minha ruína.
Ela me olhou, esperando algo. Uma reação. Uma rejeição, talvez.
— Como... como você ainda é virgem? — perguntei, ainda processando.
— Eu e o Igor nos conhecíamos desde crianças. Quando começamos a namorar, prometemos esperar até o casamento. Mas ele... ele terminou comigo antes disso.
Idi
