Angeline Müller (Angel) Suponho que exagerei na bebida. A primeira era sem álcool. A segunda… bem, a Lu me convenceu a experimentar uma batida com vodka. Eu não bebo. Nunca bebi. E agora tudo gira um pouco. Me sinto meio aérea. Então digo que preciso ir ao banheiro e saio, tentando manter o equilíbrio. Entro. Respiro. Me apoio na pia. Faço o que preciso. Lavo as mãos, tentando recuperar o controle do corpo… e da cabeça. A porta se abre. Me viro. Meu coração dispara. — Professor Fontinelle?! Que susto! — Desculpa… senhorita Müller. Não era minha intenção assustá-la. — O que tá fazendo aqui? Isso… isso é o banheiro feminino… Ele não responde. Só me olha. Aquele olhar. Aquele maldito olhar que me despedaça e me aquece ao mesmo tempo. E antes que eu possa reagir... ele me beija. Me

