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Escolhida Por Ele— O Reencontro¹

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Blurb

O que para muitos era proibido, para ela era amor...

E foi exatamente isso que a levou à mortę. No século XV (quinze), era extremamente proibido ter relações entre lobos e fúrias; para muitos, na época, era errado, e para ela também parecia ser por um tempo.

Mas assim que seus olhos se encontraram com os dele, ali podemos dizer que nasceu o amor.

Se ela tivesse escutado o nome dele antes, nunca, jamais teria pegado em sua mão. Jacob Schmidt Becker. Pelos céus, existem sete bilhões de pessoas no mundo, e logo ele seria seu "imprinting".

O mesmo pensamento passava pela mente dele. Por que logo ela, sua companheira? Uma princesa, uma fúria? Isso nunca daria certo. Ele é um alfa, sångue puro, gosta de ver as coisas certas e adora mandar. Já ela... Meu Deus, o que o destino estava pensando?

Mas como diziam, não mandamos no coração, não é mesmo?

Ele, assim como ela, foi se apaixonando. Logo, fofocas começaram a rolar. Seu pai, como rei das fúrias, a proibiu de ver Jacob. Mas os dois já se amavam, então, em um ato de imprudência, eles fizeram o plano perfeito. Não tinha como dar errado, a não ser...

Seu pai, Scott, ficou furioso ao descobrir o que sua filha havia feito. No momento de raiva, ele puxou o gatilho. Não, não, não, como isso foi acontecer? Ela se jogou na frente de Jacob; o tiro havia pegado no peito dela. Sångue, gritos, foi tudo que a garota escutava.

Quem é ela?

Isabelly Grey, a garota que teve sua memória completamente apagada. Não se lembra que era uma princesa, um ser sobrenatural. Agora, ela vive como humana, uma adolescente com problemas de adolescente.

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• Capítulo 1•
Jacob Schimidt Becker, após um século, estava voltando para Pripyat, uma cidade pequena com a população reduzida onde todos se conheciam. O clima era nublado como sempre, com o sol raramente sendo visto. Se o rapaz estava voltando por livre e espontânea vontade? Não, claro que não. Imagine duas coisas que não podem se separar por muito tempo, como a lua e o mar que sempre se encontram ao cair da noite, ou um cavaleiro que não é nada sem sua armadura, enfim. Annabel Schmidt, tia de Jacob e irmã de sua falecida mãe, precisava da ajuda de seus sobrinhos. Já o moreno precisava sentir novamente a presença de sua amada, como uma entreajuda... lá estava ele estacionando sua moto junto aos dois carros na frente do chalé de Anna. — Ah, pelas deusas, vocês chegaram! — Annabel, ou Anna como gostava de ser chamada, correu na direção de sua sobrinha, dando-lhe um abraço forte e cheio de saudades. — Vocês e essa mania de viajar só à noite. Um dia ainda irão me måtar do coração. — Não é culpa minha, tia, e sim do retardado do Jacob — disse Laryssa, irmã de Jacob. A semelhança dos dois era incrível: a garota tinha os cabelos longos castanhos, a pele morena pelo sol, e os olhos pretos como de sua mãe. Ela era tão delicada que seria difícil acreditar que uma loba habitava dentro dela. — Ei! Não fale assim do seu irmão — assim que Anna virou-se para cumprimentar Joker, o moreno aproveitou para mostrar a língua para sua irmã, que retribuiu com o mesmo gesto. — Vem, vamos entrar, descansar um pouco. Depois pegamos as malas, fiz bolo de cenoura. — Putz! Desculpa aí, alfa, mas o bolo de cenoura da tia Bel não tem igual — Luka deu um pequeno tapa no ombro do moreno antes de pegar Anna pelos ombros e guiá-la para dentro do chalé. — Estou morręndo de fome! — Luka era o beta de Jacob, quase da mesma altura do moreno, com olhos verdes seguros, pele branca com alguns traços de bronzeamento e cabelos castanhos bagunçados. Enquanto todos entravam, Jacob se perguntava se estava realmente preparado para tudo aquilo, se iria valer a pena. O estresse, a tristeza e a culpa. O rapaz respirou fundo e, com os olhos fechados, escutou toda a floresta. Aquela calmaria deixava sua mente voar e seu corpo relaxar. Um tiro foi ouvido naquela imensidão da floresta. Logo depois, gritos. O coração de Jacob acelerou, e ele não conseguia respirar. Ela estava ali, com o vestido branco de flores tomado pelo sångue. A culpa era dele, só dele. Scott mirou em seu peito porque ela se jogou na frente. Seu amor estava morręndo, e a culpa era dele. Jacob era o culpado. Enquanto o brilho de seus olhos desaparecia, enquanto Derrick gritava tentando salvar sua amiga e astral, o fundo do peito de Jacob doía. Se ele não tivesse colocado na cabeça de Bella que precisavam fugir para viver juntos, se o malditō preconceito entre fúrias e Lobisomens não existisse, tudo poderia ser evitado. Maldïta paixão, malditō rei das fúrias. O plano era para ser perfeito, estava perfeito. — Ei cara! — Joker tirou seu amigo de seus pensamentos mais profundos. — Bora entrar, caramba! Deixa pra pensar no passado depois. — Jacob sorriu com a forma que seu amigo falava com ele. — Vai, bora! — assim que o moreno deu o primeiro passo, uma gota de água caiu em seu rosto, seguida por outras até começar uma chuva fraca. — Ótimo tempo para lembranças horríveis — Jacob olhou para o céu e respirou fundo. Tudo iria recomeçar. Bem-vindo(a) à Pripyat City. O trovão, junto com o barulho que a carruagem fazia enquanto se movimentava sobre a estrada de terra, indicava uma transferência de prisioneiro do reino dos demônios para o reino das fúrias. Valentin amava aquilo. Aquele barulho era o som de sua liberdade. Ele ficou durante séculos preso como um rato na prisão do mędo, naquele įnfernos! Derrick pagaria com a própria vida pelo caos que havia criado em sua mente. Jacob também iria pagar. Ele havia jogado seu próprio pai aos lobos, ou melhor, aos demônios. Esse pensamento fez Valentin rir. Ele era para ser o rei dos demônios, para mandar nas sombras. Ao invés disso, era um rapaz com cento e cinquenta anos que renunciava seu poder e seu trono, patético. — Está rindo do que, vagabūndo? — um dos guardas questionou. — Ai, meu caro guarda, a mortę de vocês será maravilhosa — ele riu novamente. — Você está falando o que, seu... — a carruagem balançou e foi arremessada em uma árvore. Três dos guardas perderam a consciência, enquanto os outros tentavam entender o que acabara de acontecer. Antes mesmo de conseguirem raciocinar, a porta da carruagem foi arrancada como se o aço forjado no Reino das Fúrias fosse um mero papel. Uma gargalhada assustadora tomou conta daquele pequeno acidente. Valentin levantou-se, arrumando a postura enquanto caminhava lentamente até a porta. — Há! — Valentin gritou como alívio, assim que seus pés tocaram o chão de terra. — Matęm todos e sejam rápidos. Temos assuntos para resolver. — Homens, todos vestidos de preto, caminharam na direção de suas vítimas, enquanto o velho caminhava na direção do carro que estava à sua espera. — Rosaline querida, fiz o que lhe foi prometido — somente o olhar verde claro era visto pelo retrovisor. — Agora vamos indo, o caos vai começar. Eu voltei, e todos vão pagar com suas vidas. — Um sorriso sarcástico e assustador tomou o rosto do rapaz enquanto a porta do carro era fechada. Qual será a sensação de rever o amor da sua vida, ou a causa de sua mortę? °∆•

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