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Insigne Bilionário

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intro-logo
Blurb

Nomeado em todo o Canadá como o "Insigne Bilionário", Andy Montgomery nunca deu uma entrevista sequer. Longe da mídia e das redes sociais, o magnata protege seu segredo com a própria vida se preciso for.

Vendedora de joias, simpática e de personalidade forte, Kali Lemaire não tem interesse na vida pessoal do misterioso comprador que seu chefe a convenceu que ela precisa impressionar.

Lidando com uma série de problemas pessoais, a moça acaba por fazer exatamente o contrário do que devia: ela manda o sr. Montgomery - com todas as letras - para o inferno.

Agora, com o emprego em risco e o dobro dos problemas que tinha, Kali não imagina que o destino tem planos muito maiores para ela.

Quanto ao sr. Montgomery...

Ele não pretende esquecer a mulher linda e durona que despertou um estranho sentimento em seu coração.

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Prólogo
“Esse é o preço que você paga Deixe para trás seu coração e o jogue fora (...) Melhor ser o caçador do que a presa E você está parado no limite, de cabeça erguida Porque você nasceu para isso Um coração de pedra pulsante Você precisa ser muito frio Para sobreviver nesse mundo Sim, você nasceu para isso Vivendo sua vida ferozmente Você precisa ser muito insensível Sim, você nasceu para isso.” ♬ Natural, Imagine Dragons ✽ ✽ ✽ ANDY MONTGOMERY Devagar, levanto os olhos para o rosto à minha frente. — Você pode repetir o que disse? Danificado pelo tempo, algumas rugas são bem visíveis. Os olhos dele são cinza, assim como o cabelo. O homem sorri de forma amigável e age com naturalidade, como se meu escritório fosse sua sala de estar. Conheço perfeitamente essa autoconfiança calculada, as palavras articuladas milimetricamente. Levando em consideração que o objetivo aqui é me convencer, John Balker está até indo bem. Porém, a questão aqui não é a negociação... e sim o produto. É nele que se encontra o problema — um grande e embaraçoso problema. — Veja bem, Andreas... essa seria a melhor cartada, já que nós dois somos do mesmo ramo. Contenho o impulso de revirar os olhos. Ninguém — repito: NINGUÉM — me chama pelo primeiro nome sem antes uma bandeira branca para fazê-lo. — Mesmo ramo? — Positivo. Me inclino mais para frente, as rodinhas da cadeira giratória rangendo com o movimento. — Há algum equívoco aqui, senhor. Eu nunca trabalhei com esse tipo de prática. — Eu me refiro ao entretenimento. — Ele ri. — Que ótimo senso de humor você tem. — Hum. — Balanço a cabeça em um movimento lento. — Prossiga, por favor. — Sim, o entretenimento... vejamos, não é disso que o seu negócio se trata? — É, sim. — Jogamos o mesmo jogo, então. — Mas não com as mesmas peças. Outro sorriso. — Apesar de muito jovem, você é um homem sagaz, Andreas. "Andreas". Outra vez. — E por minha sagacidade devíamos fechar esse negócio? — Eu sabia que tinha acertado em vir até você. Me afasto da mesa, recostando a coluna na cadeira de couro. — Eu lamento ser o portador das más notícias, John... mas não. Você não acertou. Sinto muito, mas a sua viagem foi perdida. Ele mantém a expressão firme. "Agora sim o jogo começa." — Eu não vejo o porquê. — Não tem o menor cabimento assinar esse contrato. Cortesãs? Isso foge completamente do que as minhas boates propõem. — Pense melhor sobre isso. Com certeza atrairia mais público. — Um público diferente do que a Magnificence aborda. — Andreas, você não está vendo a situação com olhos profissionais. — E com que outros olhos eu estou vendo, então? — As minhas garotas são ótimas... fazem muito sucesso. Pensa bem: enquanto o cliente bebe um bom drink e aprecia uma boa música, por que não uma boa mulher animando ainda mais a sua noite? Pressiono minhas têmporas. Sua insistência começa a me irritar. Talvez pelo meu dia ter sido estressante o suficiente, ou talvez por Balker ser realmente um pé no saco, quero terminar essa reunião desde que a começamos. — Eu trabalho com outro tipo de entretenimento — tento esclarecer —, abordo o lazer e a diversão de um público alvo distinto, misturado. Se o cliente deseja satisfazer os seus fetiches, deve procurar alguém como o senhor, e não a mim. Prostitutas não são a proposta da minha boate. A resposta é não. — Considere melhor. Eu posso te provar o quanto elas são boas... posso trazer uma aqui pra você confer... — JÁ CHEGA! Minha voz soa alta, mais do que planejei. O modo como ele fala, tão superior e descrevendo pessoas de uma forma tão... descartável, me faz perder o último resquício de paciência que me sobrava. — Querendo me subornar com uma g****************a, John Balker? Is... — Considere uma degustação do produto. — ... É crime. Seu rosto fica sério, até mesmo um pouco pálido. "Touché, mon chéri, touché..." — Não vamos por esse caminho, por gentileza. — O único caminho que o senhor vai é o da minha porta de saída! Eu gosto de negociar com gente honesta. Evita dor de cabeça. — Andreas... — Por favor, saia da minha sala. — Mas... — Eu sou um homem ocupado e tenho assuntos a resolver com pessoas que me levam a sério. Por favor, suma. — Eu... — ele recomeça. E então, desiste. Balker se levanta, se vira e finalmente se vai. Solto a respiração. Hoje é um dia r**m. ✽ ✽ ✽ Ouço uma batida na porta. — Entra. — Senhor Montgomery, tem uma ligação. — Diga que encerrei por hoje, Petal. — É uma das suas irmãs. Olho para ela. — Harlow? — Coral. — Pode transferir. Obrigado, Petal. — De nada, senhor. Uno as sobrancelhas e pego o fone, segurando-o entre o ombro e a orelha. Minhas mãos continuam no Macbook enquanto leio um dos artigos mais recentes sobre a Magnificence — que é apenas uma enrolação sobre sucesso e conclui com mais enrolação ainda. Verifico se há alguma informação que diz respeito a minha vida pessoal: felizmente nada. Perfeito. — Alô. — "Seu i****a!" Abro um sorriso pela primeira vez no dia. — Olá, Coral. — "Oi, maninho." — A que devo essa surpresa? — "O aniversário da Harly, panaca. Você esqueceu?" — Claro que não. Eu vou ligar pra ela no sábado. — "É aí que está, querido." — Hum? — "A mamãe quer a família reunida. Em outras palavras..." — Eu vou ter que ir pra Toronto. — "Isso." Sinto minha voz vacilar: — Pode esquecer. — "Andreas Robert Montgomery..." — Essa sua voz bonitinha não assusta ninguém, Cory. — "Mas não custava tentar. Andy... por favor." — Eu não gosto de comemorações, você sabe disso. — "O Canadá inteiro sabe. Mas faz um esforcinho pela mamãe e pela Harlow. Isso é importante pra elas. E d***a, Andy, eu nem me lembro mais da última vez em que você veio aqui." — Não faz tanto tempo assim. — "Ah, não?" Suspiro. Ela tem razão. E não tenho argumentos para provar o contrário. Não me resta escolha, sendo assim. — Tá... tudo bem. — "Bom menino! Mas, sabe, eu só acredito quando te ver aqui." — Ok... Você tem alguma ideia do que eu posso dar de presente pra uma garota que tem tudo e nunca gosta de nada? — "Como vergonha na cara ainda não está a venda, que tal uma joia? Um colar. É um presente legal. E a garota vive reclamando que não tem um que combine com aquelas roupas esquisitas." — É, pode ser. Obrigado por me ligar, a propósito. — "Ah, você sabe: me obrigaram." Dou risada. — Você poderia me ligar mais vezes. — "Você poderia me visitar mais vezes." Comprimo os lábios, fazendo silêncio por um instante. — "Olha, eu tenho que ir, tá? — Coral tenta desviar o assunto —, te vejo no sábado." — Claro. Se cuida. — "Você também." ✽ ✽ ✽ — Já vai, senhor? — Petal pergunta sem tirar os olhos do computador. — Sim. E, ah, eu preciso que você me faça uma coisa. — É só dizer. — Entre em contato com uma joalheria. — Ok... alguma específica? — Não, pode ser qualquer uma... alguma que você goste ou conheça, sei lá. Peça pra virem amanhã com todo o estoque de colares feminino. Eu quero dar uma olhada pessoalmente. — Tudo bem. O senhor tem um horário disponível as dezessete. — Ótimo. Tchau, Petal. — Tchauzinho. Vou ao elevador, que por sorte está vazio. Desço até o térreo, encontrando Brandon — meu segurança pessoal — na recepção. — Pra casa? — Pra casa. Ele me acompanha até o Porshe. Olhando ao redor, percebo que o resquício de tarde está até agradável. Interessado, permaneço observando pela janela enquanto Bran e eu seguimos pelas ruas movimentadas de Vancouver. Por conta do vidro fumê, as pessoas não percebem que eu as observo. Mas embora meus olhos estejam aqui, meus pensamentos vagam por outro lugar: Toronto. Vejo que Bran me analisa brevemente pelo retrovisor. — Dia r**m, Andy? — Nem me fale. ✽ ✽ ✽ KALI LEMAIRE Tiro os saltos assim que coloco os pés doloridos no quarto, apostando seguramente que tenho um novo calo para a coleção. Desabotoo meu casaco e jogo-o no canto junto com o resto das roupas. Calço minhas pantufas e retorno para a cozinha. Graças ao aquecedor, todo o apartamento está bem quentinho. — Não pode ser! — Adam parece boquiaberto. — Mas é. — Valery dá de ombros. — Bem-vindo a seita. — Que seita? — "A seita" que dói menos. Deixo uma risada escapar. Costumo dizer que os dois são a prova viva de que os opostos se atraem. Adam foi um dos meus clientes na Splendor — a joalheria em que trabalho — para comprar uma pulseira de prata para sua mãe. E através de mim, ele conheceu Valery — uma ruivinha esquentada e sarcástica, além de minha melhor amiga desde o ensino médio. Ele, sendo um engenheiro de software todo sério, certinho e com o cabelo sempre perfeitamente penteado, me surpreendeu ao ficar encantado por ela, uma professora de matemática que sempre arranja confusão no colégio, no trânsito ou em qualquer outro lugar. Os dois são como família para mim, e adoro ter sido a intermediária dessa linda e peculiar história de amor meio insana. Adam me garante que serei sua madrinha de casamento. Porém, Val afirma que não vai haver casamento algum. Enfim, espero que eles se decidam quanto a isso. — Kali, diz pra esse teimoso que essa p***a é verdade antes que eu decida assar ele no forno com azeite e cebola! — Eu vou ficar ainda mais gostoso. — O que é verdade? — O seu comprador de amanhã. Andy Montgomery. — Ah, é... Adam sorri, estendendo-me um pedaço de queijo. — Você não parece muito animada. — Eu estou cansada. — Então é ele mesmo, o Insigne Bilionário? Mastigo entre a explicação: — Sim. No e-mail, a remetente assinou como Petal Jones, a secretária do Senhor Montgomery... — Faço uma pausa dramática. — O famoso proprietário da Magnificence. — Porra... — Por que tanta euforia com o cara? Valery me olha, entediada. — Porque ele é podre de rico, inteligente pra c****e e não dá uma palavra sequer pra imprensa. Não é sempre que se cruza com uma pessoa dessas. — Ela revira os olhos ao citar o namorado. — O Adam é t****o por esses caras ricos. — Não é tara — ele se defende —, é admiração. — Tanto faz. É patético. — Você diz isso porque não é bilionária, amor. — O plano, então, era se casar com uma bilionária, seu gigolô? — Eu não disse nada disso. — Mas pensou. — Ahm... — interrompo antes que a coisa fique f**a —, vocês vão dormir aqui hoje? Val semicerra os olhos cor de oliva. — Sim, eu na cama e o Adam no chão. O apartamento também é meu. Contudo, tem sido muito mais desde que Val começou a namorar — já que passa a maior parte do tempo na casa do Adam. Às vezes — poucas vezes — eles ficam aqui. — Está tudo bem? — ela pergunta, me analisando. — Sim, eu só preciso dormir. — Você não vai jantar? Bocejo, cobrindo a boca com as mãos. — Não, vou me deitar. — Se precisar de alguma coisa, é só dizer. — Está bem. Boa noite. — Boa noite — eles respondem juntos. Enquanto volto para o quarto, ouço os sussurros dos dois. Entendo Adam perguntar se estou mesmo bem, mas não compreendo a resposta da Val. Seja qual for, ela não deve ter mentido ou poupado as palavras. Imagino que já tenha contado ao namorado sobre o que me acontece nos últimos dias. Bom, uma hora ele ficaria sabendo de qualquer maneira. Dizer que tenho problemas com o álcool seria um eufemismo. Mas, mesmo tendo aceitado há algum tempo que sou uma viciada, ainda não me acostumei a associar o termo a mim. As reuniões em grupo estão me ajudando de verdade. Todavia, sinto que posso ter outra recaída a qualquer momento, e isso realmente não pode acontecer. Uma vez que perco o controle, posso desistir de recuperá-lo. Me recuso a fazer isso. Então, o que me resta é lidar com os efeitos colaterais da abstinência. Escovo os dentes antes de ir para a cama. Mas antes de ir dormir, penso sobre o cliente de amanhã e imagino a forma como vou abordá-lo. Ser executiva de vendas é a grande paixão da minha vida, embora, muitas vezes seja um desafio. "Insigne Bilionário", foi assim que a mídia apelidou Andy Montgomery, um cara jovem conhecido por criar seu negócio e legado com as próprias mãos. Não se sabe como, não se sabe os motivos. O básico que temos de confirmação é que Andy é proprietário de boates de luxo em todo o Canadá. Se não me engano, tem trinta e dois anos e atualmente reside em Vancouver. A vida pessoal dele nunca veio a público. Muitas vezes, ouvi dizer que ele é conhecido por ser um homem inteligente e convicto. Nunca se soube que voltou atrás em uma decisão. Totalmente desinteressado em agradar quem o rodeia. Nada de pose para as fotos, nem entrevistas. Muito menos redes sociais. Mesmo assim, o cara é tão cobiçado quanto seu próprio dinheiro. Ao menos, é o que dizem. Mas estou prestes a confirmar, ou não, todas essas suposições. Porque ouvir boatos sobre um semblante enigmático nunca vai ser tão interessante quanto estar a um passo de desvendá-lo. O e-mail da gentil secretária despertou minha curiosidade sobre como seria um encontro com alguém tão intrigante. Meus colegas de trabalho ficaram tão maravilhados quanto Adam. No entanto, a pressão que o meu chefe, Donovan, colocou sobre mim para que tudo saísse perfeito nessa venda me deixou nervosa: — Ele é um dos compradores mais importantes, Kali! Se não, O mais importante. Nada pode dar errado. Nada de erros. Nada de falhas. Nada de danos. Isso vai ser demais! Hoje o discurso dele foi bem maior do que consigo me lembrar, mas memorizei o principal: "Nada pode dar errado." Vai ser incrível para o histórico da Splendor se tivermos o Insigne Bilionário como nosso fiel cliente. Tento dormir ao menos um pouco — mesmo sabendo que não vou conseguir — para estar preparada para o dia seguinte. Algo me diz que será curioso... ✽ ✽ ✽ ANDY MONTGOMERY — Você fez o que eu pedi? Petal me olha, assentindo freneticamente. — Sim, senhor. Eu entrei em contato com a joalheria Splendor. A minha esposa comprou as nossas alianças lá. É muito recomendada. Reparo no círculo dourado que reluz no seu dedo. — Acho que eu nunca ouvi falar. Onde é que fica? — Victoria. Mas eles fazem negócio com toda a Colúmbia Britânica. — Tudo certo, então? — Sim. A vendedora virá daqui a duas horas com o mostruário e o orçamento. — Perfeito. Mais alguma ligação da Coral? — Por enquanto, não. — Ok, obrigado. — Disponha. Vou na direção do escritório. No caminho, cumprimento George que está saindo de um dos elevadores. — Ei! — Ei! Boa tarde, Andy. Que bom que mandou me chamar. Eu queria mesmo falar com você. — Vamos até a minha sala, então. George Clarke é o meu representante; meu braço direito em tudo o que faço e o que penso em fazer. O único em quem confio para ser meus olhos e ouvidos dentro e fora da matriz. Além de ser um grande amigo. Nos conhecemos desde que a Magnificence começou realmente a crescer, há mais de dez anos. — Eu tenho que ir até Toronto no sábado — explico enquanto nos acomodamos à mesa —, assunto pessoal. Eu preciso que fique aqui e conduza a próxima reunião. A Petal vai te contextualizar sobre tudo. — Ok. Aconteceu alguma coisa com a sua família? — Não. A Harlow apenas vai completar mais um ano de vida. — E se te conheço bem, arrisco dizer que você só vai porque não te deram escolha. Assinto. — A Cory ligou aqui. George ri. — Ela sabe persuadir alguém. — Sabe. — Sorrio, meneando a cabeça. — O que você queria me dizer? Ele, então, fica sério — o que é normal quando se trata do George. Porém, percebo que parece nervoso — o que já não é tão normal assim. — John Balker. Vocês se encontraram recentemente, não foi? O sobrenome me traz um vislumbre. — Balker, Balker... Ah, claro! O b****a que tentou me subornar. Tenso, George me entrega seu iPad, onde aponta para uma notícia em um site que desconheço. Pego o aparelho, ainda sem entender do que se trata. Leio o título. Nele, vejo "INSIGNE BILIONÁRIO" em letras bem evidenciadas. Logo, começo a compreender o receio do meu amigo. "INSIGNE BILIONÁRIO, A ARROGÂNCIA SOB O TERNO (...) 'Ele é totalmente fora de si! Não tem sanidade para gerenciar metade do próprio dinheiro. Me expulsou do local sem aparente razão. Andy provou ser feito de vaidade; o tipo de pessoa que gosta de descartar as outras.' — disse o empresário que esteve com o Sr. Montgomery recentemente e optou por preservar sua identi..." Não finalizo a leitura. O soco que acerto na minha mesa faz um eco infernal pela sala ampla e, teoricamente, vazia. O vidro racha sob meu punho, cortando meus dedos e deixando um rastro de sangue respingando pelo ar. Mas a raiva é muito maior do que a dor. Trinco o maxilar, e me levanto em um sobressalto. — Andy, fica calmo. Caminho de um lado para o outro na intenção de recuperar o senso. — Ele tentou me subornar, George! E nem foi com dinheiro. — Eu credito em você. — Que filho da put... — Sim, ele é. Mas você ainda precisa se acalmar. Bufo de irritação. Meu peito sobe e desce devido a adrenalina. George continua me olhando. — Eu vou entrar em contato com um advogado pra pedir que removam a notícia. — Faça isso! E diga que eu quero o maldito processado. — Pode deixar. — Ele não me conhece, George... não sabe nada sobre mim. Confira se tem mais alguma notícia em outros lugares e manda retirar imediatamente! — Certo. Fica calmo. — Eles não podem descobrir... George assente, e me pede calma mais uma vez. Mas no momento, isso é impossível para mim. ✽ ✽ ✽ Informações sobre o livro: ➙ Alerta de possíveis gatilhos! [Protagonista dependente de álcool. Os pensamentos e sentimentos são retratados. Porém o consumo não é incentivado em momento algum.] ➙ Contém palavras informais e palavrões. [Classificação indicativa +14.] ➙ Elenco: • Alen Hasic como Andy Montgomery. • Tamaryn Green como Kali Lemaire. [Observação opcional somente pra ajudar caso queiram saber como a autora imagina os protagonistas. Fica a seu critério seguir ou não.] ➙ Mon chéri = Meu querido (a). ➙ Touché = Reconhecimento de um golpe no adversário.

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