Minha Nonna
Abigail Martins:
Para vocês entrarem melhor vou conta as histórias da minha vó materna, dona Valentina Martins, ou como nós chamamos nonna, ela teve 4 filhos quando casou, minha mãe e meus três tios e sempre teve uma vida discreta aqui em Remis um cidade muito bonita nos arredores de Paris, para começar minha história vou conta sobre origem minha nonna, chamamos ela assim porque minha vó é italiana, até os 6 anos de idade ela vivia alegremente na Sicília Itália, morava numa casa grande com seus pais e seus três irmãos, os gêmeos Anabela e Joseph de 15 anos, Ângelo de 10 e minha nonna de 6 anos, aparentemente uma família normal, ia a missa todos os domingos, fazia viagem de férias com qualquer família da classe média alta, sua casa era muito grande com um lindo jardim de rosas brancas, seu pai era advogado de pessoas muito ricas e a mãe dela cuidava da casa dos filhos.
Minha nonna Valentina sempre contava esta história para assusta todos nós e confesso que todos morriam de medo.
"Era um noite chuvosa com relâmpago cortando o céu e os barulho do trovão parecia bomba, der repente um grande estrondo na porta da frente da casa, um grito corta noite me fazendo treme, minha mãe gritava de pavor me levanto da minha cama para ver o que está acontecendo, me abaixo no topo da escada e observe entre os vãos da mureta da escada, vejo meu pai de joelhos no chão enquanto um homem grande batia nele, minha mãe está chorando do lado quando um homem cheio de tatuagens puxa ela pelos cabelos para a sala, não consigo ver o que ele faz com minha mãe, apenas esculto seus gritos pedindo para parar até finalmente silenciar, aquele homem voltar perto do meu pai com a roupa cheia de sangue e diz voltar, " vou pegar seus filhos vou matar na sua frente" meu pai grita aterrorizado por misericórdia, mas antes que me mexer Anabela me puxa pelo o braço me levando para seu quarto, 'você precisa se esconder ' ela fala abrir sua janela neste momento o homem tatuado entra no quarto junto com mais dois, minha irmã grita "vai " o homem arrasta ela pelos cabelos xingando palavrões e dando um forte tapa nela, um outro tenta me pregar, mas minha irmã empurra ele me dando vantagem, o homem Capuleto ficar irritado cortando a o pescoço da Anabela com uma faca fazendo o sangue espirrar, eu grito de desespero acabo escorrendo e caindo no jardim de rosas, furando meu pequeno corpo com espinhos, lama me cobre meu corpo inteiro, mesmo assim ainda consigo ver eles me procurando e os gritos dos meus irmãos até as chamas consumir tudo, eu desmaio por um tempo até acordar num silêncio com apenas o barulho da chuva, meu corpo está dolorido e todo furado de espinhos, minha perna esquerda está quebrada com o osso aparecendo, me arrasto até sinto mãos me puxado eu grito então escuto a voz de uma mulher, uma freira do convento perto da nossa casa, ela me leva embora escondido para que ninguém sabe que estou viva, depois que eu me curei das feridas do meu corpo fui mandada para um orfanato na França, onde uma família muito rica do ramo de bebidas me adotou me uma nova vida onde eu encontrei o amor, mas nunca esqueci o horror que vivi na Itália.
Sempre que minha nonna contava estava história fazia todos nós morrem de medo, eu sempre ficava apavorada até depois de adulta ainda tinha pesadelos, eu meus primos sempre passaram férias em Reims na casa de nossa nonna, eram em 7 crianças eu a mais nova e o Nick o mais velho, desde sempre passávamos férias na nossa nonna, minhas primas, Anabela, Samantha e Lilian, os gêmeos Jairo e Joseph em homenagem a irmão da vovó e nosso primo mais velho Nick, maioria da nossa infância foi correndo pelos campos floridos de Reims uma cidade bastante linda, onde tinha a catedral de Notre-Dame além de belos museus, mas o que eu mais gostava era visitar as vinícolas de champagne nas terras da vovó, era maravilhoso correr entre os pés de uvas, eu meus primos crescemos muito unidos como se fosse irmãos, mesmo agora que somos adultos ainda são bem grudados, mesmo morrendo em outro país pelo menos duas vezes no ano visito a casa da nonna, eu adoro ir com meus primos numa casa noturna em Paris muitas vezes arrumava confusão por lá, meu nome é Abigail, mas todos me Abi porque eu odeio meu nome, tenho 22 anos, cabelos pretos afro, olhos castanho esverdeado, um metro de setenta cinco de altura, um corpo um pouco redundado, as vezes os garotos me chamam de gorda e meus primos batiam até tirar sangue, já as minhas primas eram magras com cabelos loiros, eu parecia com a família do meu pai, quando entrei na adolescência eu sempre fazia dieta tinha vergonha do meu corpo porque os meninos sempre me chamavam de gorda, embora meu pai me dizer que as mulheres do seu país tinham este corpo lindo como meu eu chorava e me trancava no quarto, quando eu tinha 15 anos meus pais resolveram morar no Brasil um país maravilhoso, foi onde me descobri e passei a me achar linda, a maioria dos garotos queria fica comigo, comecei a usar roupas curtas como as mulheres daquele lugar, ficamos cinco anos morando no Brasil até que me vó ficar doente e como minha mãe a única filha mulher resolve voltar para França, agora eu tenho 22 anos não sou a menina assustada que meus primos tinham que proteja, vou voltar e fazer todos os garotos se rastejar aos meus pés não era vingança, mas sim amor próprio, por causa desses babacas eu sofri muito com depressão, só meus pais sabem o que passei no Brasil tive alguns namorados, nada sério porque sempre foi apaixonada pelo o garoto popular da escola o que me chamava de gorda, o garoto que me humilhou no meu aniversário de 15 anos, Pietro Romano.