Enquanto os seguranças arrumam a bagagem no jeep, Belinda observa o mar da ponte, ansiosa para dar um mergulho naquela água cristalina, imagina como deve estar maravilhosa para um banho na praia.
- que tal um mergulho?
O guia de viagem da família pergunta.
- quem sabe mais tarde, preciso de um descanso.
O guia assentiu e se retirou.
No caminho para a pousada, Belinda observou tudo, as plantas, as árvores frutíferas, passaram por um belo pomar de tangerinas e laranjeiras.
e enfim chegaram à pousada.
já alojados, Belinda tomou um banho demorado, e ao sair do quarto vestida com roupas casuais, viu Arthur sentado no sofá da sala Trabalhando no notebook.
- você não para um minuto?
perguntou curiosa.
- venha aqui.
ela se sentou ao lado dele.
- veja esses gráficos em verde que continuam subindo.
- o que é?
- são os lucros da empresa.
ela apontou para os pequenos e vermelhos ao lado.
- e esses aqui?
- são as perdas monetárias.
- estão pequenas, por que eu as controlo, mantenho o controle de todo esse sistema, se esse verde cair, a empresa perde cerca de bilhões à trilhões por dia, entro em contato com investidores, e faço, bom podemos dizer que faço compras.
ela ficou curiosa.
- mas, que tipo de compras?
ela se distraiu por um momento olhando para o notebook, e Arthur, olhou para ela, mas se deparou com seu decote.
- empresas.
- interessante, então você tem que cuidar de tudo, incrível.
De repente, o celular dele toca, o nome que aparece na tela, é nada mais nada menos do que o de Alice.ele pega o celular ao lado do notebook.
- com licença, preciso atender.
e sai para a varanda, deixando Belinda pensativa.
"Alice? esse nome é familiar"
Arthur retorna batendo o celular levemente na mão.
- vou precisar ir na cidade, se precisar de algo, me ligue.
- preciso de uma coisa que você não pode comprar. - Ela acaba ficando com as bochechas quentes.
- então Vamos.
seguiram para a cidade de jeep, durante a tarde, Belinda viu lindas lojinhas de roupas, e entrou em uma delas.
- ela quer comprar roupas simples? ele se perguntou, mas não sabia que Belinda não tinha roupas de praia, logo depois, ela saiu com pequenas sacolas de compras.
- posso saber o que a senhorita comprou?
perguntou curioso, e ela sorriu envergonhada.
- são, roupas.
respondeu ingenuamente.
- que tipo de roupas?
perguntou interessado, e ela mudou ligeiramente de assunto.
- são.. ah, veja! um restaurante, podemos jantar ali?
ela apontou para um restaurante local, onde uma pequena banda se apresentava ao vivo.
- claro.
ambos caminharam juntos ao restaurante, onde apreciaram a iguaria local, se permitindo aproveitar o tempo juntos.
- o que deseja fazer quando retomarmos?
ela perguntou.
- voltar ao trabalho.
Belinda não sabia explicar, talvez fosse loucura, mas estava tendo um presentimento, o que a estava deixando em alerta, porém, tudo naquele lugar estava calmo e parcialmente tranquilo.