Apaixonada Pelo Tio Da Minha Amiga

Rita de Cassia - Rita!!!! Sua diaba de saia vem logo ou aquele professor chato vai passar um teste surpresa só por causa do seu atraso, sua folgada de merda! Grita a minha amiga no final da escada que leva para o meu quarto, meu santuário. Não tava nem aí, o tempo corria ao meu favor. Me olhava intensamente para o imenso espelho, averiguado o look sexy que usava. Tenho condições financeiras pra comprar o que quiser, claro que a separação dos meus pais colaborou muito pra isso. O coroa tem remorsos e gosta de compensar sua ausência me cobrindo de mimos, muitas das vezes roupas do exterior. Minha mãe ainda trabalha fora, numa agência publicitária, e sei que está saindo com alguém. Um homem que ela não quer me dizer quem é, hu! Como se eu fosse uma criança, se liga mãe! Já tenho maturidade pra entender certas coisas da vida, principalmente quando uma mulher fica muito tempo sem dar a b****a. Ajeitei a mini saia de couro que usava, com detalhes de pregas. Olhando a meia calça com rasgos nas coxas, combinando com os cortunos da moda. A blusa de mangas compridas, com decote canoa nos ombros, dava um ar de romântica, um contraste que deixava passar só pra iludir os meninos pé no saco do colégio. Eles são tão otarios que me dá pena, pena não, me dá ódio mesmo. - Oh sua quenga barata, não vou me atrasar mais por sua causa! Revirei os olhos desligando o aparelho de som de música instrumental de piano. Dei uma última olhada no reflexo do espelho, conferindo a make. - Muito gata! Dei uma rodada toda sorridente e saiu do quarto pegando a mochila da Yelo kit no corredor. Assim que desci a escada, minha única e melhor amiga Alicia veio bufando, segurou no meu braço enquanto endireitava a mochila surrada nas costas e me tirou de casa na base da força, mesmo que estivesse disposta a sair de boa vontade. - Ainda vou me ferrar por sua causa, estamos na faculdade agora, sabia? - Respirou áspera sem me soltar. - Sabia que nem me deixou trancar a porta de casa? E se quando chegar estiver sido roubada? Tentei puxar meu braço mas a minha amiga quatro olhos não arredava o pé. - Seu vizinho tarado está trancando pra você. - disse ela ao olhar rapidamente para trás. - Qual é desse garoto? E porque diabos ele tem a cópia da chave da casa de vocês duas? Que coisa bizarra. Dei de ombros. - Sei lá, por alguma razão minha mãe confia no Gabi. Aliás acho que ela confia mas nele do que na sua própria filha. Talvez ela queira esse energúmeno de genro no futuro, fiquei sabendo que ele é tão gênio que bem precisa fazer faculdade igual a nós pobres mortais. - Então ele... - Gabi trabalha pra nasa meu bem, tem um QI de Asten. - Entendi. - Balançou a cabeça pensativamente. Num movimento rápido escapei dela enquanto andávamos em direção a facu, o prédio ficava a poucas quadras das nossas casas. - Não precisava disso sua feia. Alisei o braço vendo as marcas de unha m*l cortada dela sobre a minha pele bem branquinha. - Uh, também não precisa me ofender, b****a fedida. Alicia me deu língua e eu sorrir da cara dela. - Fedida? Como pode dizer isso? Cheguei perto dela enquanto andávamos, roubando sensualmente seu espaço pessoal, a deixando subitamente sem jeito. - Por acaso já cheirou enquanto estava dormindo na sua cama na outra noite? Se tivesse cheirado teria se apaixonado. Tenho um ótimo cheiro. - falei sussurantemente. - Para. Nos encaramos parando de andar pertinho da entrada da faculdade do bairro, ouvindo e vendo outros iguais a nós entrando naquela intuição educacional. Cheguei no ouvido dela de propósito, vendo seu estado tímido me dando mais vontade de provocar essa virgem incubada. - E quando g**o, gosto de experimentar meu gosto, e o sabor é salgadinho, mas um salgadinho que parece doce. - Aí! Sai daqui sua lésbica! Me empurrou fraco, gargalhei dela enquanto entrávamos para algumas horas de suplício naquela merda. .... UMA HORA DEPOIS Não aguentava mais a chata da professora falando sobre biologia molecular. Estava me dando tédio, mas a Alicia se interessou muito pelo assunto. - Então, classe. Quero um trabalho resumido para semana que vem. Sobre a aula de hoje, não aceito desculpas e vale nota hein. Ela ouviu murmúrios de desaprovação. - Pode ser em dupla essa p***a? Levantei a mão fazendo a turma inteira se calar, quase todos olharam na minha direção, inclusive a professora. - Que linguajar é esse, Rita de Cassia? Revirei os olhos apoiando despretensiosamente os braços sobre a carteira. - Desculpe, prof. - Respirei fundo. - Pode ser em dupla. A mocreia me olhou com desgosto. - Sim, mas não monte em sua colega igual você fez no trabalho passado. Quero ver a sua participação dessa vez ou as duas leva zero. Me entendeu? Perguntou seriamente olhando de mim para Alicia. Ao olhar a minha amiga vi que ela já estava arrumando outra pessoa para me substituir. Aquela filha da p**a! - Entendeu ou quer que eu desenhe? Seu corpo rechunchudo tampou meu campo de visão, me fazendo olhar diretamente para aquela pele seca dela. Oi! Existe hidratante facial. - Entendi - falei com desânimo, em seguida olhei na direcao da janela aberta. - Que bom. Ela saiu voltando ao quadro, mas logo bateu o sinal, libertando a todos dessa aula infernal. - Graças a Deus! Levantei voltando a olhar na direção da minha amiga, ela parecia estar com pressa pra sair da sala. - E ai gata, tu bem que podia... - Passo. Ergui a mão aberta na fuça desse skatista. Dei a volta levando a minha mochila nas costas, mas ao me aproximar da Alicia, reparei que ela estava tentando sair de fininho -Ei, garota. Tá tudo bem? Aquela quatro olhos nem tentou disfarçar. - Olha, dessa vez farei o trabalho com alguém com o mesmo nível de inteligência que a minha, não me leva a m*l não, tá? Passou feito um furacão do meu lado, sem um pingo de consideração. Continua...