Rita de Cassia
Aquela vaca de quatro olhos!
Andei atrás dela super furiosa tentando a todo custo alcança-la pelo corredor, mas havia muitos alunos saindo de suas classes para curtir um hora de intervalo no pátio.
- Alicia!!!
Ela fugia de mim igual o d***o fugia da cruz.
- O que deu nela?
Bufando desisti de tentar correr atrás dessa chata, então desviei do caminho para ir na sala de um professor muito interessante nessa faculdade.
Minutos depois encontrei o Piter corrigindo as provas dos seus alunos, ele estava sozinho portanto fui logo entrando de fininho, trancando a porta da sala, sustentando um sorriso largo pela grande expectativa. Piter olhou na minha direção, já sabendo de antemão como terminaria essa visita não tão surpresa assim.
- Saudades da sua língua gatão - falei me aproximando daquele homem na faixa dos quarenta anos, porte mediano, não sou fã de músculos, mas precisa estar com tudo em cima.
Ele por sua vez virou as pernas de dentro da mesa, e seriamente bateu levemente nas suas coxas, me incentivando a sentar no meu lugar favorito.
- Vem cá aluna rebelde, deixa eu te dar o que veio buscar sua malandrinha.
Corri sorridente, jogando a mochila no chão.
Alicia
Consegui um lugar tranquilo pra passar o intervalo, mas durante o percurso senti um remorso colossal: de ter deixado a minha única amiga de fora nesse trabalho.
- Aff.
Continuei a comer a tapioca de queijo debaixo da arquibancada, havia algumas pessoas sentadas mas estavam distantes da onde eu estava, me dando mais privacidade.
Ao longe escutava as líderes de torcida treinando pra os próximos jogos.
De repente meu celular toca, ao ver o visor notei ser a minha mãe. Tive que atender ou ela viria pessoalmente na faculdade saber se aconteceu alguma coisa comigo.
- Oi mãe - falei com desânimo.
- Que voz triste é essa?
Revirei os olhos dando mais uma mordida no meu lanche.
- Nada não, por que tá me ligando? Assim você me sufoca.
- Sua ingrata! Liguei porque me preocupo contigo, mas já que vai ficar de marra vou desligar!
- Isso me faz esse favor.
Na mesma hora desligou e umas garotas malvadas vestidas de líderes de torcida chegaram com um sorriso zombeteiro nos lábios, braços cruzados, e com uma postura de que iam me ferrar.
- Por que a esquisitona da escola tá fazendo escondida aqui?
A mais loira e alta questionou me olhando de cima a baixo.
- Tavez porque aqui seja onde guarda a lixeira da nossa faculdade tão prestigiada.
Respondeu a menos loira e mais baixa delas.
Levantei do local guardando toda estabanada a vasilha.
- Olha ela tão otaria? Cadê a Rita? Ela sim que deveria entrar pro nosso grupo, não você coisinha insignificante - disse a mais c***l delas.
Essa nunca me perdoou por ter tentando entrar pra sua equipe. Numa época distante.
- Eu....
Em seguida elas jogaram sacos plásticos transparentes contendo um líquido amarelado dentro.
Tudo o que fiz foi me virar, nem pensei em correr. Esperando que o impacto daquilo não me atrapalhasse na próxima aula. Mas percebi rapidamente um vento rápido por trás de mim, em seguida as vozes delas três reclamando.
- p***a! Rita, da onde você veio?
Voltei a me virar, ficando de frente observei a minha amiga com uma pá na mão. Ela estava com uma postura de guerreira, ainda de costas pra mim olhava as três malignas da facu.
- Sua p**a! - gritou uma.
Elas estavam com as caras molhadas do que parecia ser xixi.
- p**a? Eu? Não sou eu que gosta de comer a coleguinha e fazer vídeo pra colocar no onlyfans. - Rebateu Rita com enorme confiança do que dizia.
As três ficaram em choque por ela saber de um segredo tão íntimo delas.
- Mas como ela sabe? A gente não mostra os nossos rostos...
A outra mais birrenta cutucou essa.
- Cala a boca, essa daí não sabe de nada. Deveria estar com uma rola bem grande na cara na hora.
- Sério? - Riu Rita curtamente. - Achei que vocês me queriam na equipe pra colar veucru, chupar e lamber a minha b****a.
- Sua i****a! Cala a maldita da sua boca ou vai chupar a p**a daquele professor de matemática que você gosta tanto! - disse a mais enfesada, tomando a frente daquela briga.
- Na verdade sou chupada por aquela boca, não preciso me rebaixar. Diferente de vocês três Marias. Precisam de dinheiro pra pagar a faculdade desse porte, por isso gostam de fazer trenzinho do boquete.
Essa garota quase explodiu de ódio, mas se calou saindo marchando junto com as outras.
- Nossa, como sabia desse segredo delas?
Rita se virou ao respirar fundo, olhando dentro dos meus olhos.
- Te salvei de ser mijada por essas maníacas, agora você me deve.
Apertei os olhos, percebendo que ela jogava a pá para o lado. - Ia enterrar elas com isso depois de mata-las? Teria coragem?
- Não desconversa sua p*****a m*l chupada.
Bufei.
- Sabe que preciso de nota alta e você não se esforça...
Me celular tocou novamente, corri pra atender logo, era a minha mãe novamente.
Rita veio para perto olhando para a tela do aparelho.
- Atende sua filha engrata da p***a.
Dei língua pra essa bastarda de merda enquanto colocava o celular no viva voz.
- Oi mãe, de novo.
- Ajeita a casa quando chegar, aconteceu uma parada chata com o meu irmao, acho que a nova namorada deu um chute nele, ou pediu um tempo, nao entendi direito, resumindo, seu tio Sebastian vai ficar uma temporada conosco. Então dê prioridade ao quarto de hóspedes. Não me decepciona que trago pizzas e vinho pra gente jantar.
- Okay!
Respondi super animada ao desligar o celular, quase dei pulinhos de alegria.
Rita me olhava com uma cara inquisitiva.
- Por que eu não sabia desse seu tio? Você nunca falou dele. Pensei que sua mãe fosse filha única.
Catei o braço da minha amiga salvadora, super empolgada fui contando sobre esse meu tio.
Continua....