CAPÍTULO 5
Narrativa do Autor
Fantasma ficou ali enquanto ela dormia. Naquela noite, ele não quis t*****r — só ficou admirando sua beleza. Sua boca entreaberta, respirando forte, mas linda. Os cabelos negros, ondulados e enormes espalhados no travesseiro. Ele estava hipnotizado pela beleza dela.
Fantasma se levantou e foi até a varanda fumar seu back, que já estava enrolado no bolso da jaqueta de couro. Ficou ali sentado, na cadeira, admirando-a e pensando no que iria fazer com ela.
Ouviu um barulho no corredor, pegou sua arma e saiu. Viu sss andando pelo corredor do motel.
— Aconteceu alguma coisa, sss? — perguntou baixo.
— Patrão, não consegui dormir... a mina gemeu a noite toda de dor. Tô querendo levar um papo reto contigo, é sério mesmo. Já é a segunda vez que saio com a Ágata. Ela é sozinha no mundo, não é do Rio, é mineira. Tô querendo chamar ela pra morar lá no morro. O que o patrão acha?
— Olha só, sss, eu tô tendo a mesma ideia. Você sabe o que vai enfrentar... Às vezes, a gente tem que pensar no que vai fazer pra não prejudicar ninguém. Elas estão passando por uma barra. Eu mesmo não tive coragem de t*****r com a mina.
Do nada, os vapores chegaram com as outras garotas, nos chamando pra irmos embora porque a Donna tinha ligado dizendo que aconteceu algo. Fantasma mandou que levassem as garotas, mas a Ágata e a Marília iam ficar.
Os vapores não entenderam nada, mas se calaram. Levaram as meninas pra boate, e Fantasma e sss ficaram esperando as duas acordarem.
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Marília acordou, se espreguiçando. Abriu os olhos e viu aquele homem enorme, todo tatuado e sem camisa, deitado ao seu lado. Estranhou o fato de ele não ter tocado nela.
Levantou, foi ao banheiro, pegou uma escova de dentes descartável e pasta, escovou os dentes, amarrou o cabelo em um coque frouxo e entrou no box. Fechou os olhos com força para não chorar — seu corpo doía muito.
Foi abrindo os olhos devagar e sentindo a presença dele. Virou, e lá estava aquele homem enorme, lindo, cheio de tatuagens, braços cruzados, encostado na porta do banheiro.
— Posso te fazer companhia? — perguntou com voz rouca.
Ela assentiu devagar, com um sorriso sem graça por causa do corpo marcado. Ele entrou no chuveiro, abraçou sua cintura e falou baixo, no ouvido:
— Ninguém mais vai te machucar desse jeito. E quem fizer, não vai sobreviver pra contar.
Puxou-a devagar, para não machucar, aproximando-a de seu corpo. Passou a língua em sua orelha e deu uma mordida leve no lóbulo. Viu quando ela se arrepiou e soltou um suspiro baixo.
Percebendo o efeito que causava, se encostou mais, apertando a cintura dela. Desceu a mão devagar até sua i********e e começou a beijar seu pescoço, dando chupões leves, sem marcar.
Fantasma sentiu que ela estava rígida, tentando esconder o que sentia.
— Se solta, gata. Relaxa, não vou te machucar. Quero só te dar prazer.
Continuou descendo a mão até a v****a, acariciando apenas por fora, devagar, sem invadir. Até que ela mesma gemeu e separou as pernas. Fantasma sorriu de canto. Ela segurou sua mão e guiou os movimentos, gemendo sem pudor.
Ele intensificou os toques, e ela começou a respirar fundo e forte. Deu um gemido alto, quase um grito, e ficou mole nos braços dele. Fantasma percebeu algo que talvez outro homem não notasse: era a primeira vez que ela tinha um orgasmo.
A respiração dela estava ofegante, e, de repente, começou a chorar, assustando-o.
— Te machuquei? — ele perguntou, virando-a para encará-la.
— É a minha primeira vez... nunca gozei com homem nenhum. Nunca quis. Era só sexo pra ganhar dinheiro. Hoje, só com seu toque, eu me derramei desse jeito.
Fantasma olhou firme para ela.
— Você acha que eu não percebi? Senti você se entregando. Você precisa se doar mais... é bom, de vez em quando, deixar alguém te dar prazer.
Ela respondeu tímida:
— Não quero ficar vulnerável assim, gozando com todos os homens.
Ele ficou desconfortável ao ouvir aquilo. Ainda no chuveiro, começaram a se acariciar. Ela se ajoelhou no box, pegou seu mastro enorme e colocou o máximo que conseguiu na boca, masturbando com a mão o que não cabia.
Fantasma gemeu alto, segurando seus cabelos, e começou a empurrar e tirar. Ela o travou na garganta, pressionando e soltando, repetindo várias vezes, aumentando as chupadas.
Ele jogou a cabeça para trás e urrou:
— p***a, mulher... que boca é essa?! Ahhh, caralho... vou gozar!
Apertou o p*u, tirou e gozou no peito dela, gemendo.
— Pqp, que boca é essa, gata... me fez ir ao céu e voltar.
Terminaram o banho e foram para a cama, satisfeitos. Aquilo tinha sido mais que sexo: foi uma entrega de sentimentos que eles ainda não tinham percebido.
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Fantasma pediu um café de luxo para os dois. Ela vestiu um roupão e se sentou à mesa. Comeram frutas, beberam sucos, trocando olhares que diziam muito mais do que palavras.
— Você tá nessa vida há quanto tempo? — ele perguntou.
— Três anos. Fiquei viúva e logo fui procurar serviço. Mas, sem experiência, não consegui nada. Conheci alguém que me apresentou a um dono de boate. Primeiro tive que t*****r com ele pra depois começar a vender meu corpo. Já tô há uns dois anos na Boate Sol. Nunca senti prazer, só dou prazer... mas hoje foi diferente. Eu sei que você vai perguntar com quantos homens saio por noite: minha cota é seis, mas tem dias que a Donna me manda ir com até dois ao quarto ao mesmo tempo. Eles me machucam demais, aí ela me dá folga. Hoje e amanhã são folga minha e da Ágata. Nós moramos num quarto alugado no centro. Acho que a Donna não gosta da gente. Ela sabia que eu e Ágata já tínhamos batido nossa cota, mesmo assim me ofereceu pra você. Mas fazer o quê? Eu preciso. Quero comprar um apartamento pra mim e levar a Ágata pra morar comigo. Ela é muito novinha pra se perder assim.
Fantasma se levantou, passou as mãos no rosto e na cabeça, olhou para ela e soltou:
— Eu tenho um apartamento, dois quartos, no Flamengo, de frente pro mar. Se você quiser, pode ir morar lá e ser minha fixa, só ficar comigo. Sua amiga fica fixa do sss. Pensa nisso e me dá a resposta.
Marília ficou paralisada, sentada à mesa, copo de suco suspenso, boca aberta, sem saber o que dizer. Só saíram do transe quando ouviram uma batida na porta: era sss com Ágata.
A menina foi logo abraçando Marília. Ela chamou a amiga para irem embora — afinal, hoje era folga. Fantasma não perdeu tempo: convidou as duas para passarem os dois dias em Angra. Elas aceitaram.
Passaram no apartamento que Fantasma tinha na entrada da Rocinha, pegaram o Pajero blindado e uma pequena mala para ele e sss. Foram até o quarto alugado das meninas, pegaram roupas e biquínis, enquanto Fantasma passava ordens para TH.
Pouco depois, desceram rapidamente e seguiram para Angra.
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