Hideo aproximou-se, o coração batendo tão forte que parecia ecoar pelo quarto silencioso. A luz suave que entrava pelas frestas da cortina delineava o contorno sereno de Sayuri adormecida, os fios escuros espalhados sobre o travesseiro, como um véu delicado. Por um instante, ele apenas ficou ali, parado, observando-a, como se temesse que qualquer movimento pudesse desfazer aquele momento.
Aproximou-se ainda mais, ajoelhando-se ao lado da cama. O cheiro adocicado do perfume dela misturava-se ao aroma das flores do jardim, que a brisa da manhã trazia até o quarto. Ele não resistiu e deslizou suavemente os dedos pelo braço nu de Sayuri, despertando-a com um toque que mais parecia um sussurro.
Ela se remexeu devagar, os olhos fechados franzindo-se antes de, enfim, abrirem-se lentamente e encontrarem o olhar intenso de Hideo.
— Hideo… — murmurou, com a voz ainda embargada pelo sono, levando a mão ao rosto dele.
Os olhos de Hideo se fecharam lentamente, apreciando o toque da mão de Sayuri. Não importava que eles estivessem longe por apenas algumas horas; a saudade que queimava o peito dele era bem mais forte do que ele jamais pensou que seria.
Olhando nos olhos de Sayuri, Hideo se levantou, segurando a mão dela e a empurrando de volta na cama. Ele cobriu o corpo dela com o seu, enquanto os seus lábios encontravam o seu pescoço alvo com beijos desesperados.
— Não posso ficar longe de você, Sayuri. Não dormi bem à noite — disse ele, enquanto descia por seu colo, a sua língua passeando no vale entre os seus s***s.
Sayuri se arrepiava dos pés à cabeça com o carinho de Hideo. Ela m*l tinha despertado, e com tudo o que ele estava fazendo, achava que realmente ainda estava dormindo, em um sonho muito bom.
— Volte comigo. Vem morar comigo — disse ele, ofegante, a sua ereção pressionando a i********e de Sayuri.
As palavras de Hideo a trazem de volta à realidade e, aproveitando que ele estava distraído, ela o empurra, levantando-se rapidamente da cama.
Hideo olha para Sayuri, decepcionado com a forma que ela o afastou, mas quando tenta se aproximar, ela estende a mão, parando-o.
— Nem pense nisso! Caso tenha se esquecido, ainda não casamos, e você não pode ficar invadindo o meu quarto.
— Se esse for o problema, te levo agora para um cartório e resolvemos isso — diz ele, sorrindo, enquanto a enlaçava pela cintura, colando o corpo dela ao seu.
— Até dias atrás você fugia de mim como o d***o foge da cruz, ou se esqueceu? — pergunta ela, com a sobrancelha arqueada.
— Isso foi antes de perceber o quão linda e maravilhosa você é. Sabia que adoro sua b***a? — diz ele, dando uma apertada na b***a de Sayuri.
Sayuri olha para Hideo sem acreditar no que ele tinha feito e rapidamente se desvencilha do abraço dele.
— Seu tarado! — diz ela, corada até a raiz dos cabelos.
— Só com você, Sayuri. Olha só como me deixou — diz ele, passando a mão por seu m****o duro como rocha.
Sayuri não queria, ela tinha feito um grande esforço para não olhar, mas foi inevitável. Os seus olhos se moveram por conta própria até a protuberância que Hideo alisava sem nenhum pudor. A sua garganta secou e sua i********e se contraiu ao observá-lo, encarando-a enquanto mordia o lábio inferior.
— Pode pegar se quiser. Vou adorar ter suas mãos aqui — diz ele.
Naquele instante, a porta do quarto se abre rapidamente e Kyota aparece, os olhando sério.
— Prefiro nem imaginar a que você se referia, Hideo — diz ele, com a sobrancelha arqueada.
Hideo arregala os olhos quando vê o pai de Sayuri parado na porta, olhando-o com curiosidade. Ele rapidamente retira as mãos da frente da calça, o constrangimento tomando o seu rosto. Em um canto, Sayuri se segurava para não rir da cara de Hideo.
— Desculpe, senhor — diz ele.
— Sei que em breve vocês dois vão casar, mas ainda não casaram, e quero você fora do quarto da minha filha — Kyota nem ao menos piscou para dizer aquelas palavras, seus olhos fixos em Hideo. — Não me importo com quem seja, Hideo. Dentro da minha casa funcionam as minhas regras.
— Eu não disse nada, senhor Kyota — diz ele, passando a mão pelos cabelos.
— Eu sei, mas já estou esclarecendo as coisas por aqui — diz ele, se virando para ir embora.
— Espere! — pede Hideo. Kyota se vira, esperando que ele continuasse. — Desde quando Jin está tão folgado em sua casa?
Um sorriso curva os lábios de Kyota com a pergunta de Hideo.
— Ele é um bom garoto, gostamos muito dele — diz antes de sair e fechar a porta atrás de si.
No momento em que Sayuri percebe que seu pai tinha ido embora, ela não resiste e cai na risada. Jamais esqueceria a cara de Hideo enquanto vivesse.
— Isso não tem graça — diz ele.
— Tem, e muita — responde ela, enquanto se segurava contra a parede de tanto que ria.
Hideo sorri e se aproxima dela sem nenhuma cerimônia. Apoia uma mão contra a parede e, com a outra, segura a sua cintura. Os olhos de Hideo estavam fixos em Sayuri, apreciando cada expressão que ela fazia, enquanto a sua mão desliza para dentro do pequeno short que ela usava.
Sayuri arfa quando a mão de Hideo toca sua i********e por sobre a pequena calcinha que usava. Ele deslizava a mão lentamente, seus olhos fixos nos dela.
— Não estou ouvindo você rir agora — diz ele, antes de retirar a mão de seu short. — Infelizmente, sou um homem que cumpre com sua palavra, e como seu pai disse que não posso tocá-la em seu quarto, vou obedecer. Mas quando estiver no meu, vai ser diferente.
Sayuri m*l podia acreditar no que estava ouvindo. Ela sentia seu coração disparado em seu peito. Hideo apenas se afasta e, sem dizer nada, deixa o quarto, levando com ele parte do coração e do desejo de Sayuri.