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O CEO VIÚVO E A PROSTITUTA

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Blurb

Anne Moore teve sua vida virada de cabeça para baixo após viver uma noite inesquecível com seu grande amor. Cheia de sonhos e planos, ela viu tudo desmoronar quando, depois de quebrar uma regra da família, foi colocada para fora de casa. No momento em que mais precisou, seu namorado virou as costas, e Anne precisou seguir sozinha por um caminho difícil e tempestuoso, sendo julgada por todos. Mas o destino reserva encontros inesperados, e em uma noite, sua vida muda de maneira surpreendente.

Andrew Carter é um CEO poderoso e conhecido por não medir esforços para conseguir o que deseja. Após a perda precoce da esposa, fechou-se para o amor e dedicou sua vida à empresa, vivendo uma rotina meticulosa e preenchendo o vazio com relacionamentos superficiais. Mas uma descoberta inesperada transforma completamente sua vida.

Os caminhos de Anne e Andrew se cruzam novamente no ambiente de trabalho, obrigando-os a enfrentar uma realidade jamais imaginada. Entre segredos, declarações e reviravoltas, ambos descobrirão que sentimentos podem surgir nos lugares mais improváveis.

Ela é doce;

Ele é gelado;

Ela acredita na bondade;

Ele vive em um mundo solitário;

Ela vê o amor como destino;

Ele traça seu próprio caminho.

Poderia duas pessoas tão diferentes viverem uma linda história de amor? Descubra em O CEO Viúvo e a Prostituta.

Obs.: Esta história pode conter gatilhos relacionados à personalidade dos personagens.

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CAPÍTULO 1
Prólogo — Você tem duas escolhas — ele diz, fixando os olhos nos meus, sem desviar nem por um segundo. Fico paralisada. Não consigo acreditar que isso está acontecendo de verdade. Tudo fugiu completamente do controle, do que eu havia planejado. — Quais seriam? — pergunto, com a voz trêmula, já sentindo que o pior pode vir. Ele sorri. Um sorriso frio, perigoso, que faz meu corpo inteiro se contrair, como se fosse um reflexo de autoproteção. — Primeiro… — levanta a mão e ergue um dedo, devagar. — Você assina este contrato e mantém ao seu lado o que nós temos de mais precioso. — A voz dele é calma, quase suave, mas de um jeito que assusta. — Segundo… — ergue outro dedo — conheço pessoas capazes de conseguir o que eu quero. Em minutos, sem nenhuma piedade, vou arrancar de você aquilo que mais preza. Uma corrente elétrica atravessa meu corpo, dos pés à cabeça. A sensação é sufocante. A cada palavra dele, fica mais claro: estou diante de um demônio vestindo terno. Entre a cruz e a espada, sei que não sairei daqui sem lutar. Sei também que, se lutasse, poderia não sair viva. Mas ninguém toca no que eu tenho de mais precioso. Ninguém. (...) CAPÍTULO 1 Hoje com certeza será o dia mais feliz da minha vida! Completei 19 anos, e finalmente chegou o momento de comemorar meu aniversário de uma forma especial, ao lado de Joseph, meu namorado. Sinto meu coração acelerado só de pensar em tudo que planejamos para esta noite. A expectativa me faz sorrir sozinha, quase sem acreditar que finalmente posso viver algo só nosso. Joseph disse que reservou um hotel próximo, prometendo que esta seria uma noite inesquecível. E eu... m*l consigo conter a ansiedade que borbulha em mim. Namoramos há quase um ano, e eu sou completamente apaixonada por ele. Joseph é atencioso, carinhoso, entende cada detalhe meu, tudo aquilo que uma mulher sonha em encontrar. Sinto-me sortuda por tê-lo ao meu lado. Mas existe um problema: nossos pais não sabem do relacionamento. Minha família é extremamente religiosa, e a regra mais importante que aprendi desde pequena é não f********o antes do casamento. Minha mãe se casou virgem e espera que eu faça o mesmo. Mesmo amando meus pais, hoje sei que vou desobedecer. Joseph tem suas necessidades, e eu consigo imaginar como deve ser difícil para ele esperar, já que ele não é virgem. Decidi me entregar a ele nesta noite, acreditando que Joseph será o homem com quem me casarei. Imagino nosso futuro casamento, eu vestida de branco, ele sorrindo ao meu lado, e nós fazendo os votos mais sinceros. Mesmo que, provavelmente, apenas nossa família esteja presente, sinto que seria perfeito. Minha vida sempre foi cercada de regras. Não tenho amigas, sempre vivi em uma bolha protegida pelos meus pais, para que eu nunca aprendesse as maldades do mundo. Minha rotina se resumia a escola e casa. Estudei na Shepherd Junior High School, onde as regras eram rígidas: não podíamos demonstrar afeto ou conversar por mais de dois minutos. Meus pais me vestiam como uma freira: saias longas, cabelo preso em coque impecável, nada de fios soltos, e camisetas que eu não podia trocar. Cresci na cidade de Mesa, nos Estados Unidos, sendo filha única e recebendo toda a atenção deles. Sempre tentei ser a número um, a perfeita, para não decepcioná-los. Hoje, porém, estou prestes a cometer minha primeira pequena rebeldia e, por sorte, eles estão longe e não vão descobrir. Quando terminei o ensino médio, conquistei uma bolsa na Universidade de Harvard. Foi lá que conheci Joseph. Ele era descolado, espontâneo, me fazia rir e me soltar. Me apaixonei perdidamente, mesmo sabendo que meus pais jamais aprovariam nosso relacionamento. Na universidade, mudei meu estilo. Antes, as pessoas me achavam careta, e eu já havia sofrido bullying algumas vezes. Hoje uso roupas mais curtas, me sinto bonita e confiante. Joseph adora essa nova versão de mim e isso me deixa ainda mais feliz. Posso até dizer que mudei por ele. Tudo por ele. O único problema é Lorrane, minha prima da mesma idade, a queridinha dos meus pais, pois às vezes até mais que eu. Ela estuda na mesma universidade, mas nunca fomos próximas. Nunca entendi exatamente o motivo de seu desprezo, e nem ligo: aprendi cedo que ignorar era a melhor forma de me proteger. Mesmo assim, minha vida ganhou cor quando conheci Joseph. Ele me faz sentir menos sozinha e me dá coragem para existir fora das sombras da família. Ainda assim, enquanto me arrumo, sinto os olhos de Lorrane sobre mim, analisando cada gesto, cada movimento. Tento ignorá-la, mas a sensação de ser observada me deixa inquieta. Coloco um vestido preto acima do joelho e um sobretudo por cima, está frio nesta época do ano. Uso meia de renda contrastando com minhas pernas e deixo meu cabelo solto, volumoso e natural. Olho no espelho e sorrio, pegando meu kit de maquiagem para me arrumar perfeitamente para Joseph. Quando fico pronta, meu sorriso se amplia ainda mais. Imagino o dele ao me ver, sei que vai adorar. Tento esconder a empolgação, consciente de que ainda estou sendo avaliada pela prima. Saio do apartamento sem trocar uma palavra com Lorrane. No elevador, meu coração dispara, e cada segundo parece eterno. Ao chegar ao hotel, sou informada que posso subir. Penso em como essa noite será inesquecível, e sinto borboletas no estômago, misturadas a uma ansiedade deliciosa. Bato na porta, e Joseph abre. Ele está impecável, com os cabelos penteados para trás e um terno sob medida. Meu peito dispara. Nesse instante, percebo o quanto sou apaixonada e me dou conta de que, para mim, não existe homem mais lindo no mundo. Um sorriso se forma nos meus lábios, tímido e nervoso. — Nossa, minha namorada está perfeita. — Joseph diz se aproximando, e meu coração dispara. A vergonha me envolve, intensa, sufocante, como sempre. É aquela mistura de felicidade e medo, de estar totalmente exposta diante de quem amo. — Você também está lindo... na verdade, está mais lindo — consigo dizer, quase tremendo. Ele me puxa para si e toma meus lábios. No mesmo instante, levo a mão à boca, surpresa, ao perceber o que encontrei. O quarto está deslumbrante: pétalas de rosas espalhadas pelo chão, velas acesas, uma música suave preenchendo cada canto. Tudo parecia saído de um sonho, exatamente como ele prometeu. Eu tinha a certeza de que seria a noite mais especial da minha vida. E realmente foi... até certo ponto. Dançamos, sorrimos, rimos juntos. Mas na hora de Joseph tirar minha virgindade, senti apenas dor. Nada de prazer, nada do que eu imaginei. Eu sabia que perder a virgindade podia doer, li sobre isso, pesquisei, mas a realidade foi cruelmente mais intensa do que minhas expectativas. E então veio o golpe final: Joseph, logo após o ato, disse que eu fui fraca. Que talvez da próxima vez eu conseguisse. Que naquela primeira vez, para ele, foi praticamente inútil, mesmo ele tendo gozado. Um peso enorme se alojou no meu peito. Me senti menor, inútil, incapaz de satisfazer a única pessoa que me fez sentir viva, que me tirou da bolha da minha família. — Eu vou conseguir. Eu vou aguentar melhor da próxima vez — murmurei para mim mesma, tentando não chorar. Ele apenas assentiu, com aquela expressão que eu pensava ser de carinho, mas que agora soava distante, como uma confirmação silenciosa da minha inadequação. Agora estou aqui, deitada ao lado dele, meu corpo ainda nu, enquanto ele acaricia meu cabelo. Pelo menos ele não se afastou, permanece cuidando de mim, mas a culpa e a vergonha continuam me esmagando. Estou quase adormecendo, tentando me confortar, quando uma batida interrompe o silêncio do quarto. Meu coração dispara. — Você pediu alguma coisa? — pergunto, trêmula. Ele n**a com a cabeça. — Estranho, mas não é educado deixar as pessoas esperando. Acho melhor atender. — digo, tentando soar calma. Joseph se levanta, apenas de cueca, e abre a porta. O choque me paralisa. Os olhos furiosos do meu pai me atravessam. No mesmo instante, cubro meu corpo, sentindo cada centímetro exposto sob o olhar do homem que me deu a vida, incrédulo com o que vê. — Não acredito que minha filha se perdeu. — ele diz, a voz carregada de choque e raiva. — Pai! — minha voz sai num grito, misto de surpresa e medo. Vejo meu pai prender Joseph contra a parede com força, e meu peito dispara, sufocado pelo desespero. — Você vai se casar com a minha filha! — ele berra. — Pai, não! — tento protestar, mas a voz sai fraca. Joseph acena negativamente, indignado: — O senhor está maluco? — Não! — meu pai grita. — Nossa família tem regras, Anne sabia delas, e agora você vai se casar com ele. Joseph ri, incrédulo, como se ouvisse uma piada absurda. — Desculpe, senhor, mas não tenho intenção de me casar — ele fala, firme e seco. Uma briga começa, e meu coração dispara como se fosse explodir. Grito assustada, lágrimas borbulhando nos meus olhos, até que minha mãe entra, ao lado de Lorrane, e conseguem acalmar meu pai. — Tio, não vale a pena brigar por causa de Anne. Ela é impura, não respeitou as regras da família. A culpa não é de Joseph — diz Lorrane, com desprezo. — Não importa — meu pai rebate. — Esse sujeito desonrou minha filha, então ele vai se casar com ela! Joseph sorri, uma risada fria e debochada que corta meu coração. — Nunca me casaria com ela. Vocês são loucos. t*****r faz parte da vida, e sua filha se entregou porque quis — diz ele, com os olhos ardendo em raiva. — Nunca mais ficaremos juntos, nunca me casaria com você. Nós namoramos e transamos, e era só isso. Obrigado pelo sexo, mas prefiro pagar por ele. Prefiro pagar com dinheiro pela sua virgindade do que com um casamento. Ele pega uma grande quantia em dinheiro e a joga no chão. Veste suas roupas com pressa, sem nem me olhar nos olhos, e sai do quarto, deixando apenas eu e minha família ali. Meu coração se despedaça, um estilhaço de cada vez, e o mundo desaba sobre mim em um silêncio ensurdecedor. As lágrimas escorrem quentes pelo meu rosto, enquanto meu pai leva a mão à cabeça tentando se acalmar, mas os olhos dele ardem em fúria. — Você é uma vergonha para nossa família — ele diz, olhando para mim com um peso que corta minha alma. — Não, pai, eu… — tento explicar, mas ele me interrompe com um gesto seco, virando-se para minha prima. — Obrigado por me informar, Lorrane. Hoje Anne se perdeu e não será mais um m****o da nossa família. Ela está deserdada. E fique com esse dinheiro que seu “namorado” deixou, porque na minha casa você não pisa, você não fica, você não entra. Você é uma filha impura, indigna de estar dentro do nosso lar. Um choro sofrido escapa da minha garganta, me levando ao desespero com o lençol ainda sobre mim. Minha voz falha, implorando: — Não faça isso, pai, por favor. No instante em que vejo minha mãe vindo em minha direção, penso que ela vai me consolar, interceder por mim… mas acontece o contrário. Um tapa estala no meu rosto, tão forte que arde na hora, me deixando completamente em choque. — Não dirija uma palavra ao seu pai — ela diz, a voz gelada. — Você sabia das regras da família e que, se as descumprisse, estaria deserdada. Agora não passa de nada para nós. — os olhos dela, antes meu porto seguro, agora são pedras. — Minha filha é impura e será cobrada por isso. Meu pai então olha para minha prima. — Vamos, Lorrane. Pelo menos você é um orgulho para nós. Nunca nos desrespeitou. Já Anne… é uma maldição. As palavras caem sobre mim com força. Todos saem do quarto. O som da porta batendo ecoa como um fim. Eu fico sozinha, nua de corpo e alma. Pensei que essa seria a melhor noite da minha vida. Acabou sendo a noite da minha queda. Tento respirar, mas o ar não vem. Me levanto cambaleando. Saio do quarto ainda tonta, descobrindo que Joseph não pagou nem a conta do hotel. Volto ao quarto, pego o dinheiro sujo que ele jogou no chão e pago a conta, cada passo carregando mais vergonha e dor do que meu corpo aguenta. Quando chego ao apartamento que divido com minha prima, bato na porta. Ela abre com um sorriso no rosto, um sorriso que parece se alimentar do meu fracasso. — O que faz aqui? — pergunta Lorrane, a voz carregada de desprezo, disposta a me humilhar. — É meu apartamento também — respondo, a voz trêmula, tentando me manter firme, mas sentindo um nó no peito. — Não mais. Meus tios me deram e você não é bem-vinda. — ela dá um passo à frente, o sorriso c***l brilhando nos olhos — Inclusive, nenhuma roupa sua pode ser levada, eu já joguei tudo no lixo assim que você saiu por aquela porta, Anne. Você se perdeu e não é digna de nada. Sinto meu corpo inteiro tremer, a raiva misturada à vergonha queimando por dentro. — Por que me odeia, Lorrane? — pergunto, quase engasgada, a voz falhando pelo desespero. Ela sorri, um sorriso que parece se alimentar da minha dor. — Não te odeio. — ela fala devagar, cada palavra um golpe. — Você se perdeu. E sabe que na nossa família isso é inadmissível. Agora você é apenas uma vagabunda qualquer e não tem mais família. Não consigo me controlar no momento em que ela me chama de vagagunda. O sangue ferve nas minhas veias. Parto para cima dela, gritando, as mãos voando, tentando descontar a raiva que sinto, a frustração de ter sido traída pelos que mais deveriam me proteger. Sei que ela trouxe meus pais para me humilhar. — Saia de cima dela, Anne! — a voz do meu pai corta meu ataque, dura e fria. Sinto alguém me puxar pelo braço, e só então percebo que eles estavam ali o tempo todo. — Papai… — murmuro, implorando, me ajoelhando diante dele. — Não me deserda família, eu tenho apenas vocês. Ele me olha com desprezo absoluto e, sem aviso, me bate no rosto. — Você se perdeu sozinha, suma daqui agora! — grita, a voz ecoando como sentença final. — Não, pai, por favor! — imploro, a garganta ardendo, lágrimas queimando meus olhos. — Eu faço tudo que o senhor quiser... por favor, papai. — Não tem por favor! — ele berra, cada palavra uma faca cravada em meu peito. — Você tinha tudo e agora não tem nada! Suma! Até os cães de rua valem mais que você. E sua faculdade? Esqueça! Não vou bancar você aqui. Com meu porte financeiro, ninguém nessa cidade ou nesse país vai abrir as portas para você. Avisarei a todos que conheço para não dar chance alguma. Ele entra no apartamento me deixando para fora, como se eu fosse um lixo. Por que um pai faz isso com a própria filha? — penso, o coração esmagado, enquanto vejo a porta fechada diante de mim. O som da fechadura parece um ponto final na minha vida. O frio da rua me envolve, cortando minha pele e minha alma. A noite que deveria ser a mais feliz da minha vida se transformou em um pesadelo sem fim. Me sinto pequena, descalça por dentro, como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés. Saio vagando, sem rumo. As luzes da cidade me parecem hostis, borradas pelas lágrimas que caem sem controle. Não conheço ninguém, não tenho amigas, o único apoio que tive, Joseph que me virou as costas. Choro até não ter mais forças, cada passo um lembrete da minha solidão, cada esquina um eco de tudo que perdi. Finalmente encontro um hotel barato para descansar. O quarto é pequeno, sufocante, mas é o único refúgio que o dinheiro sujo que Joseph jogou no chão ainda me permite. O colchão range, o lençol cheira a mofo, mas é onde eu desabo. Tento ir à universidade no dia seguinte, agarrando um resto de dignidade, mas descubro que ele se gabou por lá, espalhando que tirou minha virgindade. Fico arrasada. Humilhada. Não volto mais. Sem roupas suficientes, sou ridicularizada por todos, inclusive por minha prima, que agora se exibe ainda mais próxima de Joseph, como se me esmagar fosse pouco. Os dias passam e o pouco dinheiro que restava vai embora rápido. Cada moeda é um lembrete do abandono. O teto barato do hotel e o mínimo de alimento são tudo que tenho. Mas o dinheiro está acabando. As portas para mim estão todas fechadas, graças à influência do meu pai. Um dia, andando pelas ruas, vejo um folheto amassado perto de uma lata de lixo: vaga de garçonete em um restaurante, em Nova York. Uma cidade distante, desconhecida… mas a única chance de recomeçar. Meu coração dispara com uma esperança pequena. Mas logo o pensando vem: E se der errado? E se eu chegar lá e for pior? E se eu nunca conseguir voltar? O medo aperta meu estômago, mas a alternativa é continuar morrendo um pouco a cada dia. Nova York é enorme, fria, desconhecida. Mas também pode ser o lugar onde eu volto a respirar. Decido ir. Levo apenas uma sacola com minhas roupas e meus documentos, dou graças a Deus, nunca saí sem eles. Aperto a alça contra o peito como se fosse um escudo. Meu corpo inteiro treme, mas meus pés continuam andando. Nova York será minha fuga, meu grito silencioso, meu último sopro de coragem. Longe dos olhos cruéis do meu pai, longe da humilhação de Lorrane, talvez… eu finalmente consiga encontrar um caminho para me reconstruir. Continua…

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