O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Assim que Malagutti cruzou a porta de saída, os aliados de Cristiano se voltaram para ele com olhares carregados de expectativa e desconfiança. Paulo foi o primeiro a quebrar o silêncio: — Don Cristiano, o que foi isso? Que história é essa sobre a sobrinha dele? O que ele quis dizer com essas acusações? Cristiano engoliu seco, sentindo o suor frio escorrer pela nuca. Precisava controlar a situação. O seu coração batia descompassado, mas seu rosto mantinha a expressão séria. Ele não poderia perder o apoio das pessoas à sua frente ou estaria perdido. Os seus negócios não andavam bem, e ele precisava das conexões que os seus aliados tinham para se reerguer. — Malagutti sempre foi um homem rancoroso — respondeu, tentando manter a calma. — Ele culpa

