Capítulo 52

1043 Words
Para Vito, ver a expressão de medo no rosto de Saulo e Cristiano era algo que não tinha preço. Ele estava amando aquilo mais do que devia. _ Repitam o que disseram, vocês dois. Acho que não entenderam que aqui todos somos aliados de Don Max e Don Vito. A menos que desejem ser varridos da face da Terra, sugiro que reconsiderem as suas palavras. _ Yuri tinha um olhar sombrio sobre os homens à sua frente. Ele não vacilava enquanto os observava com atenção. _ Don Max atirou em mim! Isso claramente é uma tentativa de assassinato, e podemos declarar guerra se desejarmos. _ diz Cristiano. _ Ele atirou em você depois de você o ameaçar primeiro. Se ele quisesse te matar, teria mirado na cabeça e não na perna. _ diz Aurélio, que ouvia a conversa. _ Você claramente o provocou primeiro. O tiro que levou foi o pagamento. _ diz Vito. _ Entrem em guerra, se essa é sua vontade. Vocês não estão lidando com covardes, e aqui ninguém fugirá. _ diz Hideo. _ Falando em covardes... _ diz Yuri, circulando Saulo com um sorriso de canto. _ Malagutti mandou lembranças, Saulo. Ele está louco para acertar contas com você, e sei que ele adorará nos apoiar em uma guerra contra a sua máfia. O rosto de Saulo empalidece na mesma hora ao ouvir as palavras de Yuri. Ele não queria papo com Malagutti, pelo contrário, queria distância do homem. _ Acha que pode nos ameaçar com Malagutti?! _ esbraveja Cristiano. _ Não estou ameaçando, estou informando. Aqui não tem nenhuma criança para viver de ameaças. Somos homens e honramos a nossa palavra. _ diz Yuri. _ Isso não ficará assim. Vamos acertar as contas em breve. _ diz Cristiano, mancando para fora do salão. _ Estaremos prontos quando quiserem. _ diz Vito, sem nenhuma emoção. _ Ao que parece, perdemos o melhor da festa. _ diz Hideo, deixando-se cair em um banco. _ Perdeu mesmo, garoto! Precisava ver o nosso Maxinho. Foi incrível! _ diz Aurélio, com os olhos brilhando. A suas palavras fazem os outros rirem de sua animação. _ Confesso que ele realmente tem peito. Enfrentou tudo por ela. _ diz Ricardo, com um sorriso de canto. _ Ele provou que tem ao menos o básico para cuidar dela. _ diz Vito, com uma carranca no rosto. _ Tem que admitir que perdeu essa, papai. Isabel está feliz, e isso é o que importa. _ diz Estela, abraçando-o. _ Será mesmo, querida? _ pergunta ele, afagando os seus cabelos. _ Sei que está. Ela o ama e ele vai cuidar dela. Incentivo não vai faltar com vocês por perto. _ diz ela, rindo. _ Mas eu não entendo algo... _ diz Ricardo, pensativo. _ Se você tinha esse documento, por que deixou que ela quase se casasse com ele? _ Eu não me lembrava mais desse documento. Fui encontrá-lo apenas há alguns dias. Era importante que ela se comprometesse com ele para que pudéssemos investigar as suas verdadeiras intenções. _ Então aquele telefone que você me deu era dele? _ pergunta Ricardo. _ Sim. Sei que ele tentou destruir as informações, mas também sei que não há pessoas melhores que Xavier e Alicia para verificar isso. _ diz ele, sorrindo. _ Vou cuidar disso com Alicia. Se houver algo, vamos descobrir. _ responde Xavier. _ Exatamente. Ainda não existe algo que impeça eu e Xavier de conseguirmos o que queremos. _ diz Alicia, sorrindo. _ Esses dois trabalham bem juntos. _ diz Vito, sorrindo. _ Não fale muito, ou ela vai me pedir outro aumento de salário. _ diz Ricardo, fazendo-os rir. _ Isso é porque sou uma funcionária valiosa. _ E sou muito agradecido por isso. _ responde Ricardo. _ Jamais o trocaria por outra pessoa, chefe. As condições de trabalho que tenho, só mesmo você para me dar. _ Alicia tinha mais que um trabalho com Ricardo, ela tinha uma família que amava profundamente. _ Se continuar falando desse jeito, vou ficar com ciúmes. _ diz Nico, abraçando-a. _ Bem, então realmente vai permitir que Isabel se case com Max? _ pergunta Ricardo, retornando ao assunto. _ Infelizmente, tenho que cumprir com o contrato. O infeliz deu sorte. _ diz ele, fazendo bico. _ Mas ainda posso levá-lo para o tatame. _ Não faça isso sem mim. Preciso organizar as apostas. _ diz Aurélio, animado. _ Concordo com ele. Farei questão de fazer uma aposta bem gorda. _ responde Ricardo, sorrindo. _ Para quando será, Vito? _ pergunta Klaus. _ Daqui a uma semana. Vou deixar que eles se conheçam um pouco. Quem sabe ela se arrepende e dá um pé na b***a dele. _ responde ele, com um sorriso no rosto. _ Desista, papai. Isso não vai acontecer. _ diz Estela, fazendo o sorriso dele murchar. _ Podia deixar o seu pai ficar feliz um pouco mais antes de me desanimar. _ diz ele a ela. _ Lamento, mas não vou enganar o seu coração. Isabel o ama, papai. Ela jamais o deixará por vontade própria. _ Vito sabia daquilo, mas, no fundo, ele tinha a esperança de que o seu pequeno anjo voltasse para o abrigo dos seus braços. _ Então já podemos começar a planejar a despedida de solteiro. _ diz Síria, animada. _ Isso! Tenho umas ideias boas, Síria. Desta vez vai rolar. _ diz Oksana, piscando para ela. _ Podem esquecer, vocês duas. Estamos de olho. _ diz Aurélio, abraçando Oksana. _ Qual é, moreno?! Não pode fazer isso comigo! As crianças já estão com quase dois anos. _ diz ela, arqueando a sobrancelha. _ Isso não é desculpa para querer ver um homem dançando semi nu. _ diz ele, sem pestanejar. _ Ele está certo. Esqueçam isso. _ diz Klaus. _ Podia abrir uma exceção, grandão. _ diz Síria, deslizando a mão pelo peito de Klaus. _ Não, baixinha. Isso não está em negociação. _ diz ele, dando um beijo rápido nos seus lábios. _ Ainda podemos usar o plano B, Síria. _ diz Oksana, sorrindo. _ Oh! Com toda certeza. _ diz ela, animada. Os homens se olham com desconfiança, vindo das suas mulheres eles poderiam se preparar para o pior, nunca terminava bem quando assassinas se uniam.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD