Capítulo 04 - Contexto

862 Words
Assim que os irmãos Green chegaram no local marcado pela Katherine, os mesmos desceram do carro e bateram na porta do sobrado. Segundos mais tarde, uma moça entreabriu a porta e os olhou desconfiada. — Posso ajudá-los? — perguntou a moça. — A Katherine nos mandou aqui — respondeu Anna. — Entrem — abriu a porta e deu passagem para os irmão entrarem. Assim que os mesmos entraram, sentaram no sofá de frente para a moça, que a mesma estava sentada numa poltrona. — E então, o que querem saber? — perguntou ela. — Qual o seu nome? — indagou Noam. — Me chamo Anabelle e vocês? — Liam, Anna e eu Noam — respondeu Noam apontando para os seus irmãos. — E então, querem saber o que? — Sobre isso — Liam mostrou o diário com a página marcada para Anabelle. — Muito bem... Katherine é uma das primeiras bruxas criadas e foi ela que criou os vampiros originais, mas ela não queria ter feito isso, não queria criar monstros... sem ofensas. No ano de 1881, a familia real, os Hoffmann’s, teve um problema com um dos seus membros. Karl queria ter um pouco de poder, de mais força, pois ele seria o próximo rei a governar o seu povo e sabia que muitos dali não dariam o respeito que o mesmo esperava, então Karl foi atrás de Katherine, para pedir que a mesma fizesse uma magia para ele, ela a princípio recusou seu pedido, mas ele fez uma oferta de muito dinheiro e naquela época Katherine precisava de grana para ela e para a sua família, então ela aceitou. Tempo depois, eles marcaram o dia do feitiço e assim aconteceu. Flashback... — Está pronto? — perguntou Karl. — Eu fiz o possível para que desse certo, ainda não estou confiante desse feitiço — respondeu Katherine receosa. — Cadê ele? — Aqui — Katherine entregou um pequeno vidro com líquido dentro. — Ótimo! Assim que Karl abriu o pequeno vidro e o virou para poder beber, rapidamente Katherine o parou preocupada. — Espera! — disse ela. — O que foi?! — perguntou irritado. — Tem certeza? Eu não sei se está certo... quer dizer, não sei se eu fiz realmente certo. — Katherine! Eu estou confiante, eu sinto que vai dar tudo certo, não se preocupe — sorriu confiante. Katherine o olhou tensa, apertando uma parte do seu vestido o vendo beber o vidro inteiro. — Como se sente? — Sinto-me ótimo! E quando eu vou sentir a diferença? — Logo você verá, creio que não demorará muito para perceber — engoliu em seco. — Obrigada Katherine, não sabe o bem que você me fez. P.O.V irmãos Green. — E depois? — perguntou Anna. — Bem... — prosseguiu Anabelle. — Não foi como o esperado. Karl começou a sentir algumas dores de cabeça muito forte, principalmente dores no corpo. Em uma noite, Karl já não estava mais aguentando aquele sofrimento todo, seus dentes começaram a crescer, o mesmo começou a transpirar excessivamente e a ter muitas alucinações. Então foi nessa noite que Isabel, mãe de Karl, chamou Katherine e a mesmo mandou Loise, irmã de Karl pegar algumas ervas no local que a mesma havia falado para que as trouxessem e assim aconteceu. Loise levou as ervas para Katherine que a mesma começou a fazer seus feitiços, mas Katherine ainda não estava preparada para nenhum feitiço grande, como este. Ela tentou ajudá-los, principalmente ao Karl, mas infelizmente não conseguiu e então nessa mesma noite foi onde Karl mordeu o seu pai, em seguida a sua mãe, os seus irmãos e por último Loise, a irmã mais nova. E foi daí que várias outras pessoas começaram a se tornar também. — Então... aonde estão a família Hoffmann agora? — perguntou Liam. — Nós não sabemos, ninguém sabe e ninguém nunca os encontrou, até agora. — E porque a Katherine não pode nos contar a história? — indagou Noam. — Se ela lhes contassem, a família Hoffmann viria atrás dela, pois a mesma fez uma promessa de não contar a ninguém sobre o ocorrido e para os originais, promessa é promessa. Pois se ela contasse, ela estaria os traindo e os Hoffmann odeiam isso. — Mas você está contando — disse Anna. — Eu estou, mas não serei caçada, já paguei a dívida com eles. Mas mesmo assim, não saíam contando a ninguém sobre o assunto. — E os nossos pais? — perguntou Noam. — Eu sinto muito, mas sobre isso eu já não posso ajudá-los, pois terão que descobrir sozinhos. — Tudo bem, obrigada mesmo assim — sorriu levemente Liam. — Mas os originais devem saber — disse Anabelle. — Mas como nós iremos encontrá-los? — Não faço ideia, mas sei de um lugar. — Qual? — perguntou Anna. — Posso estar enganada, mas tentar faz bem. Aqui — Anabelle entregou um papel com o nome de uma cidade e um endereço. — Boa sorte e tomem muito cuidado! — sorriu. — Obrigada — agradeceu Noam pegando o papel. Assim que os mesmos agradeceram Anabelle e se despediram, se retiraram da casa e entraram no carro, seguindo de volta para a casa.
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