o MORRO IMPERFEITO

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Serena narrando

Eu visto o uniforme de uma professora, calça jeans, tenis branco e blusa branca e vou até o churrasco, chego lá e ainda estava vazio, encontro Maisa na cozinha e começo ajudando ela, Pedro estava buscando as carnes e ainda não tinha chego.

— Está nervosa? – ela pergunta

— Ah, minha irmã – eu falo para ela – discutimos feio ontem de manha.

— Porque? – ela pergunta

— Deram a informação para ela na outra escola, que eu tinha vindo para cá – ela me encara sem entender

— Não acredito que fizeram isso – ela fala – agora sua irmã sabe onde você está?

— Sabe – eu reespondo

— Ela pode atrapalhar os seus planos

— Não, ela não sabe das mensagens – eu falo para ela

— Sua irmã é um tanto quanto estranha, nunca casou, planejou família, vive só em casa – ela fala me encarando – aquela vida medíocre, me desculpa mas é verdade.

— Carla sempre foi assim, eu acho – eu falo – sempre me culpou pela responsabilidade gigante que ela teve sobre mim, a vida toda.

— Sua irmã – ela me encara – deixa quieto

— O que você ia falar?

— Sua irmã sempre deu em cima do seu maridol.

— Não – eu respondo – ela é minha irmã, jamais faria isso

— Você que acha – ela fala – sua irmã é uma vaca.

— Cheguei com a carne, mas acho que já estão falando de vaca – Pedro fala rindo – tão de caó é

— Estamos conversando sobre a vida – Maisa fala

— Que bom que veio Serena – Pedro fala

— Resolvi aceitar o convite – falo sorrindo

— Onde deixo? =- vejo o professor Tadeu entrand

— Tadeu que bom que veio – Maisa fala

— Bom dia meninas – ele fala

— Bom dia – eu falo.

Eu começo ajudar a Maisa na cozinha, enquanto vai chegando mais gente, tudo traficante, o sub do morro já estava ali , mas Yan ainda não.

— Querem ajuda meninas? – Tereza fala e eu viro para ela e sorrio

— Faz a maionese – eu falo para ela

— Claro, minha maionese é a melhor – ela fala rindo – por modesta parte.

— Voce tem razão – Maisa fala – falei diversas vezes a serena ontem que queria que você fizesse a maionese.

Maisa fala e eu percebo que falei da maionese por espontânea vontade porque Antonio sempre falava dela, toda vez que a gente fazia churrasco, sempre dizia o quanto era maravilhosa.

O churraso começa a rolar e eu e Tereza estamos na cozinha fazendo as coisas, Maisa tinha ido lá fora.

— Eu tenho a impressão que te conheço – ela fala me encarando

— Tem? – eu pergunto para ela – ah, talvez tenha alguém parecida comigo.

— Sua beleza é única – ela fala sorrindo – você parece ser uma mulher incrível.

— Obrigada, a senhora também – falo sorrindo.

— Você é professora né?7

— Sim – eu respondo

— Meu filho também era professor – ela fala

— Era?- eu pergunto

— Ele morreu em um acidente do carro – eu a encaro – mas não pode ir ao seu enterro por não saber onde está o seu corpo

— Sinto muito – falo para ela

— Eu peço tanto a Yan para achar, mas ele se n**a.

— Ele se n**a porque? – eu pergunto

— Brigas de irmão – ela fala – mas, que é uma completa besteira. Meu filho era casado com uma mulher, mas nunca soube quem era. Você talvez o conhecia?

— Como era o nome? – eu pergunto sem forças

— Antonio – ela fala – Antonio dos Santos

— Assim por nome, não. Quem sabe por foto

— Um dia venha lá em casa e eu te mostro – ela fala – quem sabe você conhece a espsoa ou algo parecido.

— Claro – eu falo e tento não encher meus olhos de lagrimas.

Eu saio da cozinha e saio por um corredor saindo na parte de trás da casa, começo a chorar e limpo as minhas lagrimas, isso era muito pesado, sinto um cheiro de maconha e olho para trás e vejo Yan me encarando.

— Você está me seguindo? – eu questiono

— Eu já estava aqui – ele fala – bem antes de você. Porque está chorando? Aconteceu algo?

— Não – eu respondo – estava cortando cebola e acabei chorando.

— É só isso mesmo? – ele questiona bem sério e se aproxima

— Por favor não precisa se aproximar de mim quando estiver falando comigo.

— Porque Professora? – ele pergunta me encarando – você tem medo que eu te agarre? – ele pergunta sorrindo e eu olho para ele incrédula

Uma professora misteriosa no morro, [19/01/2024 02:32]

— Serena? – Maisa aparece na porta e nos encara – tudo bem aqui?

— Tudo certo Maisa – Yan fala – não se preocupa, ainda não tirei pedaço da sua amiga professora.

Uma professora misteriosa no morro, [19/01/2024 22:37]

Capítulo 18

Yan narrando

Eu olho para elas e a professora entra, Maisa me encara e eu encaro ela arqueando a sombrancelha, ela sai e entra para dentro também, eu continuo ali fumando meu baseado, depois volto para área de churrasco.

— Eu vou encontrar ela hoje a noite, to fazendo o churras que a Maisa pediu para ela ficar de boa – vejo Pedro comentando

— Quem é ela? – Tadeu pergunta

— Segredo meu – eu e Pedro nos encaramos e eu balanço a cabeça sorrindo.

Eu estava tranquilo em rlação a tudo que estava acontecendo no meu morro, eu precisava de muitas respostas e eu estava prestes a conseguor.

— Fiquei sabendo que tinha policia envolvida aqui dentro – Tadeu fala

— Uns filhos da p**a, mandado por alguém – eu falo

— Começaram a rondar lá embaixo – Caio fala – logo conseguiram unmas cargas nossa, não muita alta

— Mas começaram a querer incomodar – Pedro completa

— E isso já não podemos deixar, começa assime daqui a pouco estão subindo o morro, achando que são dono de tudo.

— E o que vocês vão fazer? – Tadeu pergunta

— Já estou cuidando disso – eu respondo – querendo ou não, a carga que pegaram, era grana e deu prejuízo, atrasou as vendas e o nosso lucro também. O filho da p**a que está comandando isso, quer muito mais do que apenas incomodar, ele quer algo grande, algo bem grande – eu falo olhando para o morro todo.

— Eu até já imagino o que – Tadeu responde – e quem seria essa pessoa? – a gente se encara.

— Você realmente quer que eu te diga? – eu questiono e ele me encara.

— Já está saindo a carne ai meninos? – Maisa fala colocando a mão sobre o ombro de Pedro.

Eu olho para dentro da cozinha e vejo minha mãe conversando com a professora e fico observando aquela cena, até que meu radio começa a tocar.

— O QUE É ? – EU PEGO O RADIO

— Yan – ele fala – tem caveira se aproximando

— Estamos indo para ai – eu falo

— O que foi? – Maisa pergunta

— Policia se aproximando – Pedro fala

— Maisa vao para minha casa, leva a minha mãe para casa – eu falo para ela e ela assente com a cabeça.

Uma professora misteriosa no morro, [19/01/2024 23:34]

Capítulo 19

Serena narrando

Eu olho sem entender quando Maisa entra nervosa e vários alarmes tocam pelo morro.

— Precisamos ir – Maisa fala

— Para onde?

— Para minha casa- Tereza fala

— Porque?

— Invasão provavelmente – Maisa fala

— Não é seguro ficar aqui? – eu pergunto

— Na minha casa é seguro, aqui não – Tereza fala

A gente sai bem dizer correndo para casa da Tereza, quando entramos, eu olho para toda casa vendo uma casa simples sem muito luxo.

— Vamos para o meu quarto – ela fala pegando algumas coisas para comer e subimos com ela, quando entramos no quarto dela, eu sinto algo estranha, eu olho para todos os lados e Maisa vai correndo para a porta.

— A policia – ela fala – da para ver daqui.

— A nossa casa te privilegiada – Tereza fala – não é atoa qu econstruimos ela aqui.

— Saiem da janela , não é perigoso? – eu pergunto nervosa

— Ninguém chega até aqui querida – ela fala

— Como as pessoas conseguem morar tranquilas aqui?

— Morando – ela fala – criei meus dois filhos aqui – ela me olha – até um deles, se revoltar e ir embora.

— O que faleceu? – eu pergunto e ela me encara

— Sim – ela responde – aqui tem uma foto dele, deixa eu te mostrar – ela anda até uma cômoda e Maisa me encara

— Pode ver isso outra hora, não é mesmo Serena?

— Tudo bem, posso ver agora – eu respondo para ela.

Tereza começa a me mostrar as fotos de quando os dois eram pequenos, vejo seus olhos brilharem e ela falava de Antonio com muito amor, eu olho para ela e sorrio.

Flash black onn

Eu entro no quarto e vejo Antonio olhando uma foto, eu me aproximo e mecho em seu cabelo, ele me olha e sorri.

— Tanto tempo juntos e você não me conta sobre eles – eu falo

— Isso me machuca de mais – ele fala – me machuca muito.

— Eu te respeito – eu olho para ele e ele me encara – sei que uma hora você vai se sentir confortável.

— Eu amo voc~e – ele fala colocando a foto de lado e se levanta – mais do que tudo nessa vida Serena, você é a mulher com quem eu escolhi para estar do meu lado, não quero que meu passado atrapalhe nossa vida.

Flash black

— Você não conhece ele mesmo? – ela me encara com a foto - não é tão recente a foto.

— Não – eu respondo – fazia tempo que você não falava com ele?

— Pessoalmente? Desde que ele saiu do morro – Maisa nos encara

— Porque ele saiu?

— Ele e Yan brigaram e brigaram muito – ela fala – yan não consegue nem escutar o nome do irmão , é como se Antonio fosse um monstro para ele.

— Qual motivo da briga?

— Poder – ela fala – quando se tem poder e dinheiro no meio, sempre há briga.

— Eu acho que eles conseguiram domar tudo – Maisa fala – estão voltando – nos vamos até a sala e ver eles voltando – é melhor a senhora guardar essas fotos, antes que Yan veja – Maisa me encara e eu encaro ela.

Uma professora misteriosa no morro, [19/01/2024 23:54]

Capítulo 20

Yan narrando

— Onde estão esses merdas? – eu falo me aproximando do vapor que aponta.

Eu começo dar o comando parfa os meus vapores e começamso a ficar na ativa, eles não iriam se aproximar da subid aod morro enem chegariam a entrar aqui para cima, mas querem dar o seu aviso, dizer que estão aqui por algum motivo.

Aquela coisa ‘’ para tirar a paz ‘’, mas a minha paz ninguém tira, sou eu que tiro a paz de todo mundo. Desde aquela noite que me encontrei com Antonio antes do acidente, muita coisa vem acontecendo, muitas coisas estranhas, já me questionei muitas vezes, se deveria confiar ou se deveria começar a olhar para os outros lados, mas eu prometi que daria uma chance, mas não sei se essa chance estaria sendo a melhor coisa.

Logo esses filhos da p**a, vão embora, eles não aguentaram o rojão, perceberam que para subir aqui precisam ser muito mais homem, porque aqui dentro, eles nem imagina o que esperam ele.

Eu olho para Pedro e Caio, meus fieis escudeiros há ano, Tadeu também estava junto, crescemos os três juntos e se Tadeu não fosse teimoso, a gente estaria os quatro juntos aqui pelo comando desse morro.

— Esses ataques estão frequentes? – Tadeu pergunta

— Agora entende porque quero você de olho na professora – ele me encara

— Não é possível – ele fala

— Fique de olho nela, esse morro também é seu, da sua mãe. Não queremos a ruina dele, mas muita gente quer.

— Eu dei minha palavra, relaxa – ele fala me olhando – deixa a professora comigo.

— Mas porque você não se aproxima delaw – Pedro pergunta – em porque?

— Não posso me envolver com ela – eu falo para ele – prefiro que Tadeu faça isso, vamos subr, elas estão onde?

— Lá ena sua casa – Pedro fala

— A professora também? – eu pergunto

— Sim – Pedro responde.

Subimos rápido até lá e quando chegamos, estava as três na sala, a professora somente me encara com o olhar meio assustado, mas ao mesmo tempo pensativo, e se tem uma coisa que eu não comprava nela, era essa pose de professora inocente com medo de tudo, essa mulher era perigosa, ela só ainda não tinha mostrado as suas asas.

Uma professora misteriosa no morro, [21/01/2024 22:34]

Capítulo 21

Serena narrando

Estava chovendo bastante e eu tinha terminado de varrer a sala para aula na parte da tarde, Maisa não tinha vindo dar aula disse que estava doente, eu ainda estava meio assustada em relação a invasão que teve onte,, eu senti como um aviso ou algo do tipo.

— Muita chuva lá fora – A voz de Tadeu invade a sala de aula e eu levo um susto

— Bastante, esta desandando o mundo.

— O problema que com essa chuva quase não vem ninguém nas aulas – ele fala – pelo menos na minha época de estudar era assim.

— Eu imagino – eu falo para ele – muita água descendo por aqui, e quase não tem infraestrutura

— Quase nenhuma – ele fala

— Você chegou no morro agora pouco?

— Eu nasci aqui, mas passei um tempo fora do país.

— E porque retornou para cá? – ele sorri

— Para quem é de fora como você, realmente é difícil entender, como uma pessoa vai embora do país, conhece o mundo e volta para o mesmo lugar, no caso essse. Mas eu nasci aqui, tenho minha mãe e minha raiz, aqui sempre será o melhor lugar para eu viver.

— Eu entendo o que você quer dizer – eu falo para ele e ele me encara

— E você – ele me encara – o que faz aqui?

— Dando aula – ele sorri e eu o encaro – tentando fugir de muitos fantasmas que me assombram na minha vida.

— E veio fazer isso dentro de um morro?Eu entendo que aqui você vai ter mais adrenalina, isso é – ele fala rindo

— Sou muito amiga da Maisa – ele em encara – ela disse que precisava de professores aqui, então peguei minhas coisas e vim, larguei minha casa.

— Seu marido? – ele aponta para aliança

— Sou viúva – eu respondo

— Sinto muito – ele fala

— Faz algum tempo já, só tenho minha irmã na verdade, mas não posso contar com ela muito.

— Eu tenho somente minha mãe – ele fala – mas, deveria conhecer ela um dia, ela mora aqui no morro e faz a melhor lasanha do mundo, quem sabe um dia você não vá jantar comigo lá em casa.

— Acredito que deve ser boa mesmo – eu falo sorrindo

— E você aceita? – ele pergunta – jantar comigo na minha casa , claro com a minha mãe.

— Quem sabe um dia – eu falo sorrindo para ele – acho que a chuva está acalmando.

— As aulas foram canceladas – ele fala me encarando – posso te deixar em casa, tenho um guarda chuva bem grande.

— Não precisa, gosto de me molhar – eu falo para ele.

— Você é difícil, eu só irei te deixar em casa.

— Eu prefiro ir sozinha mesmo Tadeu – falo sorrindo para ele

— É claro – ele fala