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intro-logo
Blurb

Após se divorciar e perceber que sua vida foi repleta de mentiras e que as coisas ao seu redor não lhe davam mais alegria, Henrique, um homem bem sucedido, sério, o qual tinha tudo o que muitas pessoas queriam, se vê em uma crise existencial, tentando entender onde havia errado na vida, afinal ele tinha uma posição de destaque na empresa onde trabalhava, apesar de ter se separado, a esposa sempre foi uma mulher excepcional e tinha todos os bens materiais que desejava.

Então, o que estava errado?

O que faltava?

Por que aquela agonia dentro do coração daquele homem?

Onde estava a felicidade, que ele tanto procurou a vida inteira?

Enquanto todas essas perguntas passavam pela mente de Henrique, ele caminhou pelas ruas da cidade, m*l sabendo, que um encontro inesperado com um jovem delinquente e completamente maluco, lhe traria novas experiências, que aos poucos, responderiam cada uma de suas dúvidas.

"Ele é louco!"

"Aquela praga não tem medo de morrer."

"Não posso ficar perto de alguém assim."

"Quero o proteger."

"Sinto sua falta!"

"Eu te amo..."

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Quando tudo deixa de fazer sentido...
Todos estamos em busca de algo, a maioria de nós buscamos prazer ou felicidade, tem aqueles acham que podem encontrar isso tendo fama e dinheiro, ou os que são mais simples e acreditam que ter alguém ao lado traria felicidade, mas e se você conseguisse conquistar tudo aquilo que pensava lhe fazer feliz e ao ver tudo não conseguir se sentir bem ou feliz, mesmo tendo tudo o que sempre quis, o que faria? "Algo está errado... Algo está muito errado..." Pensava o homem alto, de olhos escuros como a noite, cabelos castanhos, corpo padronizado, coberto pelo terno cinza extremamente elegante que lhe era obrigatório usar graças ao cargo de extrema importância no prédio o qual estava entrando, seu olhar parecia perdido, algo realmente estava errado lá no fundo de sua mente. Ele entrou no elevador, acompanhado de várias pessoas, usando roupas sociais, olhando o relógio, sérias como se tivessem acabado de receber uma péssima notícia, aquilo não o agradava nem um pouco. Ao sair do elevador no penúltimo andar, apenas um silêncio que chegava a ser desolador podia ser ouvido, no corredor de paredes cinza, no final dele, ao lado de uma porta, um homem digitava no computador, quase tão sério quanto as pessoas do elevador, assim que viu ele se aproximar levantou e mantendo a mesma seriedade disse: - Bom dia senhor Henrique, seu advogado ligou, informando que Léia assinou os papéis do divórcio. - Ok, obrigado, ela fez mais alguma objeção antes? - Não senhor. -a expressão tão séria em alguém tão jovem deixava Henrique irritado, ele nunca havia tentado conversar com seu secretário sobre nada além de trabalho. - Já foi casado? - Não senhor. -a resposta curta e sem interesse fez com que Henrique desistisse de imediato. - Certo, obrigado. Henrique entrou na sala, deu um longo suspiro, em seguida andou até sua mesa e sentou na cadeira, atrás dela o vidro permitia uma bela vista da cidade, ele se virou para ela e encarou a paisagem, como se fosse algo melancólico. Boa parte da manhã, foi gasta com os olhos vidrados naquela cena, outra em um monte de papéis, sobre transferências de dinheiro e várias coisas chatas, que pioravam o m*l humor do homem, até que finalmente deu a hora do almoço, como de costume, Henrique foi até um restaurante bem frequentado da região, chegando lá se sentou na primeira mesa que viu e fez o pedido ao garçom. - Henrique! -um homem parecido com ele, porém mais velho, entrou no local e sentou na mesa dele, sem se preocupar em pedir licença. - Olá Roberto, como vai? -perguntou tranquilamente. - Não faça essa cara, como se nada estivesse acontecendo, Léia me contou que você pediu o divórcio! -disse nervoso como se aquilo o afetasse diretamente. - E daí? - Você só pode estar louco, Léia é uma mulher maravilhosa, nunca mais vai encontrar alguém tão companheira e fiel como ela! -afirmou deixando sua reprovação bem clara. - Sei disso, justamente por esses motivos que me separei, Léia tem todas as melhores qualidades que uma mulher poderia ter, ela é linda, tem um bom coração, ficou do meu lado e sempre foi muito fiel. -Roberto o encarou confuso. - Se sabe disso, por que pediu o divórcio? - Eu nunca amei aquela mulher, nem ela me ama, vivíamos um casamento de fachada, éramos apenas companheiros de negócios, como meu irmão você deveria saber disso melhor que ninguém. - Mas vocês sempre se deram muito bem, viviam felizes a tantos anos! - Felizes... Aquela felicidade superficial que tínhamos na frente dos outros? - Henri, pense direito, você tinha uma vida perfeita ao lado dela, um emprego perfeito, uma casa invejável, amigos lhe dando todo apoio, uma família que lhe ama, por que nos últimos dias parece que você quer acabar com tudo isso? -Roberto o encarou sério, o garçom serviu um prato de comida e uma taça de vinho, Henrique deu uma golada com muita calma e classe. - Você tem toda razão, eu tenho a vida que todo homem na terra desejaria ter, mas olha a minha cara de felicidade por causa disso. -Henrique estava sério e sem um pingo de alegria expressa. - Quando era mais jovem, achei que seria ótimo ter dinheiro, uma mulher maravilhosa como Léia e tantas pessoas me bajulando, mas depois de conquistar tudo e ver minha rotina de "vida perfeita" se repetir todos os dias, comecei a pensar se realmente estava feliz, após muito tempo, percebi que não. - Como não, se estiver enjoado da rotina, pode tirar uns dias de férias, convide Léia para uma segunda lua de mel, não desista assim! - Eu tentei e sabe o que aconteceu na última noite, em que tentei sentir algo por ela de novo?! -Henrique afastou o prato e encarou o fundo dos olhos do irmão. - Ela fez de tudo para me estimular e animar, mas eu nem sequer conseguia olhar na cara dela, Léia não merece passar por isso, gosto muito dela como pessoa, mas não consegui amar ela como minha esposa durante esses dez anos que estivemos juntos, acha que vou conseguir agora? - Nunca pensei que veria meu irmão louco, já pensou em passar com um psiquiatra? - Sim, passei com três diferentes e nenhum deles me fez mudar de ideia. - Só espero que não esteja planejando fazer alguma loucura, geralmente ricos que tem esses pensamentos acabam cometendo suicídio. -afirmou se levantando da mesa. - Não se preocupe, para mim morrer não mudaria nada, séria muita fraqueza minha fazer isso, quero tentar algo diferente. - Certo, me ligue se precisar de algo, tenha um bom dia. -ele deu um tapa no ombro de Henrique. - Você também. Roberto saiu do restaurante, Henrique terminou de comer antes de retornar ao trabalho, o prato caro que lhe servia estava tão sem gosto que apenas a fome o fez terminar. A noite estava chegando, quando deu a hora de ir embora, ele seguiu para o estacionamento, mas percebendo que sempre fazia isso, decidiu sair andando pela rua, a noite caiu, Henrique foi até um bar chique, mas aquele lugar estava quase tão chato quanto sua vida, as pessoas no local eram todas ricas e incapazes de causar alguma cena interessante aos olhos do homem, ninguém sequer estava bêbado. Com uma garrafa de whisky na mão direita, decidiu andar sem rumo por ruas que ele não conhecia direito e essa foi a decisão a qual traria um novo rumo a sua vida...  

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