• Capítulo 3 •

1481 Words
Rubens Erdoğan ☠ Eu estou aqui meu anjo... Era tudo que consegui sussurrar enquanto ouvia a conversa deles no iate. Sim, é eu estava escutando tudo. Era fácil invadir a rede de sinal ja que eu ajudei a criar, e ouvir a voz de Makyson o som do filho dele e as vozes de todos os meus amigos.. minha família. Mexeu de um jeito comigo que eu mesma não conseguia controlar. Estava no meu quarto copo de whisky enquanto ouvia eles se despedirem e antes que pudesse desligar localizei o Makyson. Meu coração acelerava e minhas mãos suavam, forcei a garganta e me levantei verificando a porta antes de pegar meu celular. Com as mãos trêmulas liguei para Makyson Mancini, que não esperou nem o celular tocar direito e atendeu. E o mundo no meu redor parou. — Rubens!— eu me sentia o menino de baixo da cama de novo. — garoto! Você esta vivo graças a Deus...— eu não estava conseguindo falar, merdå, não estavam conseguindo falar. "Tipo Titanic nós somos a orquestra" a frase de Charlotte e a risada deles percorria minha mente. — Você tem uma hora pra sair dai— disse firme e com a voz fria. — uma hora Makyson. — Rúbens... do qu..— o silêncio durou e o suspiro dele foi tão pesado que me fez arfa de tristeza. Ele entendeu , entendeu que eu estou caçando eles. Mancini não é būrro, ele me ensinou a ser um assassįno perfeito e eu sempre gostei de tecnologia. Usei o útil ao agradável e me tornei a maior arma que ele tinha, irônico já que hoje eu tô caçando um homem que me criou. — estão ameaçando ela não é? — Não conte pra eles. Uma hora carålho. Desliguei rapidamente, e chorei igual a uma criança enquanto me apoiava na parede. Através das câmeras eu via todos eles na sede, via Silas revirar todos os arquivos que podia todas as madrugadas atrás de mim, via Charlotte chorar ao telefone junto Kauan todas as noites. Ver Ana chorar daquele jeito ontem a noite...me quebrou de todas as formas possíveis. "Eu quero meu floco de neve. Traz o meu floco de neve!" Não consegui dormir ou fechar meus olhos o grito e choro dela invadia minha mente. Ela estava começando a acreditar que estava mōrto, e não podia dar a ela falsas esperanças a nenhum deles, eu iria mörrer de qualquer forma. Trai Makyson, e estou traindo Alessandro, em algum momento vou mörrer nesse fogo cruzado. Então melhor todos acreditarem que eu morrį. Gritei de ódįo que joguei o copo diretamente na parede, dei passos largos ate a pia e joguei agua no meu rosto, minha barba estava por fazer meu cabelo maior do que o costumeiro. As cicatrizes em meu rosto quase sumindo, e minhas costas longe de sarar. Olhei na direção da barra que eu mesma coloquei na porta do banheiro e me pendurei nela, suspirei e comecei suspeiter meu corpo. Ultimamente era só isso que fazia dentro desse um mês que fui " solto" não comia direito e se fazia era dentro do quarto. As cordinas vivem fechados e meus três notebooks dominavam a mesa. Ou eu vigiava eles ou eu estava na męrda dessa barra aqui minha costas gritam e minha mente só conseguia pensar na dør não no męrda que estava sendo. Eu tinha uma hora pra passar pendurado aqui e era o que ia fazer. °∆• Odįava os olhares que ganhava todas as vezes que eu passava pelo corredores, ainda não conseguia usar camisa, elas ou colavam ou o decido fazia feridas nas minhas costas reabrirem então eu vivia sem camisa dentro dessa casa. E os olhos me incomodavam maldįtamente . Assim que cheguei no escritório de Alessandro Rossi, os seguranças me deram espaço e passei pela porta imediatamente. O italiano de cabelo pretos e olhos da mesma cor, com uma das sombrancelhas com um risco de falha devido a cicatriz do último encontro com Makyson, Rossi se levantou sorrindo pra mim. — Erdoğan !—ele logo se sentou olhando na direção da mesa ao lado da sua, Jasmin era a sua assistente e braço direito aqui dentro, estavam começando a entender como as coisas funcionavam. — o que me traz de bom. — Índia, Templo de Meenakshi. — joguei o endereço em sua mesa. — bom dia. — Mais tarde eu passo no seu quarto. Ignorei completamente a fala de Jasmin e virei as costas pronto para sair do escritório, é claro que ela iria passar na pōrra do meu quarto, ela precisava passar a pomada nas minhas costas ja que foi a desgraçada que criou essa enorme ferida. — Rubens!— parei de andar e virei meu corpo na direção de Rossi. — como sabe disso. — Eu ouvi a ligação deles a vinte minutos atrás e peguei a localização do celular do Felipe. — como você conseguiu?— Oliveira dizia em choque e com um pouco de admiração. — Eu crei o sistema que eles usam — revirei os olhos com a resposta óbvio. — eu se fosse você corria por que e cada ligação feita após encerrar eles mudam de lugar. Antes que eu pudesse me retirar desse ambiente, ouvi duas batidas na porta e um entra vindo de Rossi. Me movi para sair do caminho mais assim que fiquei no canto da sala fechei minhas mão tão forte que ouvi os ossos estralando. Kayky Silveira, estava bem na minha frente. Ele estava fazendo o que Jasmin mandou, se aproximando de mais ate de Alencar. Ele tocava em seu rosto sempre que podia, puxava ela pra um abraço sempre que tinha chance...e tentou beijar ela uma vez. Claro que ela recusou e saiu de perto dele, depois dessa tentativa ela meio que foge dele dentro de casa. Ele está querendo tocar no que é meu. Fechei os olhos e estralei meu pescoço e no instante em que iria sair do escritório. — Rubens , fecha a porta por favor e fique. Parece que sua família me mandou uma coisa. Drōga...eles estão ficando malucos! Por que não esperam? Fechei a porta e me virei ja esperando o que via, uma caixa vermelha estava em cima da sua mesa e Oliveira colocava um pen drive na televisão. Precisei conter meu sorriso de canto, conhecia aquela caixinha, cada um tinha um jeito especial quando matåva membros rivais e esse era o jeito dela. Meu anjo. “— Bom dia!— assim que ela pareceu na TV meu corpo todo pareceu ficar mole, ela parecia magra, ainda com suas curvas e corpo largo como sempre. Mas nitidamente havia perdido peço, seu olhar estava fundo e brilho nos olhos castanhos não existia. — Alessandro Rossi, me chamo Júlia Alencar. Você tem algo que me pertence e eu quero notícias. Em troca estou devolvendo algo que pertence a você. Em instantes a câmera virou na direção de Kelly Rossi, com seu tórax aberto, o coração fora do peito e o corpo ja palito de mais. Jasmin colocou a mão na boca impedindo o grito enquanto Alessandro se sentava na cadeira. Com as mãos trêmulas ele pegou a caixa e no momento em que abriu confete foi a primeira coisa que pulou da caixa para depois ver o coração da sua irmã muito bem conservado. — Em respeito ao seus mōrtos, respeitamos o seu momento de luto!— A voz de Alencar foi ouvida e voltei a prestar atenção na TV. — beijinhos. " Abaixei cabeça evitando que meu sorrisinho fosse visto. Mas logo levantei no instante em que ouvi ele socar a mesa, e derrubar tudo em cima dela. — Quem essa pirralha pensa que é!!—" ela não pensa, ela sabe quem é i****a. " Pensei comigo mesmo enquanto continuava quieto. — quero essa garota mōrtaaa! — Tio...— TIO? Arregalei meus olhos na direção de Jamin, agora eu entendi o porque de tanta liberdade aqui dentro. — se calme. Vamos enterrar o coração da minha mãe , vamos deixar o nosso lu... — Luto! Ela arrancou o coração da sua mãe!! — Eles senhor Alessandro. Mandaram essa foto na parte de dentro da tampa da caixa. — me esforcei pra ver a foto da distância em que estava, só para ver todos com a mão suja de sångue, e Lotte com a pose como quem estivesse mordendo uma maçã porém era o coração em sua mão. Silas mostrava a língua e fazia sinal de arma Lisa fazia um sinal de rock and roll e também mostrava a língua piscando. Enquanto Alencar sorria apenas. — Quero todos os meus seguranças aqui!! AGORA — ele jogou a tampa da caixa longe e no momento em que sua sala virou um caos me abaixei no chão peguei a tampa puxei a foto e deixei a tampa no mesmo lugar.
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