“- Quero que case comigo Helena” Foi um simples pedido. Darius levantou, calçou seu tênis logo após vestir seu short, indo até a esteira que tinha no quarto. Em dias de insônia, ele corria até a exaustão. Aquela era a segunda noite em céu claro desde que Helena tinha literalmente o expulsado da casa dela. E, não atendia suas ligações.
Helena estava em sala de aula distraída quando Oliver entrou em sua sala.
- E então Helena, vai sair comigo hoje? Ele perguntou estendendo uma rosa pra ela. Oliver era o professor de educação física da mesma turma que ela desde que tinha começado as aulas naquele ano, Oliver demonstrará um grande interesse em Helena. Bem mais alto, com seu 1.80cm de altura, cabelo loiro e olhos castanhos os dois participaram de uma gincana de dupla entre professores na qual ambos conseguiram vencer. Mas, Helena via ele mais como um irmão já que o lembrava bastante Felipe.
- Depois daqui podemos ir lanchar naquela padaria em frente, o que acha? Ela perguntou, pois queria uma distração naquele momento.
- Lanche? Pensei em te levar para jantar, com direito a carro, mimos, dança...
- ... Não estou com animo pra sair a noite Oliver.
- Lanche é um bom começo. Ele se aproximou beijando o rosto dela. – Te pego depois da aula.
- Combinado.
Helena ficou ainda um bom tempo ali. Era hora do intervalo e aqueles minutos eram suficientes para ter algum momento de paz. Ela pegou seu celular, e achou estranho Darius ainda não ter ligado para ela naquela manhã. “Quero que case comigo” Ela nunca casaria com alguém só por causa de um filho, principalmente alguém que a primeira coisa que achou foi que ela tinha armado tudo aquilo. Se ele quisesse ter algum contato com a criança que iria nascer, ela não atrapalharia, mas querer que ele tome a frente de tudo na vida dela não mesmo.
Darius estava decidido, e como um ótimo empreendedor que era não tinha tempo a perder. Ele sabia a hora que ela saia da escola em que lecionava, e que ir até lá seria invasão demais assim como ela tinha descrito sua ida até a casa dela. Então, decidiu esperar ela voltar conforme tinha feito na primeira vez. Parado, ele mexia em seu celular, respondendo e-mails quando reconheceu a mulher no banco de passageiro do corsa branco que parou atrás do seu BMW.
Helena ria de uma piada que Oliver a tinha contado durante o percurso de volta para casa. Ele sabia como distrair, e ela gostava daquilo.
- Seus vizinhos tem dinheiro hein. Soltou Oliver parando seu carro atrás do BMW preto parado a frente.
Ela parou de sorrir quando reconheceu o veículo, olhando para sua entrada viu a última pessoa que ela não esperava parado mexendo no celular.
- Você o conhece? Oliver perguntou observando o semblante de Helena. – Se quiser eu entro com você...
- ... Não precisa. Ela deu um beijo no rosto dele. – Obrigada pelo lanche e pela carona. Ela pegou seu material, saindo logo em seguida do carro, acenando para seu amigo. Helena caminhava agora até a entrada de seu prédio.
- Achei que gostasse de andar.
- E que eu tinha falado que não queria mais ver você.
Foram poucos segundos que os dois estavam frente a frente e Darius estava se perguntando como aquela pequena mulher o fazia querer perder o controle.
- Posso entrar? Quero conversar com você. Ele olhou ao redor, embora o bairro não parecesse perigoso não era certo os dois ficarem do lado de fora.
Ela abriu um pequeno sorriso. Sinal esse que Darius já tinha conseguido assimilar como “você está ultrapassando o limite que eu estipulei’.
- Minha presença te incomoda? Darius sabia que não podia titubear.
- Não... Apenas estou cansada...
- ... Só quero conversar com você.
Helena abriu a porta caminhando com ele até o elevador. Dessa vez se manteve longe e com os livros a frente de seu corpo.
- Se veio falar sobre casamento, não vai me fazer mudar de ideia.
Darius olhou para seu relógio. Passou as mãos nos cabelos, bagunçando um pouco de forma desalinhada.
- Aquele cara era seu namorado? Ele perguntou de repente para surpresa de Helena. – Só estou perguntando porque quero saber se ele está ciente de que o filho que você espera é meu.
- O quê? Ela piscou algumas vezes, engoliu em seco com seus lábios se movendo lentamente. – Como assim?
- Vamos facilitar as coisas Helena. Ele tentou desviar o foco da merda que falou. – Apenas estou tentando entender você. Ele jamais gostara de mulheres temperamentais, mas estranhamente a raiva de Helena excitou-o. Gostava por ela não se sentir intimidada por ele.
- E você não ajuda.
Eles caminhavam pelo corredor indo até o apartamento dela.
E sem esperar, ele lhe rodeou a cintura e puxo-a para mais perto. Seus lábios se tocaram com violência, num beijo que era mais combate do que caricia. Helena não recuou, em vez disso ela se vingou. Ela o segurou com força enquanto suas unhas estavam cravadas em seus bíceps fortes por sob a camisa.
- Não, não... aqui não. Ela recobrou a razão quando percebeu que estava no corredor onde além de sua amiga, haviam mais duas famílias morando ali. Ele queria arrancar a camisa dela, mas olhando ao redor, ele se deu conta de que sim, era errado, somente o local o fez parar.
Ele pegou as coisas que ela tinha deixado cair no chão enquanto abria a porta. Helena parou na entrada com ele nas suas costas. Deixá-lo entrar seria continuar a fazer o que tinham começado ali no corredor. Foi quando sentiu a mão dele que estava livre afastar os cabelos dela deixando seu pescoço livre, e a boca dele ir de encontro ao seu nervo beijando.
Ela se afastou, e o puxou para dentro. Ele a girou e encostou-a contra a parede ao lado da porta da frente. Ela ergueu as mãos para acariciar seu rosto e segurá-lo ali. Darius abriu-lhe os lábios com força e invadiu-lhe a boca. Suas línguas duelavam, lutando por supremacia. Mãos grandes agarraram o tecido da blusa de Helena e ela se assustou quando viu botões voarem de sua blusa favorita.
A língua dele lambia seu pescoço indo até seus s***s. “p***a!” Darius não estava preparada para isso. Na verdade, a intenção dele era de conversar, mas vê-la no carro com outro homem acendeu uma raiva contida nele que precisava afirmar pra si que Helena era dele.
Ele voltou a beijar sua boca, e ela o recebeu tão apaixonada, tão entregue. A mão dele foi para sua cabeça prendendo seu corpo na parede. Helena arfou com aquela possessividade. O cérebro de Darius dizia para ele parar, que nada daquilo deveria acontecer. Uma outra parte do seu corpo que pedia alivio mandava seu cérebro calar a boca.
Ele desceu seus lábios novamente pelo seu pescoço, os braços dela acariciavam seus cabelos, os deixando mais bagunçados, quase fazendo ele sorrir. Ele voltou com as caricias precisava que ela estivesse totalmente entregue para ele, com as mãos em sua cintura, abrindo sua calça, vendo que Helena não o parou. Empurrando tudo para baixo, Darius mordeu onde ficava sua calcinha. “Hum...” Ele gostou do som que veio silenciosamente do corpo dela. Darius começou a espalhar beijos pela sua barriga e umbigo enquanto puxava sua calcinha para do fora do caminho. Desabotoando sua calça e acariciando seu pênis que estava a ponto de rasgar sua cueca. Ficando de pé, ele voltou a beijar sua boca. De olhos abertos, havia desejo e querer. Darius segurava na extensão de seu m****o, estimulando. Enquanto a beijava ele abriu suas pernas, dessa vez lentamente. Ela arfou fechando os olhos logo em seguida ao sentir seu longo e grosso p*u tocando sua parte mais intima. Ela estava tão molhada que nem a tinha penetrado ainda, e já o estava molhando. Até que teve sua atenção voltada para batidas fortes na porta. Automaticamente, tampando a boca dela com Helena totalmente paralisada.
- Helena? Mais batidas. – Está tudo bem? Helena?! Mais batidas fortes.
Ela olhou para Darius lhe empurrando.
- Droga! Ela sussurrou. Ele a olhou intrigado, pois a voz que vinha de fora era masculina, e ela parecia bem nervosa. Helena olhou para ele enquanto tentava ajeitar sua camisa que estava faltando botões e seu cabelo, Darius estava parado na frente dela com seu pênis duro pulsando e puto. Ela acharia a cena engraçada e sexy se não fosse o fato de que tinha alguém do outro lado da porta.
- p***a! Se veste. Ela pegou a camisa dele que estava no chão jogando para ele. - . É meu irmão, Darius.
Ele então fechou a calça com dificuldade, ainda sério enquanto abotoava sua camisa. Helena sentiu seu coração acelerar, vê-lo ali parado na sua sala. Ela tentou afastar esses pensamentos da sua cabeça. Indo ate a porta, ao perceber que ambos estavam mais apropriados para receber o visitante inesperado.
Darius permanecia calado enquanto observava os dois irmãos conversando com o tal irmão não parando de olhar pra ele.
- Para com isso vocês dois. Helena interveio oferecendo para Darius um copo com suco. – Felipe esse é o Darius, Darius esse é o Felipe, meu irmão.
Felipe estendeu a mão para ele que aceitou o cumprimento.
- Ele é seu namorado Helena? Seu irmão perguntou sentando no sofá próximo a eles.
- Não. Ela respondeu. – Nós estávamos conversando. Ela começou evitando olhar para Darius, pois jurava ter visto um sorriso diminuto nos lábios dele. – E, ele já está de saída.
Darius olhou para Felipe e viu muitas semelhanças entre os dois. Embora Felipe fosse bem mais alto que ela, os dois pareciam ter temperamentos bem diferentes. Pelo que tinha lido no relatório, ele era formado em História, era casado e tinha dois filhos.
- Depois “conversamos” Helena. Havia um tom mais puxado em “conversamos” que deixou ela sem graça. – Foi um prazer te conhecer Felipe. Desculpa não poder ficar mais. Ele olhou para o relógio em seu pulso. – Eu tenho uma reunião importante, mas podemos marcar algo depois.
- Combinado então. Felipe e ele se cumprimentaram de novo. – Ah, aproveitando então. Felipe abriu sua mochila tirando dois envelopes onde entregou um para Helena e outro para Darius. – Desculpa não ter nome, mas minha mulher preparou as pressas e me deu a missão de entregar para os amigos. E, como você anda “conversando” com minha irmã, está convidado. Ele deu ênfase na palavra conversar, recebendo um beliscão de Helena. – Oh!
- Ele...
- Irei com certeza. Darius respondeu mantendo seu olhar neutro. – Até mais.
- Gostei dele.
Darius ainda conseguiu ouvir antes de fechar a porta atrás de si. Ajeitando seu cabelo que estava desalinhado, ele sentiu que dessa vez tinha algo ao seu favor.