Capítulo 1
— Porque tenho que ir para escola mesmo Mãe? — Júlia perguntava sentando em sua cama.
Sua mãe havia entrando de seu quarto escancarado as cortinas da janela, fazendo com que o sol fortemente intenso invadisse o quarto da mais nova, já passava das 10 (h) da manhã, e a mesma tinha que se aprontar para ir ao colégio.
— Porque é necessário, claro, mas se você quiser levar uma vida de faxineira, você já pode ir treinando no banheiro de seu quarto, e bom, depois aqui, porque está uma zona — Diz a mesma pegando um dos pijamas de Júlia do chão.
— Já estou indo mãezinha do meu coração.
Mesmo a contra gosto, Júlia já havia feito suas higienes pessoais.
De baixo do chuveiro, a mesma terminava de enxaguar seus cabelos. Saindo do mesmo com eles enrolado na toalha, ela colocou suas roupas íntimas, uma saia preta de pregas xadrez e uma camisa cropped vermelha.
Júlia:
Terminando de calçar meu tênis, arrumei meus cabelos e peguei minhas coisas. Mamãe já estava me esperando no andar de baixo, o que me fez suspirar pesadamente.
— Aqui dinheiro para o lanche, pegue uma maçã na cozinha e vamos, porque a mocinha está mais que atrasada — Revirando meus olhos, fui para cozinha, aonde já encontrei Dona Rosa cozinhando, me despedi da mesma e sai de casa em seguida.
— A propósito filha, eu contratei um novo segurança, ele estará te buscando no colégio ainda hoje, então por favor, se comporte e não saía com seus amiguinhos por aí sozinha — Mamãe diz fazendo aspas com os dedos, Róger abriu a porta para que entrássemos no carro e logo entrou em seguida.
Sim, segurança. Mamãe é juíza, e bem odiada por muitos, já tentaram contra a vida dela (milhares) e milhares de vezes. Se eu pegasse esse pessoal que tenta machucar ela, eu batia em um por um, e eles iriam fugir iguais gatinhos assustados.
Já disse para ela que eu poderia ser segurança particular dela, e que ela não iria gastar nada com isso. Mas, infelizmente ela não deixou.
— Se comporte viu mocinha, nada de bagunças, de atormentar seus professores, nada, entendeu?
— Sim, chefe te vejo mais tarde? — Perguntei abraçando a mesma.
— Sim, mini-chefinha, tchau, te amo viu?
— Também te amo — Beijando sua bochecha, a mesma sorriu e eu logo entrei no colégio. Já cumprimentando o Luccas e a Letícia.
— Então, o que faremos?
— Estudar né, o que mais iríamos fazer? — Perguntou Letícia retocando seu gloss.
— Mas o Professor de Ed. Física se aposentou — Digo. A mesma logo pareceu se lembrar de tal coisa.
— Verdade. Não sei, vamos para sala, talvez a Diretora passe lá para nós dizer algo, ou talvez o novo, ou nova professora já esteja na sala — Diz Letícia e concordamos com a mesma.
— Vocês são dessa sala? — Olhamos todos na direção da Diretora.
— Sim, a Senhora veio falar sobre nossas aulas de Ed. Física? — Luccas perguntou para a mesma, a qual apenas negou alegando que já tinha Professor na sala e que provavelmente já deveria ter se apresentando e falado de como funcionária suas aulas.
Não demoramos muito e logo entramos na sala de aula, aonde já se encontrava uma mulher encostada na mesa e olhando a pasta em sua mão.
— Está tudo certo aqui?
— Sim, está tudo certo, estou apenas olhando a pasta da turma, quem são Júlia, Letícia e Luccas? — Olhando na direção da mesma, todos se viraram apontando para nós três.
— Ai meu Jesus cristinho, eu juro que não matei ninguém, se encontraram algum corpo na quadra, quero provas de que fui eu.
— Então quer dizer que foi você que enterrou o corpo do Professor Ricardo no gramado da escola? — Letícia perguntou incrédula me olhando.
— Só falo na presença do meu advogado. — Digo cruzando os braços.
— Deixa de graça vocês duas, eu queria saber quem são vocês, porque aqui mostra que vocês só tem nota cinco de média nessa matéria. — A mesma diz e a diretora olha para mim.
— É que tenho problemas de saúde, tenho asma, problema no coração, artrite no joelho, problema de coluna, osteoporose, tenho até Alzheimer cara, sabia? Olha só, já até esqueci o que eu havia falado para vocês.
— Não pensa em trabalhar para o circo não? — A moça perguntou.
— Não, por quê?
— Porque você é muito palhaça. Saiba que de hoje em diante, vocês três irão participar de minhas aulas, não quero estes tipos de desculpazinhas em minhas aulas, pós fiquem sabendo, que comigo isso não cola. — Revirando meus olhos, a mesma fechou a pasta.
— Bom, eu me chamo Mônica Oliveira, e daqui em diante serei a nova Professora de Ed. Física de vocês.
Júlia:
— Eu não vou correr atrás dessa bola, eu não sou cachorro. — Digo cruzando meus braços.
— Nunca disse que você era ou é um cachorro. Mas tudo bem, contudo pode ter certeza que ficará com zero em minha matéria, porque não serei boazinha com você e lhe dar um cinco de média. — Ignorando a mesma, ela saiu pisando duro.
Olhando meus colegas correrem de um lado para o outro, chutando a bola e fazendo de vez em nunca alguns gols, eu sentia minha pele arder.
— Não quer jogar conosco amiga? — Olhando para Letícia, a mesma estava com a respiração desregulada e suada, ela logo se sentou ao meu lado sem tirar sua atenção de mim.
— Não obrigada, estou bem aqui, quietinha, no meu lugar, sendo queimada pelo sol — Digo sendo um pouco dramática e a mesma dá um breve riso.
— Quem manda ser branca igual papel, já te convidei para pegar um solzinho, mas…
— E vou continuar negando sempre, não gosto do sol, prefiro o frio — Letícia balançou a cabeça em negação e tomou um gole de água.
A aula transcorreu lentamente, as horas pareciam demorar uma eternidade, não passava nunca. Minha cabeça doía por conta do sol forte, e eu já começava derreter igual picolé naquela arquibancada.
— Todos para o banho, já deu a hora, e vocês ainda têm mais uma aula para participarem — Suspirando aliviada, todos resmungaram ao sair da quadra.
— Eu em, quem é gosta de Ed. Física? — Perguntei para mim mesma, vendo aquele bando de amantes de aulas esportivas resmungarem pela aula ter acabado.
— Já que a mocinha não participou da aula, me ajuda a guardar as cordas e as bolas de vôlei e de futebol, por favor — Revirando meus olhos, me levantei da arquibancada.
Eu não arrumava nem meu quarto e tinha que ajudar ela a guardar os, matérias de esportes, que tipo de escola é essa? Eu em.
— Não faça essa cara Dona Júlia, saiba que não me importo com birra de pirralhos. E se precisar puxar a orelha, eu puxo, estou aqui para ensinar e não para ser babá.
— Grande coisa — Resmungo baixinho sem olhar para a mesma.
— E nada de resmungar, porque não sou sua mãe.
— Ainda bem que não é — Digo pegando as cordas do chão e ignorando seu olhar de raiva, pegando algumas bolas saí andando na frente.
A mesma logo vinha atrás com a chave do armário, assim que a mesma abriu, guardei as coisas e sai deixando a mesma para trás.
— Mulher chata, eu em, pensa que é quem? A Lady Gaga? — Resmungo prendendo meu cabelo em um r**o de cavalo.
— Garota imatura, quem você pensa que é? Se quer dar showzinho, vai para o The Voice ou The X Factor que lá eles te aceitam rapidinho — Diz a mesma passando em minha frente, apenas revirei meus olhos e sai da quadra.
Júlia:
— Admita até que ela é bonita vai — Olhando para Mônica, neguei com a cabeça e Letícia revirou os olhos.
Já fazia mais ou menos uma semana que estávamos tendo aula com ela, e eu não não gostava dela, e ponto. Letícia estava me infernizando dizendo que era desejo encubado, já que adoro mulheres mais velha.
Só que eu realmente não sentia nada por Mônica, nadica de nada mesmo. Mas Letícia vivia dizendo que sim, e que uma hora ou outra eu iria me pegar pensando na Mônica.
E me fala. Como não pensar nela? Se deixar minha amiga fala da Mônica 24horas por dia, depois quem têm desejo encubado pela Professora de Ed. Física sou eu.
— Eu ainda prefiro o Professor de Álgebra, vocês sabem que gosto de rola, então não me coloquem no meio — Luccas diz e não só eu olho para ele como a sala inteira também.
— Hmmm!! — Todos disseram em uníssono e o mesmo ficou corado, Letícia apenas soube rir baixinho.
— Agora não só nós duas sabemos, como a sala inteira — Digo voltando a fazer meu exercício, Mônica que estava lendo algum livro qualquer, até parou ao escutar o que luccas falou.
Hoje não havíamos descido, já que estava caindo o mundo inteiro lá fora. O que eu agradeci aos céus por isso, porque já estava cansada dela pegar em meu pé.
Era: Júlia faz isso, Júlia faz aquilo, Júlia vai pular corda e enfim. Isso estava me tirando do sério, porque eu odeio Ed. física com toda minha alma.
Mônica:
— Oi amor.
— Oi bebê. — Beijando os lábios de minha noiva, fechei a porta envolvendo sua cintura com meus braços.
— Que carinha é essa? Hum? — Sorrindo de lado, caminhei com a mesma até o sofá.
— Estou morta, cansada, morrendo de dor de cabeça amor, aqueles alunos são uns pestes, principalmente uma tal Júlia, pensa em uma garota mimada e super m*l-educada, é essa menina. — Digo encostando meu corpo no encosto do sofá.
— Que chato! Hum, que tal eu preparar um banho delicioso de banheira para você e fazer sua comida favorita? — Sorrindo largo, Amanda beijou meus lábios e saiu andando para o andar de cima da casa.
Criando coragem para me levantar do sofá, subi para nosso quarto. Aonde ao entrar no banheiro, vi a mesma abaixada checando a temperatura da água.
Eu amo esse cuidado todo que minha morena têm comigo, sempre tão preocupada, anteciosa, carinhosa, amorosa, me mimando. Nem sei o que seria de minha vida sem ela.
— Que foi amor?
— Nada não bebê, só estou aqui pensando no quanto eu tenho sorte de ter você na minha vida. — Digo. Amanda sorri e se levanta vindo em minha direção.
— Eu digo o mesmo, ainda bem que minha amiga me convenceu de ir naquela caminhada, porque se não, eu nem sei o que seria de mim agora. — Dando um breve riso, deixei um beijo em seus lábios antes da mesma descer para fazer a janta.
Sorrindo tirei minha roupa, para só então entrar na banheira para tomar meu banho.
Júlia:
— Eu já disse que não vou CORRER.
— Quero ver você não correr quando seu boletim chegar na sua casa — Revirando meus olhos, cruzei os braços e me virei de costas para a mesma.
— Vai agora para aquela m***a de quadra, AGORA Júlia Medeiros — Ignorando a mesma, continuei olhando para o nada.
— Se você não vai por bem, vai por m*l — Sentindo seus braços envolverem minhas pernas, senti ela jogar meu corpo por cima de seu ombro, o que me fez ficar assustada de imediato.
— Me solta sua doida, me coloca no chão maluca — Batendo em suas costas, ela me ignorava, nem gritando e chamando ela de louca ela me colocava no chão.
Vendo a mesma entrar no vestiário comigo, ela me colocou no chão e cruzou seus braços, assim como eu fiz o mesmo.
— Você vai agora mesmo pegar a m***a do uniforme e colocar agora, eu não sou sua mãe, não sou seu pai, sou sua professora, e você vai me respeitar, porque não estou aqui para ser babá de criança m*l-criada, com falta de educação e muito menos mimada. — Me sentando no banco, escutei a mesma respirar profundamente.
Vendo ela procurar meu armário, ela quebrou o cadeado do mesmo. O que me deixou um pouco assustada pela força bruta da mesma, ela pegou meu uniforme e jogou em cima de mim.
— Minhas aulas, minhas regras, agora coloca essa m***a de uniforme e quadra, você só saí da minha aula, após dar 100 voltas na quadra inteira.
— Sua maluca psicopata, se eu morrer dando cem voltas nessa quadra, eu volto para te arrastar para o inferno — Digo exaltada, a mesma apenas revira os olhos.
— Meu bem, nós já estamos no inferno. Agora coloca esse uniforme agora e QUADRA. — Bufando, a mesma saiu me deixando sozinha.
Assim que a mesma saiu, comecei tirar minha roupa revoltada da vida.
— Quem ela pensa que é? Para ficar me dando ordens assim? Eu faço o que eu quiser, e se eu não quiser correr na quadra, eu não corro — Resmungo colocando o uniforme de Ed. Física. Amarrando meu cabelo, chutei minhas roupas, saindo do vestiário, senti vontade de morder a canela dela bem forte de tanta raiva.
— Eu não vou correr na quadra, você não manda em mim. — Digo ao sair, a mesma apenas suspirou pesadamente.
— Posso não mandar, mas não acho que sua mãe adoraria receber uma ligação da Diretora em meio ao Tribunal, não é mesmo?
— Você joga sujo, eu não gosto de você. — Digo já me alogando, a mesma apenas deu um breve riso e se sentou na arquibancada.
— Agora ande, comece a correr se não quiser dar mais 100 voltas na quadra inteira. — Revirando meus olhos, mostrei a língua para a mesma a qual sorriu vitoriosa.
— Te odeio sua ridícula.
— Aww que fofo, isso até aquece meu coração, agora anda. — Bufando comecei minhas 100 voltas, na décima volta, eu já estava morrendo. Eu pensei que já teria desfalecido na quinta, o que para mim foi uma surpresa já que comecei morrer só agora.
— Anda mocinha, não tenho o dia inteiro, ainda faltam 90 voltas. — Querendo m***r a mesma, comecei a correr novamente. Eu estava quase desmaindo de tanto correr, eu sentia que poderia ir à óbito a qualquer momento.
— Vai Júlia, faltam apenas 20 voltas, você está quase lá menina.
— Não enche, vai fazer algo da sua vida que você ganha mais — Digo quase parando, mais logo volto a correr, dando uns tropeços ou outro.
Finalmente terminando de correr, eu sentia minha barriga doer, a respiração falhar e minhas pernas tremerem. Vendo a mesma se aproximar, ela parou em minha frente me entregando sua garrafinha de água.
— Aqui, pode tomar, é água com gás, não sei se você gosta, mas..
— Obrigada pela água, mais ainda sim te odeio. — Digo tomando um gole grande, a mesma apenas revirou os olhos.
— Vai tomar um banho e suba para sua sala de aula. — Entregando a garrafinha para a mesma, saí andando deixando ela para trás.
Júlia:
Sentindo meu corpo todo dolorido por causa de ontem, eu andava lentamente até minha sala. Eu dava pulos de alegria por não ter aula com ela hoje, e também porque eu teria aula com a Professora de História Carolina.
— Oi "Prof" será que eu poderia entrar? — Perguntei para a mesma, a qual olhou para seu relógio no pulso.
— Dez minutos atrasada Senhorita Medeiros, mais tudo bem, eu deixo você entrar só porque sou boazinha. — A mesma diz apertando minha bochecha de leve, o que me fez ter quase um mini-infarto.
Entrando na sala, já me sentei junto de meus amigos, os quais estavam concentrados copiando a lição da lousa.
— E ai? Como você está amiga? — Luccas perguntou assim que tirei meu material de dentro da minha mochila.
— Eu estou só o ** da múmia hoje, minhas pernas doem, tudo dói. — Digo manhosa e o mesmo dá um breve riso.
— Oh tadinha da minha bebê, por que não pede para sua crush fazer massagem? — Olhando para Letícia, ela me olhava maliciosa.
— Dela eu aceitaria bem mais que isso meu amor — Digo olhando para frente, aonde se encontrava Carolina lendo seu livro, para colocar o conteúdo na lousa.
A mesma usava um vestido social azul na cor azul marinho super justo em seu corpo, suas curvas perfeitas, assim como seu sorriso, nela tudo era perfeito. Assim como seus olhos cor de mel, que cara me deixava hipnotizada.
— s****a, para ela você chega já abrindo as pernas né?
— Abrindo as pernas para quem? Eu posso saber Senhorita Carvalho? — Segurando minha vontade de rir, Carolina ajeitou seus óculos de graus em seu rosto.
— Pergunta para Júlia, não para mim, eu só confirmei algo que ela quer e não eu — Tendo todos olharem para mim, senti minha bochecha queimar.
— Ai gente não me OLHEM assim, sou adolescente, sou jovem, sou virgem, é normal querer dar, está bem? NÃO ME JULGUEM — Reclamo, todos voltaram a copiar a lição, sentindo o olhar de Carolina ainda em cima de mim, nem ousei olhar para ela.
— Tadinha de você amiga — Luccas diz rindo baixinho, dando um t**a no mesmo, o mesmo reclamou e voltou copiar.
Os minutos passaram lentamente daquela aula, eu já estava quase dormindo. Não que eu não gostasse da Professora Carolina, mais é que eu sinceramente odeio história, só suporto essa matéria porque adoro vê-la lecionando.
— Júlia, antes que você saia para próxima aula, eu queria trocar uma palavrinha com você. — Sentindo meu coração gelar, apenas concordei com a mesma enquanto guardava meu material.
Olhando para meus amigos que já saiam da sala de aula, Letícia me mandou beijo antes de sair da sala.
A sala aos poucos foi se esvaziando, como eu me sentava no fundo, me levantei sem pressa alguma, já que minhas pernas doiam muito. Eu ainda iria comer Mônica Oliveira viva, odeio aquela mulher.
— O que você têm? Você está bem? — Perguntou a mesma assim que me aproximei da mesma.
— Estou bem sim, só com um pouco de dor. Professora Mônica me fez dar 100 voltas na quadra inteira. — Resmungo ao me lembrar, eu ainda iria m***r essa mulher.
— E aonde dói?
— Nas pernas ué, enfim, o que a Senhora queria me falar? — Perguntei para a mesma, a qual sorriu e cruzou seus braços.
— Vocês deveriam tomar cuidado com as coisas que falam em sala de aula, lugar de aula, não é para ficar falando sobre s**o, bom, pelo menos não na de história e sim na de sexologia.
— Não tenho aula de sexologia Professora, minha mãe na deixa, mas prometo que irei tomar mais cuidado com as cosias que falo em sala de aula. — Digo e a mesma sorri, sentindo minhas bochechas queimarem, ela ficou me encarando.
— Eu vou indo Professora, preciso ir para aula de Geografia.
— Sim, claro. Pode ir meu anjo tenha uma boa aula. — Sorrindo para mim, ela se aproximou de meu rosto, pensando que a mesma iria me dá ao menos um beijinho com tanta próximidade, ela depositou um beijo em minha bochecha.
— Agora ande mocinha, não queremos que se atrase mais do que já está atrasada. — Concordando com a mesma, até esqueci da dor nas pernas, apenas saí correndo da sala para próxima aula.