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Dark capture

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Blurb

Ela tem um sonho, e ele esta disposto a realizá-lo. Ela é paz e calmaria, ele destruição e morte. Ele a observa em silêncio, admira e deseja. Ellowen viu sua mãe se matar em sua frente, após um episódio traumatizante em sua vida. Com seu pai internado em um Hospital psiquiátrico teve que seguir em frente sozinha. Agora, já maior de idade, ela se vê em busca de um futuro luminoso, mas a sombra de seu passado está sempre à espreita. Shadow.O misterioso estranho, envolto em segredos, que lhe deixa caixas com presentes nada convencionais, entra em sua vida. Ele está sempre lá, à sombra de sua existência para realizar os desejos que ela sequer sabia que tinha.

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Prólogo
A escuridão interior é o lugar onde os demônios dançam. Ellowen Sullivan Eu ainda me lembro de como chorei em seu enterro, me lembro perfeitamente de como me culpei por anos após sua morte, e mesmo que lá dentro do meu subconsciente algo me delatava contra mim mesmo me dizendo que eu não era a culpada, eu ainda chorei. Morri dia após dia, pois a imagem da minha mãe pendurada no quintal de casa, com o pescoço quebrado e sangue seco pelo canto da boca me traumatizou por muito tempo, o rosto pálido e os olhos abertos direcionados a mim me fez sentir como em um filme de terror. Os olhares de pena sob mim eram o que mais me causavam náuseas, ou a forma como me julgavam p**a após terem lido sua carta de suicídio. Eu só tinha 15 anos, p***a! Às vezes me pergunto: o que se passa na mente de alguém momentos antes de tomar a decisão de pôr fim à própria vida? Em que ponto essa pessoa se perdeu, a ponto de sentir que a existência se torna mais dolorosa que a própria morte? O que ela espera encontrar além disso? Os religiosos costumam dizer que os suicidas não encontram salvação. Que não passarão para o paraíso, tendo sua alma e corpo vagando no abismo entre o céu e o inferno. Mas se não é pela busca da salvação, por que escolher a morte? Eu não tenho as respostas para todas as perguntas que me fiz durante um bom tempo, mas ela sim tinha. Ela sabia o que acontecia e fechava os olhos diante da situação para não perder o marido, fechava os olhos por que não queria um julgamento perante a sociedade, fechava os olhos por que segundo ela e a crença que seguia, estava certo o que ele fazia comigo. Ele é seu pai, meu amor. E só quer te preparar para outros homens. Seja uma menina obediente e faça o que ele está mandando! Enquanto me penetrava, minha mãe assistia tudo aquilo com um belo sorriso no rosto, tal cena parecia algo satisfatório de se apreciar, mas apenas para ela. Hoje eu entendo que aquilo nunca foi amor, que passar à mão em meu corpo enquanto eu dormia não era demonstração de afeto, nunca foi. E que todas as lágrimas que derramei após o suicídio teatral dela, foram lágrimas derramadas em vão. Ela não as mereciam, nem ele. Hoje já não choro mais por isso, mas, o que me deixa desesperada é saber que ele ainda está vivo, foi taxado como louco e levado a um hospital psiquiátrico onde se encontra desde então. E a minha mãe... Espero que esteja queimando no fogo no inferno, v***a! A chuva caía suavemente sobre as ruas de paralelepípedos de Nova York, ecoando meu próprio estado de espírito melancólico naquela noite de outono. Era a cidade que nunca dormia, mas eu tinha me tornado uma criatura noturna, capturando suas histórias sob a luz das estrelas. Minha câmera pendurada em meu pescoço, andava pelas ruas iluminadas por néon, absorvendo a energia inegável da cidade. As vozes abafadas e os risos vindos dos bares se misturavam ao som das gotas de chuva batendo nas folhas das árvores. Era uma sinfonia de vida que eu tentava capturar em cada clique da minha câmera. Mais um click e uma fotografia perfeita da lua que se escondia entre as nuvens, mas um arrepio percorreu minha espinha quando peguei meu celular e vi a notificação de uma mensagem. Era um número desconhecido. Não deveria receber uma mensagem por esse celular, ninguém tinha meu numero a não ser Kaynan. Uma imagem apareceu na tela. Uma foto em preto e branco de um beco escuro, com uma única rosa vermelha no chão molhado. Fiquei perplexa. Quem poderia ter enviado isso? Minhas mãos tremeram enquanto digitei uma resposta rápida: Quem é você? A resposta veio quase que instantaneamente, outra imagem. Desta vez, era uma foto de mim mesma, tirada de uma distância que eu não conseguia determinar. Senti meu coração disparar enquanto encarava a imagem, meu cabelo molhado pela chuva, meu olhar concentrado na câmera. Uma onda de pânico se espalhou por mim. Quem quer que estivesse fazendo isso estava me observando. O frio na espinha se intensificou quando a próxima mensagem chegou. Sua beleza brilha mesmo na escuridão, Ellowen!

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