Conquistando o açougueiro

Todos direitos reservados. Proibida a reprodução e em PDF ou em qualquer outro formato. 1986 Hernandez Acordei de madrugada com os gritos de socorro da minha mãe e os urros de prazer daquele monstro, levantei correndo em direção a seu quarto para socorrê-la, mas a porta do quarto estava fechada, bat8 várias vezes, chamei por ela e nada então fui ver meus irmãos e os encontrei encolhidos num canto do quarto de Ester, é sempre assim nos escondemos e protegemos ela, temos medo do que ele possa fazer com ela, escuto os gritos de minha mãe até ele se cansar do que estava fazendo com ela, quando o dia está clareando e meus irmão já estavam dormindo ouvir os passos de minha mãe no corredor, ela estava mancando e com alguns hematomas. - Mãe, digo indo andando atrás dela, ela olha por cima do ombro e faz sinal para eu fazer silêncio e aponta para o quarto onde meu pai está, o vejo na cama todo esparramado roncando, do corredor sinto o cheiro da cachaça impregnando o ambiente, olho para minha mãe e ela me chama, indo em direção a cozinha, fico em silêncio observando ela ir do lado para o outro adiantandopppp o café da manhã. - Seus irmãos estão dormindo? _ apenas assinto e ela continua. – Melhor assim, não quero que eles me vejam desse jeito, principalmente Ester é tão pequena para entender essas coisas. - Eu não entendo mãe, por que ele faz isso com a senhora? vamos embora daqui mãe. _ digo chorando de raiva por não poder fazer nada, vendo-a colocar gelo em um dos hematomas de seu rosto, ela me dá um sorriso triste que me corta o coração. - Para onde iríamos querido que ele não nos achasse? uma mulher com três filhos, sem dinheiro... sabe meu querido, eu nunca tive escolha de fugir rsrs, meu pai me vendeu para o pai dele, que era ainda pior que ele e me estuprou em minha noite de núpcias no lugar Martín, ele nunca me perdoou disse que eu seduzir o pai dele, que eu sou dele e iria pagar pelo resto da minha vida, soube também que ele era apaixonado por outra, mas não pode ficar com ela não sei porque. Então é melhor ele fazer comigo do que com vocês, eu amo vocês e não quero que nada de m*l aconteça. - Eu vou matar ele mãe e todos nós ficaremos livres e felizes. _ digo com todo ódio do meu ser, tudo que mais quero é vê-lo morto, não suporto mais ver minha mãe sofrer nas mãos dele, eu e Andres somos espancados de todas as maneiras que ele acha melhor, ele diz que vai nos fazer homens de verdade e que muitos vão nos temer. - Não diga isso meu amor, apesar de tudo ele é seu pai e isso é um pecado muito grande, me prometa por todo amor que você sente por mim que não irá matá-lo e não será como ele com sua esposa. _diz ela em minha frente olhando em meus olhos, noto que isso é muito importante para ela, posso não o matar por hora mais vou fazer algo para protegê-la. - Mas mãe ele é tão r**m conosco... (ela me olha com um olhar suplicante e acabo concordando), tudo bem mãe eu prometo não matar ele, mas não posso mais vivenciar isso calado. _ digo só para deixá-la tranquila pois um dia irei me vingar de tudo que temos vivido com esse homem, vou achar um jeito. Saio da cozinha indo em direção ao meu quarto, com 16 anos sou forte graças ao treinamento dele, fico pensando o que posso fazer enquanto a fio minha faca predileta que comprei com o dinheiro de uma das missões que ele começou a me levar, então ele entra pela porta sorrateiramente. - Sei no que está pensando garoto... - Você vai matá-la, olha como ela ficou dessa vez! digo exasperado me levantando da minha cama indo de um lado para outro nervoso. - Não se meta em meus assuntos com sua mãe. _diz me encarando, por mais que seja bem treinado ainda minha força não se compara com a dele e nem com suas habilidades, ainda não posso enfrentá-lo. - Se não quer que eu me meta então é melhor me matar de uma vez, não vou ficar quieto enquanto você acaba com ela. -Façamos assim... eu não toco mais nela se você me obedecer principalmente durante as missões, pare de me dar tanto trabalho com seus sentimentalismos e exigências, seja a p***a do soldado que criei para ser, não o merdinha que tem se mostrado. - Eu concordo desde que não toque nela e nem em Ester, não pegue tão pesado com Andres como fez comigo._ meu irmão só tem 14 anos e ele o bate como ele tivesse estrutura de um adulto de 20 anos. - Fechado, só não garanto muito com Andrés, não quero que ele se comporte como você tem se comportado. _ nós concordamos e ele sai do meu quarto da mesma forma que entrou. A partir desse dia me transformei no açougueiro temido e odiado por muitos, para o orgulho do senhor Martin Santiago, não consigo entender como esse homem cresceu tanto na vida sendo tão m*l, sei que matou muita gente. É assim quando se é filho de Martin Santiago, um homem que por mais que tenha nunca é o bastante, ou você aprende a se defender e se esperto ou acaba morto antes da hora, essa é minha sina desde que nasci sendo filho dele , ele me fez forte o bastante para proteger a minha família principalmente ela, a mulher que ele me forçou a aceitar com suas imposições, a mulher que ele colocou em minha vida, na minha cama, ela é MINHA, só que ele não sabe disso. Meu nome é Hernandez Santiago, graças a minha mãe que é uma mulher de muita fé e suportou junto comigo e meus irmãos conseguimos suportar os infortúnios da vida, somos em três, eu, Andrés e Ester, somos dono de uma fazenda e fornecemos carne para toda a região de Felicidia e para toda américa latina, graças a meu pai temos um negócio paralelo servindo a máfia mexicana e aqueles que podem pagar mais pelos nossos serviços nada ortodoxos, sou então chamado de açougueiro pelas minhas habilidades com facas. Tenho 30 anos, formado em veterinária e administração, tenho habilidades que poucos conhecem, mas que me faz famoso entre ao mundo da máfia mexicana e americana, magnatas, políticos entre outros que possam pagar por elas, fui moldado, torturado até meus ossos pelo meu pai para aprender ser o melhor, só que tudo que ele fez ainda virá contra ele “eu juro”, não posso esquecer tudo que presenciei e passei a medida que fui crescendo.