Cap 2. Não importa, ele é meu.

1384 Words
Cigarros. sinto o cheiro de Cigarros lentamente empregnando minha narina. Mamãe não fuma. E Dylan não é doido de fumar na presença dela. Encaro o rosto de Dinda esperando qualquer outra reação que não fosse : Meu Deus, tenha misericórdia de mim. Eu não consigo respirar . Mamãe, como se notasse minha incapacidade de mover um passo, puxa minha camisa de lado, delicadamente, se colocando diante de mim. Eu realmente gostaria de apreciar o ato, mas quando olho para trás tentando captar o som pesado dos passos que viam em nossa direção, avistei três homens robustos e desconhecidos, prontos para acatar as ordens de seu mestre. não são nossos guarda costas, disso tenho certeza. " Jackie, há quanto tempo não te vejo ?" perguntou mamãe. Seguro a mão de Dinda sorrindo pequeno em sua direção. Em seguida, tento focar na conversa prestes a desenrolar há minha frente. Mas quando cedo um olhar para Jackie, percebo que ele não estava nem aí para a pergunta de minha mãe. A atmosfera atrás de si, convertendo-se aos poucos em uma tempestade arrepiante com os ventos ferozes balançando as árvores com agressividade, carregando junto, a cortina cinza composta de uma material pesado e grosso que mamãe recebeu de aniversário do meu pai, parecia a marca de sua presença. Thup-thup-thup Eu sabia que Dinda podia captar o som das batidas do meu coração através do pulso e seu olhar de quem não sabia como proceder. Mas não consegui me acalmar. " Tempo o suficiente para sentir essa estranha nostalgia ao encarar seus olhos azuis." Disse ele ainda me fitando. Eu poderia até me sentir aliviado por responder a pergunta de mamãe e me tirar da reta, mas o problema é quê... Minha mãe não possui olhos azuis. Já eu, sim. A voz dele soou desprovida de empatia, doce e condescendente. Ele parecia um leão majestoso encarando o alimento. Entretanto, por está cheio, permaneceu parado enquanto a leoa, também rotulado de guardas, aproximava-se aos poucos de suas presas. Covarde demais para enfrentar os resultados do meu erro, sou o primeiro a desviar o olhar. "Hump" Jackie murmura em um ar petulante. " Sentindo-se desconfortável, Adam ?" surpreso com o meu nome após anos, suando em sua voz, me volto a ele. Até tento abrir a boca e responder, porém falho miseravelmente. Um dos seus capangas, aproximava-se de mim segurando meu pulso de leve. Mamãe encara o homem como se fosse carne morta. " vocês não estão em posição de resistir." mamãe ignorou as palavras de Jackie e continuou encarando o homem como se estivesse prestes a voar em seu pescoço. "Solte ele Hanna, eu te avisei que um dia aconteceria isso. E se você tentar resistir, não poderei garantir a segurança do meu amado sobrinho. " " Está louco se pensa que vou deixá-lo machucar um dos meus filhos." Dinda, mais uma vez, lembrou-se o principal motivo de ser fascinada por aquela mulher. Mas aquele não o momento certo de ser valente. " Senhora," Dinda segurou a mãe de Hanna, esperando que apaziguasse o humor da mulher. Hanna sujeitou a atenção a secretária que logo disse : "esse não é um bom momento para resistir. Seus filhos depende de você." " Filho!" interrompeu Jackie. " Não tenho nada contra o Dylan." Me soltei de mamãe acompanhando o guarda até a poltrona de frente para mesa. Mamãe, respirando fundo, também seguiu o guarda sentado-se ao meu lado. " E então..." Não posso deixar que mamãe se envolva nisso. " O que você quer comigo ?" Jackie, dessa vez, analisava o semblante claustrofóbico de mamãe. Ele parecia oscilar dentre olhar para mim ou não. Parece incerto. " Eu quero reivindicar o motivo pelo qual não te matei." meu olhar interrogativo, fez que Jackie fechasse a cara." pergunta sua mãe." " Jackie, isso é nefasto." " Você não pensou nisso quando eu propus uma maneira de salvar o seu filho." " Tinha uma a**a apontada pra cabeça do meu filho." " Não importa, ele é meu." " Eu sou de quem ?" me levantei, sendo f*****o a me sentar novamente pelo guarda costa posicionado atrás de mim. Já não basta esse cara assustador que passei a infância chamando de tio, falando que sou seu ? " Adam, nós der licença." Eu poderia reclamar diante a situação, mas tudo que eu fiz foi encarar Jackie, implorando que minha mãe casasse uma maneira de exorcizar sua presença. " Se importa ?" perguntei a ele. " Nunca mais vai está tão distante de mim mesmo." Respirei fundo tentando lidar com suas palavras e os sentidos distorcidos. ___________________>>_________________ Dinda não sabia onde enfiar a cara, Adam havia saído pela porta deixando a tensão maior do que inicial. E agora, ela estava sozinha com a patroa e o irmão s****o que insistia em dizer que Adam é seu. " Se você não da conta de dizer a ele, então deixa comigo." " E me colocar como a vilã ? " Hanna sorriu irônica. " Confia em mim, depois que eu colocar o anel em seus dedos, o único vilão será eu." Jackie girou sobre a cadeira, seus olhos iluminados por uma perversidade intensa levou Hanna a indagar : " Você era como um irmão para Adam. ele gostava de sua companhia como amigo íntimo e te adorava por ser o tio dele. você cresceu com ele, Jackie, ele é seu sobrinho. Como pode propor uma coisa dessa ao seu próprio sobrinho ?" Hanna com sua voz embargada, segurou as lágrimas esperando que Jackie desistisse. Jackie, com dois de seus homens ainda presente na sala, virou-se de costas para hanna. Ele encarava a tempestade como se fosse o menor de seus problemas. Não possuía medos, nem diante a um desastre natural. " Ele não consegue sequer encarar meu rosto..." Jackie não expressou através de sua voz firme, ou a postura de aço, mas por uma fração de segundos, aquele pareceu ser seu pé de Aquiles. Adam era seu pé de Aquiles. "Foi ele quem fez isso, nada mais justo do que prendê-lo junto a mim e fazê-lo encarar seus erros." " Ele era uma criança, Jackie" " Eu sei." Jackie suspirou levantando o olhar da tempestade, que em um movimento, foi para hanna novamente. " Mas nós sabemos que não é por isso que estou fazendo isso." Adam nunca mais o visitou depois do dia em que atirou em sua esfera ocular. Jackie, além de sofrer a perda de um olho, ainda tinha de encarar o fato que o sobrinho o temia feito um monstro. Sua recuperação foi lenta, dolorosa, e Adam não foi visitá-lo nenhuma vez. Havia perdido dois bens preciosos por conta da cor carmesin, amaldiçoada. " Eu não terei meu olho devolta, mas posso ter Adam. Não dá maneira que d****o. Mas posso. Ele é meu e vem comigo," Jackie levantou-se da cadeira se colocando ao lado da irmã. " Queira você ou não." Dinda ficou perplexa, depois de tanta confusão, finalmente havia compreendido de que modo Jackie desejará Adam. Com as mãos posicionadas sobre os lábios de uma maneira chocada, caminhou trêmula até Hanna sussurrando baixinho : " O que você fez ?" Retirando os oculos Hanna prensou seus dedos contra a mesa. Retida a uma expressão dolorosa, se abrigou a responder : " Eu assinei um contrato qual Jackie tem..." Hanna começou a chorar." total poder sobre Adam." " Como ? Adam tem dezoito anos agora." " Não é esse tipo de contrato..." Dinda olhou para a sua patroa como se fosse a primeira vez que há viu. " Um contrato de casamento?" Hanna só pode balançar a cabeça diante o espanto de Dinda. " Eu assinei em um país quais as leis daqui, não se aplica." " A quanto tempo e porquê ?" " A dois anos." Dinda afastou-se de sua patroa. Hanna começou a chorar de soluçar. " Jackie estava determinado a m***r Adam. Ele estava o perseguindo... " Na época em que recebemos aquela ligação dizendo que iriam s********r seu filho caçula, era .... Jackie?" Dinda não conseguia acreditar." você saiu desesperada para.... encontrar Jackie?" Hanna reprimiu as pálpebras tentando secar as lágrimas. Esticando as mãos, prendeu o óculos entre seus dedos. " S-sim." ela colocou o óculos no rosto. " E agora, Adam está sob as garras de Jackie.
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