Susan nunca havia sentido algo assim, aquele homem a olhava com fogo que jamais vira. Sentiu o desejo que vinha dele, quando se levantou e parou próximo a ela, sentiu o calor de seu corpo. Cada parte do seu corpo clamou por ele, pelo seu toque, por sentir aquelas mãos enormes a apertar em cada pedaço de seu corpo.
Era lindo, seu corpo musculoso exalava sensualidade, o cabelo castanho escuro comprido até o meio do pescoço, em um corte que poucos homens usariam. Era perfeito, olhos azul claros, parecia triste, estava molhado, devia ter tomado toda aquela chuva. A olhava com uma intensidade que a fazia querer provocar mais seu desejo. Sorriu para ele só para ter de volta o mais lindo sorriso que já vira, a camisa branca grudada ao corpo mostrava um peitoral extremamente definido.
Havia dor em seus olhos, podia sentir que sua alma estava gritando dentro dele. Não lhe desviava os olhos nem por um mísero segundo. Sentiu uma necessidade incrível de pular em seus braços e rasgar sua roupa, sentir o peso daquele corpo por cima dela, enquanto a preenchia com ele. Nunca sentiu nada parecido, precisava dele, necessidade pura que fervilhava por seu sangue. Sentia se molhada de desejo, queria o fazer sentir o mesmo, queria ouvi-lo gemer de prazer enquanto montava sobre ele.
Trocavam olhares sem se desviar um do outro, nada mais existia dançava para ele, só para ele. A coreografia era automática a ela, não lhe exigia nada. Talvez só por isso não parou e seguiu e a lhe provocar. Ele reagia com intensidade inigualável as suas provocações, nunca virá alguém como ele. O homem era a masculinidade em pessoa, podia sentir sua força, era como se a vida toda esperasse por ele. Tremia por ele, ardia estava tão quente que m*l podia respirar. Como a simples presença dele podia a deixar dessa maneira. Era intenso para não dizer maravilhoso tê-lo ali, dançar para ele.
Uma pequena tristeza se espalhou por ela, ao se dar conta de que nunca mais o veria, que nunca seria seu. Homens como ele jamais quereriam uma mulher como ela.
Sam viu a quando a tristeza brilhou em seus lindos olhos, sentiu vontade de apertá-la em seus braços e não deixar nada lhe fazer m*l, nunca sentiu nada assim por ninguém. Um sentimento tão forte que tomou conta dele. Ela lhe sorriu uma última vez e desceu do palco sumindo de sua vista.
Deixando o vazio novamente, durante um instante foi ao céu, agora voltara ao seu inferno. Voltou a sua mesa, não sabia para onde teria ido. Foi até o bar havia uma garçonete servindo as bebidas. Ela sorriu para ele com lasciva, era engraçado perceber que era desejado e atraente de novo. Esqueceu isso durante anos de casado.
— Deseja companhia, carinho?— Seus olhos o olhavam da cabeça aos pés. Cada parte era analisada ardentemente. Era uma mulher de uns trinta e cinco anos linda, atraente, dona de si com um sorriso largo e sedutor. — Não pode ficar sozinho, minhas meninas matariam por uma noite ao seu lado.
Sam riu amargamente se tão soubesse o que o trouxe ali, não diria o mesmo. Era a dona do local talvez fosse bom falar com ela.
— Quero a moça que estava no palco. —Usou um tom firme como quem dá uma ordem. Ela respirou fundo e lhe sorriu irritada.
— Susan, todos a querem, mas não é acompanhante é apenas uma dançarina. Nanda é uma linda garota saberá lhe agradar. — Suas mãos delicadas, apontaram uma linda moça loira que dançava no centro do bar.
— Não a quero.
— Oh, sinto mais um drink? — Ela pareceu decepcionada.
O jeito era fazer o que viera fazer ali, beber até cair. Não que já não estivesse nocauteado ao chão. A mulher o serviu e saiu. Uma garota o encarou e veio em sua direção ao chegar deu-lhe um sorriso amigável. Parecia nova demais para estar ali, era pequena e magra, seu cabelo curto e ruivo brilhava com a luz.
— Vi você olhar Susan, a vi dançar mil vezes na minha vida. Nunca foi como hoje. Nunca sorriu no palco. Jamais olhou para alguém enquanto dançava. Senti a atração queimar entre vocês. Por isso vim falar com você. Susan ama o que faz sua dança, sua vida. Não é uma garota qualquer. É muito especial. Ainda a quer? Entende o que digo? — Ela o olhava fixamente, seu tom era gentil e calmo, sua voz aguda como de uma criança.
Sam não queria ninguém em sã consciência. Embora por ela sentisse que faria qualquer coisa. Como nem a conhecia? Mas depois do que ela falou ficou abismado nunca sorriu no palco, nem olhou para alguém. Agora dançara para ele de tal forma que podia ser visto de longe. Nem sabia o que isso podia significar.
Ela sentira a mesma devastadora atração que ele sentira?
— Sim. — Meio que cuspiu a palavra. Foi dita alto apenas por um descuido seu.
— Vá ao estacionamento e fique esperando ela, em frente a Suzuki haybusa vermelha, é dela. Não diga a ninguém que fui eu que lhe falei. Ela me mata. Não gosta que diga nada a ninguém sobre ela. — Ela meio que sussurrou a informação a ele. — Agora vá, já deve estar indo embora.
— Obrigado. — Sam agradeceu e meio indeciso seguiu ao estacionamento. Sentia como se a única coisa que o levasse fosse suas pernas e o tanto que tinha bebido.
Ainda lembro como falar com outra mulher, como agradar alguém.
Nem mesmo sabia o que fazer enquanto caminhava até a moto vermelha sangue.
Isso sim era que máquina.
A moto havia sido modificada para a altura de Susan e o jogo de rodas fora trocado, ela colocou neon vermelho na base e uma pintura em marca d'água de uma rosa com espinhos ao redor. Tinha um nome Beatriz, escrito com letra estilo Evanescence. Devia ser seu primeiro nome. Sentiu vontade de voltar ao seu carro, virou-se e era tarde. Susan vinha em sua direção, divina em sua roupa de couro preta e botas de salto alto que vinham até um pouco acima de seu joelho. Ficou sem ar, estupefato diante da mulher mais linda que um dia vira em sua vida.
Susan riu ao ver o magnífico homem a admirar sua moto.
Às vezes a moto atraia mais homens do que ela.
Ele era ainda mais lindo a luz do amanhecer. Notou que assustou-se quando a viu vindo em sua direção.
Como um homem como ele podia ser tímido. Deus hoje era seu dia de sorte. Realmente estaria lhe esperando. Seria bom demais, só olhava a moto.
Ainda bem que chegara antes dele sair. Sentiu uma atração por ele irresistível, ainda maior do que quando dançara para ele, seus olhos a puxavam para ele. A forma como a olhou a emocionou, nunca ninguém havia lhe olhado dessa forma como se fosse à joia mais rara existente, o desejo estava visível nele, a devorava. Estava com as mãos nos bolsos parecia segurar elas ali para não lhe agarrar.
Tinha algo de especial nele uma força que fazia com que não quisesse mais nada além de estar nua em seus braços. Nunca um homem lhe atraiu dessa maneira, o desejo por ele a sufocava e ia além de qualquer resistência.
— Linda não? — Ele lhe deu um sorriso repleto malícia.
Deus ele a destruía, acabava com seu controle.
Quis jogá-lo na parede atrás dele e cobri-lo de beijos.
— Perfeita, maravilhosa. — Sam admirava cada pedacinho dela. Nunca sentiu nada assim uma necessidade que lhe queimava por dentro.
A garota do bar tinha razão, ela era especial.
— Falava da moto. — Susan respondeu sorrindo. Olhou em seus olhos podia ver o desejo por ela. Sua calça jeans preta estava grudada ao seu corpo mostrando o volume de uma ereção que a deixou sem ar.
— Oh claro, também. — Sam sentiu se um repleto i****a.
Porque diabos tinha que ter casado com a primeira mulher que vira pela frente. Agora tantos anos depois, m*l sabia como se portar na frente de uma. — Ótimo gosto. Beatriz é seu nome?
Ela lhe sorriu prendendo seu olhar no dela. Seus s***s não eram grandes demais e moviam se rapidamente, pode sentir que ela admirava cada parte sua, o quanto tentava se conter para não ceder ao seu desejo por ele.
— Susan Beatriz. Coloquei apenas Beatriz, porque ninguém me conhece assim. — O som da voz dele era como aquela música que você ouve todo dia sem nunca enjoar, fabulosa.
— Evitando os tarados como eu a lhe espreitar? — Susan riu, um riso meigo que o fez querer ser um palhaço só para ouvi-la rir noite toda.
Tinha talento para isso, Dayane quem o diga.
Susan mandou o seu bom senso pelos ares, sabia o que ele pensava dela.
A garota sexo fácil de uma noite e nunca mais. Por ele faria isso.
Aceitaria tudo só para tê-lo nem que fosse só uma noite, ou manhã dado já amanhecia. Era loucura e sabia, mas não resistia a ele. Deu um passo a frente se colocando bem a frente dele, estava tão próxima a ele que podia sentir sua respiração entre cortada, o calor de seu desejo exalando por seus poros. Suas pernas estavam moles e m*l se matinha em seu salto.
Ele era muito alto, mesmo de salto m*l alcançava seu ombro e tinha que erguer a cabeça para lhe olhar nos olhos. Aqueles lindos olhos cheios de desejo e angústia, algo o maltratava arranhava lhe cada vez que tentava parecer feliz. Queria matar quem fez m*l ele. Era tão intenso que doía-lhe por dentro.
— Uhuh, pensei que apenas olhava minha moto.
— Estava tentando esperar você. — Que sorriso era esse, lhe hipnotizava, tirava sua força e minava sua defesa. Suas mãos doíam de tanto forçá-las para dentro do bolso de sua calça jeans molhada.
— Tentando?— "Alguém me segure". Vou agarrá-lo a si vou.
Nunca pensou em sentir-se assim. Sabia que se o deixasse ir se arrependeria muito, por muito tempo.
— Nem esperei, você chegou quase que junto comigo. — Era insuportável ter ela tão próximo dele, seu corpo fervia nunca sentirá nada assim. Pensava que Dayane lhe atraia, mas agora, o que sentiu por ela não chegava os pés do que sentia por uma desconhecida.
Era loucura.
— Então como é seu nome?
— Vitor Samuel. Me chame apenas de Sam.
— É um lindo nome Sam. — Sam era tão meigo, sua timidez a seduzia. Fazia querer ele ainda mais.
Deus, estou ficando louca. Quero f********o selvagem com um desconhecido e com o meu histórico, essa era a última coisa que devia querer na vida.
— Se você diz. Acho que minha mãe estava bêbada quando colocou esse nome em mim.
— Ah, e você acha que Susan realmente combina com Beatriz? Minha mãe estava drogada quando fez isto. — Não que ela não estava mesmo.
Tinha sorte de estar viva e ser perfeita dado ao tanto de drogas que sua mãe usara na gravidez.
Poderia ter nascido com um olho só, um lindo bebê ciclope.
— Mas ainda assim são dois lindos nomes. Combinam com você. Linda e forte, meiga e atrevida.
Susan quis gritar ele realmente existia.
Deus, estava sonhando. Ninguém me acorda, por favor. Não tinha ninguém mais doce que ele.
Sua vida nunca fora fácil. Nunca alguém foi assim com ela.
Sam viu a surpresa em seus olhos, m*l sabia o que lhe dizer depois de um simples elogiou. Quem havia lhe maltratado assim. Aquele sentimento forte e possessivo tomou conta dele de novo, a queria para si, protegê-la, mimá-la colocar o mundo aos seus pés. Nada mais faria m*l a ela.
Sim, definitivamente era um parvo acabara de ser traído e quereria proteger alguém? O que Susan tinha que fazia me sentir assim.
— É tão preciosa.
Não pode mais se conter a puxou para perto dele, grudou seus corpos, unindo seus lábios ao dela. Sentiu sua língua a dançar em sua boca. Seus lábios doces e carnudos o faziam gemer alto, era maravilhoso. Sentiu sua mão deslizar em seu cabelo, ela tremia em seus braços. Sua respiração cortada provocava calafrios nele. Pequenas descargas elétricas cintilavam por seu corpo. Era tão pequena e frágil. Não queria soltá-la por medo de ela não o querer, mas retribuía ao seu beijo com igual desejo e devoção, soube que sentia o mesmo que ele. A urgência e necessidade incontrolável, o t***o lhe possuía. Era insuportável não, não podia solta-lá, aprofundou mais o beijo, deslizando suas mãos por seu corpo. Sentia ela mole entregue a ele.
Era toda sua, quem diria era um homem de sorte afinal.
Susan havia perdido totalmente o controle, sentia um desejo indomável tomando conta dela. Era o sentimento mais forte que alguma vez já sentira. A possuía, lhe dominava, deixando-a fraca como quem vai desmaiar em poucos segundos. Uma sensação única. Sam parou e a olhou com fogo nos olhos, ele tocou seu rosto e lhe sorriu. Suas mãos ainda a seguravam forte pela cintura.
—Tenho medo de lhe soltar e você sair correndo e sumir. — Sua voz rouca e seu pequeno sorriso lhe deixou a beira de colapso. Estava sedenta por ele.
— Não solte. — Susan o beijou sabendo que esperou sua vida toda por ele. De fato tinha certeza que era assim.
Em sua vida inteira nada se comparava aquele momento. Sentia ele duro em suas pernas. Sam estava doido por ela e isso lhe deu mais prazer e vontade de arrancar tudo dele, deixa-lo exausto em cima da cama.
Sam a pegou no colo, levando ela até seu carro. Assustou-se por um momento, mas relaxou em seus braços, sentiu seu aroma essência pura de almíscar, delicioso. Deitou sua cabeça em seu ombro, a maneira como ele a pegou era tão possessiva, e delicada ao mesmo tempo. Um sentimento novo tomou conta dela sentiu-se segura, era como voltar para casa depois de anos longe.
— Não fuja Beatriz. — Lhe piscou ao colocá-la sobre o banco do carro e fechar a porta.
Era estranho ser chamada de Beatriz nunca realmente alguém lhe chamou assim.
Sam entrou no carro e tocou em seu rosto, havia um brilho triste em seus olhos, um misto de medo e insegurança.
— Não tenha medo Beatriz, nunca lhe farei m*l.
Susan empalideceu ao ver a aliança em seu dedo, quando tocou no volante. Era como levar um banho água gelada.
Era casado? Deus que horror.
— Você é casado?— Sam praguejou ao ver a merda da aliança em seu dedo. A dor lhe consumiu, a humilhação votou e quis sumir dali.
Não, não ia dizer que era o panaca que havia casado com uma víbora que o traíra a primeira oportunidade.
Ele arrancou a aliança e a fez voar pela janela. Tentando diminuir a dor que sentia.
— Não sou mais, Beatriz. — Sua voz saiu carregada de raiva, respirou fundo e a olhou nos olhos.
Se ao menos pudesse perder a memória e começar do zero com ela.
— Acredite, não estou mentindo. Apenas não consigo falar sobre isso ainda. —Pegou sua mão e colocou entre as suas.
— Está salvando minha vida, Bia. Se não fosse por você hoje, não sei o que faria.
Susan viu a dor em seus olhos, lhe dilacerava, acabavam com ele. "Bia" era única pessoa a lhe chamar assim o que a fez querer ainda mais ele ao seu lado.
— Bia, entenda prometi e não vou lhe fazer mal.— Nem sabia o que lhe dizer, mas jamais admitiria que veio ali pra esquecer a traição de sua “amada" esposa.
— Espero que não me arrependa. Acredito em você. Sei o que é sentir se tão ferido que lhe dói fundo. Não vou julgá-lo. Essas feridas cicatrizaram com o tempo. Vai ficar bem, Sam.
— Desculpe por ter te assustado. A força do hábito nem me deixou perceber que ainda estava de aliança.
— Que aliança? Não vejo nada em sua mão. — Susan brincou, sacudindo a mão dele no ar, o fez rir. Então, ele a beijou de novo, acendendo de novo seu corpo.
Como podia desejar tanto aquele homem? Nem se fosse casado, desistiria dele. Era só uma vez mesmo, nunca o veria de novo e disso sabia. E doía muito.
Sam sentiu a dor sumir com aquele beijo intenso, contornou seus lábios com a língua. A devorou com um beijo. Desceu ao seu pescoço mordiscou sua orelha, sussurrou em seu ouvido.
— Estou louco por você, Bia. Fique comigo. Fique comigo. — Sam implorou por ela.
Cada parte do seu corpo gritava o mesmo. Seu pênis então nem se fala.
Susan fechou os olhos e deliciou-se com seus beijos, ele mordiscava seu pescoço e acariciava seu cabelo. Gemeu quando ele lhe apertou contra ele. Sam sentia que explodiria se não arrancasse a roupa dela e beijasse cada pedaço de seu corpo.
Não faria sexo com ela ali, não naquele carro fedendo a sua ex-mulher, Susan merecia mais que isso. Merecia ser o centro de sua atenção, o seu único pensamento, seu único desejo. Segurou sua mão a depositou um leve beijo na palma.
— Eu a quero, nunca quis alguém assim. — Susan quis morrer ao ouvir isto.
Realmente podia se dar ao luxo de acreditar nele? Confiaria em alguém que m*l conhecia? Ele bem podia ser um tarado, psicopata, mas morreria feliz se fosse a suas mãos.
Não entendia o que estava de errado com ela. Se arriscando assim por ele, o desejando dessa maneira. Querendo despi-lo ali mesmo, montar por sobre ele e gozar, enquanto ele sugava seus s***s.
Tá bom, já posso ir para a camisa de força.