*Point Of View Lauren
Caminhamos até a fila da roda gigante, por sorte não tinha quase ninguém esperando. Queria abraçar Camila por trás, mas infelizmente não posso fazer isso, com certeza ela não gostará. Observo em volta e muitos olhares nas nossas direções, na verdade, direcionados a ela, mas um motivo para eu me comportar.
— Lo, estou com fome, quero pipoca. — Falou Camila manhosa, acariciando o meu braço direito. Sorrio avistando um pipoqueiro na sua barraquinha.
— Só um instante. — Afasto-me e, a passos rápidos, sigo até o pipoqueiro, compro e volto para junto de Camila lhe entregando a pipoca.
— Obrigada! — Sem eu esperar, depositou um beijo no meu rosto, em seguida começou a comer, fico a observar encantada.
Minutos depois, a roda gigante parou, nossa vez, o rapaz nos indicou o assento disponível, sentamos lado a lado, ele colocou a trava de segurança e se afastou. A roda começou a girar lentamente.
— Coma um pouco, Lo. — Ofereceu, tentando colocar uma pipoca na minha boca.
— Obrigada, ficarei com sede.
— Depois beberá água. — Sorriu. Abri a boca aceitando a pipoca. Comecei a tossir ao lembrar que ela está sem calcinha.
— Camila, espero que ninguém esteja a ver… você sabe?
— Relaxa, Lo, estou sentada comportadamente. — Olho para suas pernas bem fechadas, parte das suas coxas expostas, o desejo de tocá-la novamente cresce. — Sabe, você deveria me abraçar, está frio aqui em cima. — Se aconchegou mais, abraço-a de lado, protetoramente.
A roda gigante continuou a girar, o clima gostoso entre nós. De repente, a roda parou, proporcionando a linda visão da cidade. Camila olhou-me intensamente, admirei os seus traços, ansiando por um beijo. Ela quem tomou a iniciativa, colando os nossos lábios delicadamente. Senti-me flutuar, aprofundei o beijo, ficamos assim até a roda voltar a girar, nos afastamos, mantendo o olhar preso uma na outra.
Ela é linda demais, nem acredito que estou a ter o privilégio de tê-la nos meus braços, se for um sonho, não quero acordar. Camila pareceu voltar à realidade, se afastou um pouco, mantendo a postura. A roda parou, a nossa vez de sair. Novamente, o rapaz ajudou-nos, a minha prima jogou o resto de pipoca na lixeira. Sem que precisássemos procurar os meus irmãos, eles apareceram alegres.
— Ei, sumidas, pensei até que já tinham ido embora. — Falou Chris, se aproximando mais com Taylor, Lucy e Vero ao lado.
— Estávamos na roda gigante. — Disse Camila de forma simpática.
— Todo esse tempo? Como eu não vi vocês? — Perguntou Taylor, desconfiada.
— Fomos ao carro, depois voltamos e não encontramos vocês. — Disse Camila.
— Estávamos no tiro ao alvo. Exceto pela Tay, que namorava, por isso não viu vocês. — Senti-me aliviada, pelo menos o meu irmão aparentemente não desconfiou.
— A propósito, cadê seu namorado? — Questiono, querendo tirar o foco de mim e da Camila.
— Já foi. — Respondeu simplesmente.
— Nós já vamos também, foi um prazer conhecer você, Cabello. — Disse Veronica abraçando a latina, que retribuiu. Quando se afastou, foi a vez de Lucy a abraçar e tirar uma foto com seu celular.
— Esperamos você na festa do final de semana, por favor, esteja lá. — Falou Vero.
— Estarei. — As duas afastaram-se, Chris pediu para esperarmos e foi até a barraca de tiro ao alvo, não demorou, voltou com um ursinho rosa nas mãos.
— Isto é para você. — Camila pegou da sua mão, em seguida o abraçou.
— Nossa, que lindo, obrigada! — Depositou um beijo no rosto do meu irmão, fazendo-o sorrir contente.
O meu sangue ferveu, sem dizer nada, caminho em direção à saída do parque, seguida pela minha irmã, mas atrás Chris, de braços dados com Camila e o maldito urso rosa.
*Point Of View Camila
Depois que as meninas foram embora, ficamos mais uns minutos esperando Chris. Não demorou, ele apareceu com um ursinho fofo para mim, o agradeci abraçando e depositando um beijo no seu rosto. Lauren pareceu não gostar, pois, sem dizer nada, seguiu para fora do parque com Taylor atrás. Chris alegremente enlaçou o seu braço no meu e as seguimos.
Espero que ela não esteja a sentir ciúmes, sei bem que nem posso impedir, afinal senti mais cedo, quando estava de papinho com Lucy. Chegamos ao carro, Lauren já estava sentada no assento para dirigir, sentei-me no banco de trás com Chris ao meu lado, Taylor no do carona. A garota de olhos verdes ligou o carro, começando a dirigir em direção à fazenda.
— Nossa! — Disse Chris de repente.
— O que foi? — Questiono.
— O carro está com cheiro de sexo, camisinha, sei lá.
Ah, minha nossa, isso é verdade. Olho em direção ao retrovisor interno, em busca do olhar de Lauren, não me parece abalada com o que o irmão constatou. A sua expressão está fechada.
— Nada a ver, deve ser o cheiro da minha maquiagem. — Tento soar o mais natural possível.
— É, talvez seja. Então, gostou mesmo do urso? Tinha outro lá, mas era feio. — Legal que ele não é insistente, muda rápido de assunto.
— Eu adorei, você é muito fofo. — Lauren pisou fundo, acelerando o veículo.
— Ei, vai devagar! — Protestou Taylor.
— Quero chegar logo em casa, estou cansada. — Falou, fazendo pouco caso ao protesto da irmã, mantendo a velocidade. Isso não dará certo, se eu sobreviver até chegar na fazenda sã e salva, talvez deva deixar de ficar com ela. Aperto o cinto em volta do meu corpo, encostando a cabeça no assento.
{--Quarenta Minutos Depois--}
Lauren parou o carro em frente à casa, Taylor saiu rapidamente, batendo à porta com força.
— p***a, Lauren! — Xingou, se abaixando, querendo vomitar.
Retiro o cinto de segurança, abrindo a porta, saindo com o ursinho e a minha bolsinha na mão. Chris saiu e Lauren o seguiu, pegando as sacolas com as nossas compras.
— Desculpa, Tay?
— Desculpa o c*****o, você sabe que é perigoso dirigir em alta velocidade na estrada, ainda mais de noite. Papai saberá do seu comportamento no volante, tenho certeza de que nunca mais emprestará o carro.
— Já pedi desculpas.
— Eu até que gostei. — Falou Chris, seguindo para a entrada da casa.
— Outro s*******o. — Taylor está realmente chateada. Lauren sem jeito, caminhou para a entrada. Espero Tay se recompor.
— Se acalme, estamos bem. — Tento apaziguar.
— Não, Camila, Lauren sempre foi responsável, não sei o que deu nela, pareceu até que queria nos matar. — Lamentou.
— É melhor entrarmos, está frio aqui fora.
— Tudo bem.
*Point Of View Lauren
Adentro em casa me sentindo m*l, por sorte os meus pais devem estar a dormir, sigo direto para o quarto. Nunca senti isso, a sensação do gosto amargo na boca. Camila não é nada minha, ela já deixou claro que não devo apaixonar-me, e que só está aqui para passar alguns dias. Abro a porta do meu quarto, entro deixando as sacolas com as compras em cima da mesa do computador, tiro o celular do bolso, colocando na mesa de cabeceira.
Pior de tudo foi meu descontrole, chateou Taylor. A minha irmã não merecia passar pelo susto. Fui imprudente em dirigir em alta velocidade por uma estrada perigosa, cheia de curvas. Tiro o sapato, deixando no canto, em seguida, minhas roupas, colocando no cesto de roupas sujas. Adentro a casa de banho, ligo o chuveiro sem regular a temperatura, preciso de um banho gelado.
Deixo a água molhar o meu corpo, a minha pele se arrepia, encosto a cabeça contra a parede, deixando as lágrimas se misturarem com a água. Talvez eu esteja sobre encantamento e logo passará, quando ela for embora tudo voltará ao normal, não sentirei essas sensações estranhas.
Se Camila quiser o Chris, tudo bem, tenho apenas que me apegar nas suas palavras de não me apaixonar. Pego o sabonete passando pelo meu corpo, lembrando dos nossos momentos hoje, foi um dia entanto, só fizemos duas vezes, provável que não aconteça mais. Término meu banho, desligo o chuveiro, me sentindo mais calma, pego uma toalha preta no armário do banheiro e seco-me, por fim escovo os dentes na pia.
Termino o processo higiênico saindo do local, enrolada na toalha, sigo até o meu closet pegando calça moletom cinza feminina e blusa branca com desenho de gatinho na frente, visto as peças escolhidas e levo a toalha para o banheiro, retornando.
Desligo as luzes do quarto, deixando apenas a do abajur acesa, pego o meu celular e deito-me na cama, puxando a coberta sobre as minhas pernas. Começo a mexer no celular, involuntariamente procuro algo sobre Camila, encontro num site de fofocas fotos dela, no parque de diversão, comigo ao seu lado. O texto diz o seguinte:
“Cantora pop, Camila Cabello foi vista num parque de diversão numa cidade pacata da Itália, acompanhada de uma amiga misteriosa.”
Reviro os olhos, deixando o celular de lado, ajeito-me na cama, apagando a luz do abajur, fecho os olhos tentando dormir, preciso esquecer tudo o que aconteceu hoje.
*Point Of View Camila
Ótimo que Taylor se acalmou; fomos à cozinha, bebemos água, depois subimos, cada uma indo para seu devido aposento. Deixo o celular, a bolsa e o ursinho na mesa no canto, seguindo para a casa de banho, entrando. Posiciono-me na frente do espelho, pegando o removedor na bancada e começando a retirar a maquiagem. Ao terminar, livro-me das roupas, deixando dobrada em cima da bancada. Entro no box ligando o chuveiro, regulando na temperatura agradável, prendo os cabelos e começo a lavar-me, pensando em Lauren.
{--Uma Hora Depois--}
Enfim, já se passou algum tempo desde que tomei banho, estou usando conjunto de baby-doll preto, quero ir até o quarto da garota de olhos verdes, saber o que aconteceu para ficar tão fria e ter dirigido em alta velocidade, nos colocando em perigo.
Poxa! Foi tão bom os momentos que tivemos hoje, espero que ela ainda queira continuar transando comigo, pois eu com toda certeza quererei. O meu celular toca, pego-o atendendo à ligação.
#
• Olá, meu amor!
• Oi, Swift.
• Olhei as suas fotos no parque.
• Saí com meus primos.
• Então, suponho que a garota branca feito leite é sua prima?
• Sim e não, por quê?
• Por nada, sinto-me até aliviada por ser sua parenta, assim não preciso preocupar-me em ser trocada.
• Não tem com que se preocupar, é só uma caipira. — Melhor esclarecer o assunto antes que comece criar teorias que me causem problemas.
• Sinto a sua falta.
• Idem.
• Terei show em Paris na sexta-feira. Seria possível no sábado eu ir ver-te aí na Itália?
• Pode, sim, falarei com a minha tia.
• Só passarei dois dias, para matar um pouco a saudade que sinto de você.
Nem sei o que dizer, está a parecer errado aceitar que ela venha, mas Taylor sempre foi meu porto seguro, apesar do meu namorado ser o Zayn.
• Enviarei o endereço do aeroporto mais próximo da fazenda. Agora preciso descansar.
• Boa noite, princesa, nos vemos no fim de semana.
• Boa noite, loira.
#
Encerro a chamada pensativa, espero que Lauren não se chateie com a vinda da Taylor. Não conseguirei dormir sem falar com ela, quero saber o que aconteceu. Levanto-me da cama, calço uma pantufa azul fofa, sigo para fora, caminhando em direção ao aposento da minha prima; espero que a tia esteja num sono profundo.
Paro em frente à porta da garota de olhos verdes, giro a maçaneta e para minha sorte a porta não está trancada na chave, adentro o local escuro, incerta alcanço a cama subindo na mesma, sentindo o corpo ali, com certeza é ela.
— Laur, está acordada? — Sussurro próximo ao seu rosto.
— Camila? — A sua voz em tom mais rouco. Que linda!
— Sim, sou eu. — Ela se mexe se ajeitando melhor na cama.
— O que está a fazer aqui?
— Vim saber o porquê do seu descontrole?
— Sinto muito, não queria ter agido daquela forma. Assustei você?
— Um pouco, acredito que Taylor tenha ficado pior.
— Desculpa?
— Está tudo bem, só me diga por que dirigiu tão rápido? Durante o tempo que estou aqui, tenho a observado bastante e sei que é uma mulher equilibrada, toda certinha. Fiz alguma coisa que possa ter a ofendido?
— De maneira nenhuma. — Sinto a sua mão no meu rosto, acho até que estou a acostumar-me com essas mãos cheias de calos.
— Eu não gosto de mentiras. Fiquei enciumada, Chris deu-lhe um ursinho e eu apenas uma pipoca, ainda por cima porque pediu. — Lamentou. — Suponho que deva ficar com ele enquanto estiver aqui, não comigo. Vi o quanto se dão bem, a conversa entre vocês flui. Chris é mais legal e sabe ser cavalheiro.
— Para com isso, Laur, não precisa ter ciúmes. Chris é legal, apenas um amigo. Sinto-me atraída por você, é romântica e delicada.
— Está a mentir, você deve achar-me uma caipira grosseira, nada delicada.
— É uma caipira, mas ainda assim é delicada, sabe como me tocar, se importa com o meu prazer, tem os lábios mais macios que já tive o prazer de beijar, sem contar que me levou nas nuvens. Nunca ninguém me fez sentir tanto prazer como você me faz.
— Não diga isso, aposto que o seu namorado é bem melhor!
— Não, nem chega perto. Quero apenas aproveitar os momentos, Laur, sem apegos. Está a ser bom para você?
— Bom é pouco para definir, está ótimo! Você é a garota mais incrível que tive o prazer de conhecer.
— É mesmo? — Subo sobre o seu corpo colocando uma perna de cada lado, inclino-me beijando a sua boca. Lauren se entrega ao beijo, invadindo a minha boca com a língua. Rebolo devagar sobre seu quadril.
Mordo o seu lábio inferior já excitada, sinto-a começar endurecer embaixo de mim. A sua boca macia é o encaixe perfeito da minha. Lauren firma as mãos no meu quadril, incentivando-me a rebolar sobre o seu m****o. Meu corpo esquenta drasticamente, ansiando por algo mais.
Os minutos se passam enquanto trocamos beijos excitantes, mas não são o suficiente para nossos corpos sedentos de desejo. Lauren apressada, abaixa o meu short, não estou a usar calcinha, ajudo a se livrar da peça, em seguida sento sobre as suas coxas e abaixo a sua calça liberando a ereção. Acaricio-a por alguns segundos e ajoelho-me, subindo mais sobre o seu corpo, posicionando o m****o na minha entrada, descendo devagar.
Ouço o seu gemido baixinho, mordo o meu lábio com força apreciando a invasão prazerosa, contendo o gemido. Temos de ser discretas, a tia não pode nem sonhar que estou quicando na filha dela, pode expulsar-me daqui a vassouradas.
— C-camisinha, Camz? — Sua voz entrecortada.
— Quero assim, adoro senti-la, é tão quente. Humm, suponho que o remédio… ahn… ainda fará efeito.
Ela colocou uma mão em cada lado do meu quadril, me ajudando a rebolar gostoso. É arriscado f********o sem prevenção, mas Lauren é quente demais e não quero procurar preservativo no escuro.
*Point Of View Lauren
Pensei até estar a sonhar quando ouvi passos no meu quarto e logo a voz dela chamar-me, mas sabia que não era sonho porque se quer tinha dormido. Conversamos um pouco, confessei os motivos do meu comportamento r**m. Camila foi incrível, nos beijamos e agora ela está quicando em mim, sem a barreira do preservativo. É errado eu querer engravidá-la?
Sim, é errado, a minha mãe nunca me perdoaria por desrespeitar a moça que considera da família, talvez até me colocasse para fora de casa. Melhor não pensar nisso e aproveitar essa maravilha de mulher. Estou tão dentro da sua b****a quente e apertada, me engolindo com maestria. É enlouquecedor, difícil manter a sanidade.
— Issooo… você fode tão gostoso! — Sussurro enlouquecida de prazer.
Seus gemidos contidos, a vontade que estou de lhe estocar rápido é tão grande, mas, por outro lado, não poderemos nos exceder senão chamará a atenção da minha mãe.
— Ahh Laur, que gostosa!
— Camz, você é um sonho.
Ela se inclina, beijando minha boca, assumo o controle, a estocando firme, sentindo-me cada vez mais perto do orgasmo.
— Ahhh Lauren, estou adorando, você é ótima. — Sussurrou contra a minha boca. Só pode estar querendo fazer-me perder o juízo de vez. Retiro-me de dentro dela para não gozar primeiro.
— Quero ficar por cima. — Sugiro e logo ela sai de cima de mim, se deitando com as costas no colchão. Subo em cima dela, fazendo-a abrir as pernas para eu me acomodar. Pincelo o m****o no sexo encharcado, voltando a penetrar devagar.
Camila enlaça as suas pernas em volta do meu quadril, beijo a sua boca, estocando-a com mais pressa, suas mãos adentram minha blusa e logo suas unhas estão fazendo estragos em minhas costas. Gememos uma contra a boca da outra, acometidas pelo prazer delicioso. Camila se contraiu, me apertando, gozando. Essa é a deixa que preciso, não me contenho, deixando-me levar junto a ela.
— Ahhhhhh La, Lauren!
— Camz… aih minha nossa!
Juntamos nossas bocas no beijo ofegante, trêmulas, os corpos suados, saciados do prazer. Estamos nos arriscando, principalmente porque a porta está apenas encostada, sei que Camila não trancou na chave.
Nossos corpos voltando ao normal, me retiro de dentro dela, não posso ficar muito tempo nessa bolha, isso mexe com minhas emoções.
Camila não me quer além do sexo, então preciso criar uma barreira de segurança para o meu coração. Deito-me ao seu lado, subindo minha calça, evitando tocá-la. Não ficamos totalmente nuas, só na parte de baixo. Posso ouvir a respiração dela ainda agitada.
— Dormirá aqui? — Questiono após minutos de silêncio, querendo que a resposta seja positiva.
— Melhor não, irei para meu quarto, amanhã nos vemos.
Apanho o celular ligando a lanterna. Camila levanta procurando o seu short, encontrando-o entre as cobertas, logo vestindo, calçando a pantufa e seguindo para fora do quarto sem se quer me dar um selinho.