*Point Of View Camila
Adentramos no parque, Lauren com sorriso lindo estampado no rosto perfeito. Ela aperta firme a minha mão, sem machucar, me trazendo certa segurança. O local bastante movimentado, muitas pessoas se divertindo nos brinquedos. Paro para observar as crianças em cima dos cavalinhos, as barracas de guloseimas é um convite delicioso, tudo muito encantador.
— Ali estão eles. — Falou Lauren, chamando a minha atenção, já que eu estava distraída pensando na Sofia.
Aproximemo-nos, Chris entretido conversando com uma garota morena, Taylor abraçada a um rapaz de cabelos cacheados.
— Finalmente. — Disse Tay.
— Olá, prima, esta aqui é a Veronica. — Chris tratou logo de me apresentar a garota, solto a mão da Lauren para apertar a mão da moça, que ignorou abraçando-me e dando um beijo em cada lado do meu rosto.
— Maravilhosa. — Se afastou sorrindo. — Camila Cabello, a nossa. Que prazer! Nem acreditei quando o Chris disse que você é prima dele.
— Sou, prazer Veronica.
— Me chame só de Vero. Ei, branquela. — Sorriu para Lauren. — Pô, você nem me contou que a sua prima é Camila Cabello. Amanhã irei lhe visitar. — Sorriu safada. Lauren parece não gostar da ideia.
— Não vá, passarei o dia trabalhando.
— E você Camila? — Se virou, me olhando com cobiça.
— Ficarei em casa.
— Posso visitar-lhe e tirar algumas selfs?
— Claro. Você fala bem inglês.
— Sou Americana, apesar de três anos vivendo na Itália, moro na fazenda ao lado da dos Jauregui's, ainda não sei falar bem em italiano. — Sorriu. Gostei dela, bem simpática.
— Comprarei ingressos para irmos na roda gigante, já que o bonitão aí não comprou. — Ouço Lauren falar, apenas assinto, continuando a conversar com Vero e Chris. Tay seguiu para roda gigante com o garoto de cabelo cacheado.
{--Minutos Depois--}
Chris e Vero estão a falar sem parar, já não estou a prestar atenção neles, o meu olhar está na direção da bilheteria onde Lauren conversa com uma garota, não muito alta, mas com porte de modelo. Ela sorrir e Lauren também, parecem bem íntimas.
Sinto-me incomodada com a interação das duas, parecem íntimas demais para meu gosto. Sou uma mulher bem segura, confio no meu taco, mas Lauren é muito linda, pior que nem sabe disso. Durante os poucos momentos que conversamos pude perceber ser insegura e ingênua.
— Camila, o que acha? — Perguntou Vero. Volto a minha atenção para ela.
— O quê?
— Oh, pelo jeito não ouviu o que falei.
— Não, distraí-me, pode repetir a pergunta?
— Estou a sugerir dá uma festa lá em casa no próximo final de semana, isso se você ainda estiver na casa dos Jauregui's.
— Estarei, sim, estou a pensar em voltar para a América no final do mês.
— Ótimo! Aceita participar, será uma honra?
— Aceito, adoro festas. — Sorrio. Noto algumas pessoas tirando fotos minhas, mas sem se aproximarem. Olho novamente na direção de Lauren e a garota, estão mais perto, parece que a qualquer momento se beijarão no meio de todo mundo. Não consigo conter-me.
— Vocês podem dar-me licença?
— Claro. — Chris assentiu.
Afasto-me apressada, indo na direção da Jauregui e a mulher. Não me contenho ao chegar perto da minha prima, a abraço por trás, depositando beijos no seu ombro.
— Ei, demorou, olhos verdes, precisei vir atrás de você. — Sorrio tentando demonstrar naturalidade.
*Point Of View Lauren
Após comprar os ingressos, segui na direção de Camila, logo fui parada por Lucy, nos cumprimentamos com abraço e começamos a conversar — ela disse que veio para o parque com a Vero, estão meio que tendo um caso. Falei estar ali com os meus irmãos e com a minha prima, mostrei Camila de longe e Lucy ficou louca, pedindo para eu apresentá-las e quão sortuda sou por ter uma prima linda e famosa.
Lucy pediu-me para falar sobre Camila no dia a dia, comecei relatar o pouco que sabia. Lucy aproximou-se mais falando baixo sobre o quanto Camila é gostosa entre outras coisas. Confesso que quis socar a cara dela, por falar tal coisa de Camila, mas logo a raiva desaparece, pois, sinto braços em volta do meu corpo e um beijo delicado no ombro. Tremo ao ouvir a voz suave questionando a demora.
— Ei? — Viro-me no seu abraço. Camila me solta afastando-se um pouco, me olhando séria, parece chateada. Antes de eu falar Lucy antecipou-se.
— Nossa, que prazer vê-la pessoalmente, sou muito sua fã. — Bastante empolgada analisando-a. — Sou Lucy Vives. — Estendeu-lhe a mão, Camz educadamente apertou, em seguida afastou-se ficando ao meu lado.
— O que você é da minha prima? — Questionou Camila.
— Poderia ser muitas coisas. — Sorriu maliciosa. Percebo a tensão no rosto da minha prima, parece estar com raiva.
— Explique? — Arqueou as sobrancelhas.
— Somos apenas amigas, mas já fizemos coisas intimas.
— Entendo. Bem, Laur preciso retocar o batom, você pode acompanhar-me até o carro?
— Nem precisa, você é linda! — Lucy a elogiou.
— Obrigada, mas preciso mesmo ir. — Camila seguiu na frente. Lucy a olha fixamente, a sua boca parece salivar, deve estar a pensar algo impuro.
— Ei, deixa de olhar assim para ela.
— Qual é Jauregui, compartilha.
— Ela é minha prima, respeite-a. Espere ali com o pessoal. — Sigo atrás da Camila, a alcanço antes de chegar no carro, seguro a sua mão impedindo de continuar, a viro para me olhar. — Está chateada?
— Era apenas para comprar os ingressos e voltar, mas tive de ir atrás, só assim para me dá atenção. Se queria se agarrar com outra mulher, era melhor ter avisado!
— Desculpe-me, ela é apenas uma amiga. Sinto muito por deixá-la esperando.
— Não sente! Solte a minha mão.
— Não soltarei até ficar de bem comigo.
Andamos mais um pouco, destravo a porta do carro ainda mantendo as nossas mãos unidas, soltei para abrir a porta do banco do carona, ela entra, espero sentar-se para fechar. Dou a volta adentrando no outro lado, me acomodando no assento de dirigir. Não sei como proceder. Camila está brava, tenho medo de falar algo que possa afastá-la, melhor esperar que tome a iniciativa.
A observo pegar o batom na bolsa e ligar a câmera frontal do seu celular, posicionando de modo a observar o que está a fazer. Terminou guardando o batom de volta na bolsa e desligando a câmera do celular.
— Vamos? — Se virou para abrir a porta, a impeço tocando na sua coxa descoberta, devido o vestido ser muito curto.
— Espera? — Camila interrompe a ação se virando para me olhar.
— O quê?
— Você chamou-me aqui somente para passar o batom que ainda estava intacto nos seus lábios?
— É melhor lá com ela?
— Não, está melhor aqui, perto de você. — Levo a mão até o seu rosto retirando um fio solto que encobria o seu olho esquerdo.
Permaneço tocando a pele macia do rosto delicado, apesar de as minhas mãos não ser tão macias, devido aos calos de tanto que puxo os cabos dos animais, seja para tirar leite das vacas ou para outros procedimentos veterinário. Não sei como ser boa com mulheres, apesar de ser uma e Camila deixa-me nervosa, tenho medo de falar bobagens, ela é diferente.
— Vocês tiveram um caso?
— Não, apenas coisa de uma noite, já faz tempo. Somos amigas. Por que isso lhe importa?
— Porque não quero estragar o seu relacionamento.
— Não tenho ninguém. Se eu tivesse alguém, não teria acontecido nada entre nós, apesar de você ser maravilhosa.
— Por favor não se apaixone por mim, Laur. — Fechou os olhos. Como posso não me apaixonar, se ela é tão encantadora?
— Não vou. — Será que dá para controlar?
— Lembra que o trato é apenas sexo sem compromisso.
— Sim, você vai embora. — Tiro a mão do seu rosto abaixando a cabeça. Percebo que ela se aproxima mais, vindo para cima de mim.
— Afaste o assento, deixe-me sentar no seu colo. — Obedeço afastando o assento para trás. Camila levantou um pouco o seu vestido me deixando hipnotizada, ela senta-se no meu colo com uma perna de cada lado, ficando de frente.
Meus batimentos aceleraram, o friozinho na barriga se instala. Camila enlaça os seus braços em volta do meu pescoço, metendo a mão por baixo do meu cabelo, acariciando-me a nuca. Coloco as mãos na sua cintura, a segurando protetora.
— Quero que seja somente minha, entendeu? — Questionou, olhando nos meus olhos.
— S-sim!
— Então, agora beije-me, já estou com saudade dos seus lábios nos meus.
Inclino-me um pouco para frente atacando os seus lábios macios, chupando o inferior com vontade, Camz repete o gesto nos meus. O beijo se torna apressado, a sua língua invade a minha boca afoitamente. Saboreio o gosto dos seus lábios, entregue ao momento. Camz beija muito gostoso, o melhor beijo de todos que já dei. O calor aumenta drasticamente, a puxo para cima do meu m****o, já endurecendo na roupa apertada.
O ar fez-se necessário, mesmo sem querer interrompemos o contato das nossas bocas. Camila beija-me e dá leves chupadas no meu pescoço, viro a cabeça para o lado lhe dando melhor acesso.
— Ahhh Camila, está a deixar-me louca. — Confesso, num sussurro.
— Sei Jauregui, estou a sentir. — Mordeu o lóbulo da minha orelha e voltou a distribuir os seus beijos pelo meu pescoço. As suas mãos descem para meus s***s, aperta os dois por cima da blusa. Difícil resistir, deslizo as mãos para sua traseira, aperto de leve, incentivando-a rebolar sobre o meu m****o dolorido.
— Humm, prima. — Mordeu o meu lábio inferior puxando levemente, volto a beijá-la com gosto, colocando uma mão na sua nuca e descendo a outra para sua coxa, fazendo o trajeto para a sua i********e. — Isso! — Proferiu contra os meus lábios.
Cada vez mais dura, sinto-me a sua quentura antes mesmo de tocar onde desejo. Ela realmente está sem a peça íntima. Afasto as nossas bocas para falar.
— Wow! — Ofegante e perdida na sensação.
— Eu avisei estar sem peça íntima. — Sorriu perversa.
— Você quer me matar?
— Só se for de prazer. — Se afastou um pouco para trás, rapidamente as suas mãos buscam o fecho da minha calça, a abrindo apressada.
— Você quer fazer aqui? — Questiono mais excitada com a ideia de fazer amor no banco da frente do carro do meu pai. Que loucura.
— Sim, sem demora antes que alguém venha atrás de nós. — Camila acaricia o meu m****o por cima da roupa.
— A nossa Camz, isto é covardia. — Choramingo sentindo a sua mão medir a ereção por cima da boxer. Coloco a mão direita na fonte dos meus desejos, sentindo a lubrificação molhar os dedos.
— Quero logo Laur. — Abaixou a boxer liberando a ereção, estímulo o seu c******s, arrancando-lhe gemidos manhosos.
— Ahhh…
— Você me quer aqui? — Questiono guiando o meu dedo para sua entrada.
— Quero. Isto aqui. — Acaricia o m****o, passando o dedo sobre a glande, espalhando o pré-g**o.
— Ah caramba!
Camila beija-me mantendo a mão firme no m****o e eu na sua i********e, massageando com as pontas dos dedos, louca de vontade de entrar, afasto as nossas bocas para falar.
— C-camisinha? — Gaguejo ofegante.
— Aí atrás.
Camila larga a ereção, removo a mão do meio das suas pernas, ela levanta-se, se esgueirando, pegando a sacola, retirando uma caixa de preservativos, pegando um, voltando a se ajeitar no meu colo. Já estou prestes a gozar, preciso controlar-me para não passar vergonha, ter Camila me querendo mais uma vez é surreal.
— Está nervosa? — Perguntou abrindo o preservativo com a mão.
— U-um p-pouco, é minha primeira vez num carro. — Confesso.
— Relaxa, deixa que eu comando. — Camila segura o meu m****o com uma mão, com a outra desenrola o preservativo, verificando a pontinha, constatando se está tudo certo. Unimos nossas bocas no beijo cheio de desejo, chupo a sua língua extasiada.
Camila ergue o vestido deixando na altura da cintura, abaixo um pouco mais a minha calça com a boxer. Camz segura o pênis, direcionando para sua entrada vaginal. Os primeiros centímetros deslizam para dentro dela, é simplesmente incrível.
— Você é tudo de bom! — Admito sentindo a extensão quase toda dentro da sua cavidade apertada. Que mulher gostosa!
*Point Of View Camila
Acredito que estou a ser má, por ter i********e com ela no carro do pai, não consigo evitar. Quando saí de casa sem calcinha, a intenção era fazer com ela em algum lugar, e aqui estamos.
Confesso que nunca foi tão gostoso ter um pênis dentro de mim, mas o dela simplesmente é delicioso, apesar de arder um pouco devido a sua grossura, mas depois que entra e relaxo se torna único, principalmente porque ela parece se importar mais comigo do que com si própria. Diferente do meu namorado que, se importa só com o seu prazer e se esquece do meu.
— Ahhh ah! — Gemo revirando os olhos.
— T-tudo bem?
— Sim! Você é muito gostosa — Elogio, sentindo-me toda preenchida.
Devagar começo mexer, evitando entrar tudo, quero sentir prazer, não desconforto. Gradualmente acelero ritmo nas subidas e descidas, contendo a vontade de gemer alto.
— Ahhhh que delícia! Isssoooo, aqui está muito gostoso, mas quero tê-la numa cama.
— E você vai, oh! — A beijo apoiando-me nos seus ombros quicando sem pudor, sentindo-me a beira do ápice.
*Point Of View Lauren
Ter Camila quicando em mim é sensacional, com toda a certeza a melhor coisa que já me aconteceu. Penso que, cada vez com ela será incrível. Sei que será minha perdição.
— Ahhh Jauregui estou quase... ahhhh. — Gemeu meu sobrenome sensualmente.
— Ahhh Cabello, você é maravilhosa.
Perco a noção do tempo no vai e vem gostoso, nossos corpos já suados, as bocas quase coladas, tentando conter a vontade de gemer alto, uma sentindo a respiração acelerada da outra. As minhas bolas contraíram-se anunciando que não conseguirei aguentar por mais tempo. Camila volta enlaçar os seus braços em volta do meu pescoço, quicando mais rápido, me fazendo entrar bem fundo. Sinto o m****o ser apertado dentro dela, as suas unhas cravaram na minha nuca. Camila treme nos meus braços, entregue ao prazer, não me contenho entregando ao ápice.
— Camilaaa, aahhh.
— Ahhh Lo, ahhh! Que gostosa!
Coloco a mão na sua nuca a puxando para um beijo ofegante, interrompemos com beijos delicados, encostamos as nossas testas, esperando os corpos voltarem ao normal. É diferente com ela, não sinto o vazio pós-sexo, nem aquela vontade de me vestir e ir embora, sim, a sensação de ficar a apreciar o momento. Não demora Camila levantar um pouco fazendo o pênis sair, voltando a sentar nas minhas coxas, encostando a cabeça no meu ombro. Sorrio encantada, acariciando suas costas.
{--Alguns Minutos Depois--}
— Precisamos ir. — Avisou, me trazendo de volta do encantamento.
— Para onde? — Estou sonolenta.
— Para casa, Lo.
— Sim, mas continuo com os ingressos no meu bolso, provável que estejam amassados. Poderemos andar na roda gigante e depois chamamos Tay e Chris para irmos?
— Não acha romântico demais, nós duas na roda gigante depois do que fizemos aqui?
— Se for m*l para você, vou lá chamar os meus irmãos para irmos. — Desanimo, eu queria tanto ir à roda gigante com ela.
— Não disse que seria r**m. Vamos antes que eu durma. Contudo, temos um problema.
— Qual?
— Como sabe, estou sem calcinha. — Olhou-me sugestiva.
— Droga! Melhor ficar aqui, quando estiver na roda gigante quem estiver em baixo e olhar para cima poderá ver a sua… você sabe.
— Não vão, acredite, eu sei sentar-me como uma dama comportada. — Sorriu.
— Já fez isso outras vezes?
— Não, boba. É você que está a me fazer perder o pudor.
Camila saiu do meu colo ajeitando o vestido. Retiro o preservativo do pênis dando um nó, deixando ao lado, me recomponho arrumando a calça adequadamente.
Ela recompõe-se, trocamos um selinho, saímos do carro fechando às portas. Passo as mãos nos meus cabelos desalinhados, olho-me no retrovisor, sorrio. Caminho até a lixeira que tem perto de onde estacionei, jogo o preservativo e volto para junto de Camila, travando as portas do veículo com o botão da chave.
— Como estou?
— Linda!
— É sério Laur, os meus cabelos estão muito bagunçados?
— Só um pouco, assim como os meus, nem dá para perceber.
— Preciso arrumar-me.
— Nada disso, você é perfeita. — Pego na sua mão, a conduzindo para dentro do parque. Sorrio toda boba, preciso disfarçar antes que a Vero e meus irmãos percebam.