Passeio - Parte I

2109 Words
{--ALGUMAS HORAS DEPOIS--} *Point Of View Lauren Após Camila sair da cocheira tratei de apressar o meu trabalho; terminei ao cair da noite. Saí do local, apressando os passos para casa, quando cheguei os meus pais já no local, os cumprimentei avisando que subiria para tomar banho e depois levaria Camila para conhecer a cidade vizinha. Os meus irmãos ouviram e ofereceram-se para ir junto, negar seria estranho, talvez eles desconfiassem, concordei em levá-los. Tratei logo de subir para meu quarto, tomei banho rápido, não queria deixar a princesa esperando. Arrumei-me, optando por uma boxer branca, calça escura colada com rasgos nas pernas, blusa preta decotada de mangas e coturnos nos pés, toda de preto. Optei por me maquiar, afinal sairei com a garota mais linda que já vi, preciso estar bela. Agora estou aqui embaixo esperando a minha prima que, ainda não desceu e já são 19:05. Os meus pais estão na cozinha, Taylor também ainda não desceu, e Chris está sentado aqui do meu lado no sofá, mexendo no seu celular. — Laur, o que você acha da nossa prima? — Questionou, colocando o celular na frente da minha visão, mostrando-me uma foto de Camila no i********:. — Linda! — Sorrio, me lembrando do nosso momento mais cedo, na forma como tudo aconteceu intimamente. — Isso é verdade. Será que tenho oportunidade com ela? Hoje eu tentarei. — Sorriu, guardando o celular. O meu sangue ferveu, nem pensar que o deixarei roubar a minha garota. — Enlouqueceu? — Ah, qual é Lauren? Camila é maior gostosa, não ficarei parado sem fazer nada. — Deu de ombro levantando-se, indo em direção à cozinha, olhei para o alto da escada vendo Camila descendo acompanhada de Taylor, ambas lindas. A minha prima trajando vestido preto tubinho, saltos da mesma cor nos pés, seu cabelo solto, maquiagem adequada. Camila nem precisa de tanto para ser linda. Taylor usando vestido estampado e sandália rasteirinha nos pés, os seus cabelos também soltos e maquiagem impecável, acho até que foi a Camz que fez nela. Estou quase babando, apreciando a beleza da minha prima, vendo-a aproximar-se. — Vamos, Jauregui? — Parou na minha frente, penso que estou com cara de boba. — C-claro. — Gaguejei. Consigo desviar o olhar dela pegando a bolsa no sofá. Levanto-me ficando de frente para ela, olhando-a nos olhos. — Você está vermelha, aposto que lembrando da nossa travessura naquele celeiro ou algo do tipo. — Sussurrou, somente para eu ouvir, arregalo os olhos. Taylor havia ido para cozinha. — Posso contar um segredo? — Se aproximou mais, me fazendo sentir a sua respiração no meu rosto. — Sim! — Respondo num sussurro. — Estou sem peça íntima. — Se afastou, me dando uma piscadinha, quase caio para trás. Preciso dá um jeito de manter o meu irmão longe dela. Droga de mulher perigosa. — Então, vamos? — Questionou Chris animado retornando, me tirando do devaneio. — Vamos primo. — Camila enlaçou o seu braço com o dele, nem consigo reagir, logo os meus pais surgem acompanhados de Taylor. — Cuidado, crianças não cheguem tarde. — Alertou papa. — Lauren, dirija com responsabilidade e nada de beber. — Não vou, mãe. — Chris, cuide das suas irmãs e prima. — Mamãe pensa que Tay e eu ainda somos crianças. — Pode deixar, mãe. — Sorriu malicioso, saindo da casa com Camila ao seu lado. Mais algumas recomendações dos meus pais, Tay e eu finalmente saímos, chegando no veículo. Entro no carro sentando-me no banco do motorista, Taylor ao meu lado, Chris e a minha prima no assento de trás. Coloco o cinto de segurança ligando o veículo. Olho Camila pelo espelho interno, ela percebe, meu irmão cheio de sorrisos para o lado dela. Respiro fundo prestando a atenção na estrada. {--Vinte Minutos Depois--} Estou a dirigir há alguns minutos, Chris empolgado fazendo perguntas para Camila sobre a América e os seus 'shows' pelo mundo. Os dois parecem estar se dando muito bem. Tay de vez enquanto participa da conversa, eu permaneço em silêncio prestando atenção, fingindo estar desatenta a conversa no banco de trás. Queria ser mais extrovertida, penso que o Chris leva vantagem neste quesito, espero que a Camz não mude de ideia e queira ficar com ele ao invés de ficar comigo. Sentir-me-ei muito m*l se ela preferir o Chris. O nó forma na garganta. É uma droga se interessar por uma garota que nunca quererá nada comigo além de sexo. {--Meia Hora Depois--} Finalmente estaciono na praça de Sorano, amo esta cidade, é bem romântica com muitos atrativos. Apesar de morar na fazenda e ser um pouco longe, sempre que posso venho aqui, mesmo sozinha. Sempre quis vir para Sorano com uma garota que eu gostasse, seria bom se a latina me quisesse. Se Camila resolvesse ficar comigo, poderia levá-la para conhecer às águas termais, para passar um fim de semana em Florença, entre outros belos lugares aqui na Itália. Sacudo a cabeça tirando o cinto de segurança, os demais já saíram, só agora percebi. Pego o meu celular e o cartão de crédito, havia colocado no porta-luvas, quando entrei. Saio do veículo travando às portas. Aproximo-me dos três ouvindo-os falarem sobre o parque de diversão, montado perto da praça. — Se quiserem podem ir para lá. — Profiro atrás de Camila que se vira para me olhar sorrindo. — É, vocês podem ir na frente, comprem ingressos para Lolo e eu, enquanto iremos atrás de uma drogaria. — Camila proferiu naturalmente, tirando algumas notas de dinheiro da sua bolsa e entregando para o Chris. — Está a sentir algo, prima? — Perguntou Tay. — Não, só comprarei absorventes. — Sorriu. — Suponho que vou com vocês. — Não! Acompanhe o Chris. — Incentivo-a. — Ok, só se você comprar chocolate. — Comprarei quantas barras quiser. Tay concordou, Chris nada disse, logo seguiram em direção ao parque. Camila segurou a minha mão. — A sua mão está fria. — Constatou. Começamos andar em busca de alguma drogaria. — Está frio. — Nem tanto. Então, é perigoso este lugar? — Não, esta cidade é muito tranquila. — Que bom! Preciso tomar a pílula, espero que você não seja certeira, já tem algumas horas que transamos. — Você costuma usar pílula do dia seguinte? — Não, será a primeira vez que tomarei. A minha ginecologista disse que não é aconselhável tomar pílula do dia seguinte, no máximo duas vezes ao ano, pois pode surgir problemas de saúde em uso rotineiro. — Você toma anticoncepcional? — Não costumo tomar, sou esquecida, às vezes uso aqueles de seis meses, já está até vencido, mas não me preocupo porque sempre uso preservativos, exceto hoje. Penso que os dias sem sexo me deixaram imprudente. — Sorriu. — Você tem medo de ficar grávida? — Bem, na verdade, eu não tenho medo de engravidar, claro, seria complicado devido a minha vida corrida. O meu maior medo é pegar uma infecção sexualmente transmissível, principalmente às que ainda não tem cura. Por exemplo: se uma pessoa contrair o vírus do HIV/Aids, a vida mudará para sempre, contudo há tratamentos, mas são apenas espécie de cuidados paliativos. A pessoa contaminada não poderá mais realizar as coisas que fazia antes, não poderá se quer gripar, pois, arriscará morrer, além do grande fator chamado preconceito. — Entendo. Algumas pessoas dizem não ter preconceito, mas se um portador falar que possui o vírus, logo as pessoas começam a ter receio de chegar muito perto, de apertar as mãos de um contaminado, entre outros comportamentos. De fato, fomos imprudentes. Costumo cuidar da minha saúde, sou doadora de sangue, normalmente faço exames. — Que ótima iniciativa. — É, de alguma forma temos de colaborar com a sociedade. — Eu também costumo sempre realizar exames de rotina, não sou doadora devido a agitada vida, uma vez tentei doar, mas a médica disse-me que tenho sangue somente para me manter viva, se doasse passaria muito m*l. Não saio relacionando-me por aí com qualquer pessoa. Com o meu namorado usávamos preservativos sempre, apesar de ele achar r**m. Com outra pessoa não usamos devido ainda não terem inventado preservativo para os dedos e língua, se inventaram ainda não foi liberado para venda. — Sorriu. — Ela também é muito cuidadosa com a saúde. — Ah, que bom! — Sorrio triste, afinal sou mais uma na sua lista. Paramos em frente a uma drogaria na esquina, adentramos indo até a atendente no balcão. — Ciao, buona notte, come posso aiutarti? — Perguntou a jovem de cabelos loiros. — Wow… sei Camila Cabello? — Sì! Porta una pillola del giorno sucessivo. — È per ora. A jovem consultou no computador, logo pegando o pedido da minha prima, afasto-me indo em busca de chocolate para Taylor, por sorte não foi difícil encontrar, apanho duas barras e volto para o balcão, encontro Camila tirando fotos com a atendente. Fico a esperá-la terminar a sua sessão de selfs. Quando termina Camila pega na minha mão me conduzindo para o local onde estão os preservativos, lubrificantes, entre outras coisas. Olho para o lado envergonhada, ainda bem que as únicas clientes no local somos nós. — Escolha a marca e tamanho. Esses ultrassensíveis dão a sensação de estar sem. — Sorriu, me entregando uma caixa de extragrande. — Nossa, acredito ser… menor. — Lauren, o seu p***o deve medir dezenove ou mais, então não inventa de usar preservativo normal. — Que exagero, você acha? — Nunca pensei em medir o meu m****o e nem sei se ele é grande ou pequeno, afinal, não fico a procurar ver outros pênis. — Tenho quase certeza. — Do seu namorado é grande? — Deve medir dezessete no máximo, não sei ao certo, mas o seu sei ser bem maior e mais grosso. Você realmente é anormal. — Sorriu, pegando um frasco de lubrificante. — Para que o lubrificante? Você já fica bem lubrificada naturalmente, pude comprovar mais cedo. — Sussurro. — Isto aqui, é caso eu queira fazer anal com você e quanto mais melado melhor. — Sorriu. O ar parece escapar dos meus pulmões, resfoleguei sentindo fisgadas no m****o, lembrando dela dizer que não está a usar peça íntima. — Wow! — Me abano, sentindo o calor invadir meu corpo. — Se controla Jauregui, não quero que ninguém te veja de p*u duro, além de mim, é claro. Vamos. — Pegou três caixas de preservativos iguais os que estou a segurar. Atordoada a sigo na direção do balcão. *Point Of View Camila Lauren está vermelha igual um tomate, adorável vê-la assim. Eu nunca fiz anal por não ter confiança o suficiente para experimentar com os meus parceiros, mas com ela possa ser que sim. Explorarei a minha sexualidade com essa caipira, sem pudor, sem medo. Coloco as caixas de preservativos e o lubrificante sobre o balcão, assim como Lauren ponha os seus chocolates e a outra caixa. Entrego o meu cartão pagando tudo, mesmo sob protesto. Compras pagas, peguei o meu cartão de volta guardando na bolsa. Lauren pegou as compras. Saímos do local, caminhamos tranquilas na direção da praça onde Chris e Tay ficaram. Paro numa máquina de bebidas, colocando uma nota de dólar, apertando para água, logo o produto cai no aparador, apanho abrindo e tirando a pílula da bolsa, rasgando a embalagem e colocando o remédio na boca, em seguida bebendo um pouco de água. Lauren me observa atentamente. — Se sente melhor? — Querida, eu estava ótima! Não seria desagradável ter um filho com os olhos parecidos os seus. — Sorrio, piscando-lhe. — É sério, seria bom ter um filho de uma caipira? — Não se rebaixe, você é linda e pelo pouco que lhe conheço, sei ser uma boa pessoa. Melhor não falarmos a respeito, senão o meu útero ficará a coçar. Amo crianças, amo a minha irmã. — Lembrar da pequena, deixa-me com vontade de voltar logo. — Útero coça? — Laur, você é boba. — Sorrio. — Eu também amo crianças. Adoro observar os filhotes dos animais, os bezerros são tão lindos. — Você está a comparar um bebê com bezerros? — Não… é só… deixa para lá. — Realmente você é uma caipira. Caminhamos mais um pouco chegando no carro. Lauren abriu a porta colocando as compras dentro, fechando-a. Enlaço a minha mão na dela, impedindo-a de seguir. — Vamos, bobona? — De mãos dadas? — É r**m andar de mãos dadas comigo? — É incrível ter a mão unida a sua. — Abriu o maior sorriso. Seguimos na direção da entrada do parque de diversões. Esta noite promete, com toda certeza quero amanhecer nos braços da caipira mais bela da região, preferência que estejamos nuas.
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