{--Alguns Dias Depois--}
*Point Of View Camila
Havia se passado pouco mais de uma semana desde que cheguei aqui na fazenda da minha tia. O primeiro final de semana foi chato, passei o dia em casa. Lauren passou o sábado fora e o domingo me evitando, trancada no quarto.
Durante a semana ela saiu cedo para trabalhar, chegando em casa ao anoitecer, apenas para comer e dormir. Hoje é sexta-feira, tenho planos para o meu final de tarde, se passarei um ou dois meses neste lugar, preciso divertir-me, e a única pessoa que servirá para diversão, é minha prima caipira.
Lauren com o seu jeito selvagem deixa-me cheia de curiosidade, se não tivesse um pênis, ainda assim quereria. Sei que não será tão fácil seduzi-la, devido essa coisa de respeito e religiosidade que eles têm por aqui, são cheios de princípios. Se a minha tia souber que tenho más intenções com a sua filha do meio, tenho certeza de que me expulsará sem pestanejar.
Durante a semana fiz algumas composições, de fato o lugar é bem tranquilo e inspirador, sinto-me menos estressada. Tenho falado por celular com os meus pais, amigos, namorado e o meu caso secreto. Taylor quer que eu volte logo, Zayn disse que quer vir passar alguns dias aqui, mas nem louca que permitirei que ele venha, estragará os meus planos.
Só de pensar em Lauren, fico toda molhada, já me toquei duas vezes pensando nela. Lauren tem um olhar quente, pensa que não percebo como me olha durante os jantares.
Daqui a pouco irei atrás dela, sei que está a cuidar dos animais no campo. Tia Clara, Mike, Taylor e Chris foram para o vinhedo, avisaram que só voltarão no final da tarde. Durante a semana tia Clara ficou em casa comigo, não querendo deixar-me só, mas hoje insisti para ela ir com o marido e os filhos colher as uvas, afinal não vim para esse lugar atrapalhar a vida das pessoas.
Mike disse que Lauren estaria a cuidar dos animais na construção perto da floresta, se eu precisasse de algo era só avisar. Com certeza preciso. Passei a manhã sozinha, já são 15 horas. Os Jauregui's têm mania de levar marmitas com comidas prontas para o local que passarão o dia ou alimentos crus para fazer por lá, coisa de caipira. Gostaria que Lauren viesse almoçar em casa, mas infelizmente não veio. Só me resta partir para o ataque.
Pensei em invadir o quarto dela, no meio da madrugada, mas aí correria risco da minha tia ouvir a nossa "conversa". Afirmo isso porque sei que Lauren cederá, ninguém resiste Karla Camila, modo-safada, exceto se ela for hétero, aí não terei chance.
Desligo o meu notebook colocando na mesa ao lado da cama. Levanto-me indo até o guarda-roupas, tirando o conjunto de moletom ficando só de peça íntima. Observo as minhas roupas e opto por vestido preto rodado, o visto e calço uma bota de cano curto sem saltos, não quero arriscar torcer o pé.
Sigo até a casa de banho, arrumo os meus cabelos, passo uma leve maquiagem dando destaque ao batom vermelho nos lábios. Dou mais uma olhada no espelho, sorrio maliciosa tendo uma ideia — abaixo-me retirando a minúscula peça íntima, jogando no cesto de roupas sujas.
Se Lauren me dispensar sentirei muita vergonha, mas preciso tentar, veremos se conseguirá manter toda a sua pose de moça respeitadora.
Saio da casa de banho pegando o celular na mesa. Sigo para fora do quarto, descendo, chegando na sala enorme, deserta. Abro a porta da frente saindo apressada, olho em volta vendo apenas as galinhas e patos andando no quintal. O clima está a menos, o vento frio arrepia os meus pelos.
Chris na terça-feira me mostrou o campo, não entrei na enorme construção onde ficam os animais para serem vacinados e outros cuidados, vi de longe, é lá que a Jauregui do meio exerce a sua função de veterinária competente. Não sei que vantagem ela tem de ter estudado fora e voltar para esse fim de mundo e cuidar dos animais dos seus pais, apenas por paixão. Cada um com as suas esquisitices.
Alguns minutos andando, apreciando a paisagem, de longe avisto a grande construção perto da floresta, não sei o porquê fica tão distante da casa. De repente sinto medo de atravessar este campo, vai que algum boi bravo resolva correr atrás de mim. Hesito, talvez retroceder seja uma boa ideia, mas há poucos animais distante pastando, com certeza não me alcançarão. Determinada prossigo.
*Point Of View Lauren
Está a ser difícil as minhas noites desde que Camila chegou, não paro de pensar no momento constrangedor que tivemos na casa de banho naquele dia. Durmo com ereção e acordo com ereção, estou a parecer uma adolescente tarada. Já me controlei várias vezes para não me tocar, não tenho esse hábito, não sei até quando aguentarei.
Tenho evitado ficar perto da Cabello, nos vemos somente na hora do jantar, adoro o jeito que ela alegra a minha família, contando sobre os seus 'shows' lotados, além disso, ela parece ser muita apegada a família, principalmente a irmã.
Já ouvi algumas músicas dela, assim como assistir vídeos, realmente é bastante talentosa, tem milhões de fãs e um namorado boa pinta. Penso nela impuramente, mas sei que não devo, pois ela jamais olharia para uma simples mulher do interior, além disso, penso que é hétero, já que namora um rapaz.
Tenho dedicado-me bastante a cuidar dos animais, assim evito pensar coisas indevidas. Ela deve estar só lá em casa, já me senti tentada várias vezes em ir até lá ver se precisa de algo. Os meus pais antes de irem para o vinhedo, passaram aqui para me avisar que Camila ficaria só.
Hoje saí cedo, antes do sol raiar, precisava vacinar alguns animais contra febre aftosa, o vizinho da fazenda ao lado veio ajudar-me. Chris é um molenga e o pai precisou ir cuidar das uvas.
Temos três funcionários fixos: Raul, Juvenal e Antonny, eles cuidam da manutenção do campo, para nunca faltar capim de boa qualidade, pagamos salários a cada um e eles ainda podem levar leite, queijo e carne quando tem para seus familiares. Sou responsável pela saúde dos animais, meus pais e irmãos cuidam do vinhedo, claro que pagam sempre pessoas para ajudar na colheita, fazemos os melhores vinhos da região, temos um depósito na parte leste onde ficam as plantações de uvas, não é algo que possa nos deixar ricos, mas pelo menos ajuda a manter as contas em dia.
Após almoçar, voltei a cuidar dos animais, separando os que serão vendidos e as vacas que melhor produzem leite. Também faço queijo e outros derivados do leite, vendemos para os compradores da cidade, temos de se virar.
Criar gado não é só ter lucros, na verdade, se gasta mais do que arrecada. Na fazenda temos cerca de mil cabeças, incluindo os bezerros, alguns cavalos, porcos, aves e animais domésticos: três cachorros e dois gatos. Agora estou a terminar às contagens do gado, depois terei de ir ver se os queijos já estão bons para encaixotar.
Anoto na planilha a quantidade de vacas-leiteiras, viro-me para fazer a contagem dos gados de corte, o coração dispara. Camila caminha na minha direção como uma miragem no deserto, sorriso de canto. Abobalhada a admiro, está a trajar vestido preto rodado, botas nos pés, seus cabelos soltos ao vento. Ela para na minha frente.
— O que está a fazer aqui? — Questiono nervosa.
— Vir ver-te, não sabe o quanto foi difícil chegar até aqui, fiquei com bastante medo de um bicho daqueles correr atrás de mim.
— Eles são mansos.
— Diz isso porque os conhece.
— O que deseja, prima?
— Já disse que vim ver-te. — Se aproximou mais deslizando as pontas dos dedos pelo meu braço, me olhando enigmática. Isto não é bom, posso não resistir.
— Acho melhor você ir, algum inseto pode picar-te, estamos próximo à floresta.
— Uh, picar-me? — Sorriu maliciosa alisando o meu braço direito por cima da blusa de mangas compridas xadrez. — A única coisa que quero que me pique... é você.
Arregalo os olhos sentindo o meu amiguinho começar a endurecer. Seguro firme a prancheta com as planilhas, ajeito a caneta no bolso para não cair.
— O que foi, Jauregui, o gato comeu a sua língua? — Questionou, rodeando na minha volta.
— Acho melhor você voltar para casa.
— Mostre os animais, fale-me sobre cada raça.
Relaxo um pouco, andando para perto do primeiro cercado mostrando as vacas-leiteiras, começo explicar, ela parece interessada.
— Estas vacas são as que melhor produzem leite, claro que não são as únicas, mas estas são especiais, precisam de cuidados redobrados.
— São lindas suas peles malhadas. Aqueles? — Apontou para o outro cercado, onde estão dois touros.
— Estes são os bonsmaras, são férteis, rústicos e muito dóceis.
— Humm! Você tem quantas raças?
— Várias, aquelas pequenas são holandesas. — Indico no outro cercado. — Não se engane com o tamanho, elas são leiteiras.
— Sei que as baixinhas mandam bem. — Sorriu maliciosamente. Continuo a lhe mostrar as outras raças. Chegamos no final da enorme cocheira, perto do monte de feno, onde estão os bezerros.
Tiro à caneta do bolso da minha blusa para anotar algo relacionado aos bezerros, deixo a tampa cair sem querer. Camila prontamente se abaixa insinuantemente, empinando a traseira na minha direção, o vestido sobe consideravelmente revelando a sua perfeição exposta. Perplexa solto a prancheta sem me importar com todo o trabalho que tive durante o dia.
O seu ato foi muito covarde. O coração palpita acelerado, as mãos suando, o corpo quente e a situação entre as pernas já sem controle. Jamais a imagem sairá da minha cabeça.
— O-o que é isso? — Passo a mão na nuca, tentando controlar-me.
— O quê? — Se fez de desentendida arrumando a sua postura, ficando de frente para mim, me entregando a tampa da caneta.
— Não se faça de desentendida. Por que está sem calcinha? — Pego a tampa da sua mão. Ela dar passos para mais perto, recuo até as costas baterem contra o monte de feno.
— Não percebeu quais são minhas intenções? — Encostou o seu corpo no meu começando a desabotoar a minha blusa.
— Não f-faça isso, somos primas. — Gaguejo sentindo o amiguinho já duro ao extremo. Que efeito é este que esta garota tem sobre mim? Fottuta donna!
— Sei, mas desde quando isso foi empecilho para primos de sangue, imagina para aqueles como você e eu que não somos exatamente com laços sanguíneos?
— È l'incesto.
— Ah! Sei noioso, eh!
— Non lo sono!
— Gosta de homem?
— Não, sou lésbica.
— Não me acha atraente?
— Vaffanculo!
A puxo para mais perto juntando as nossas bocas no beijo afoito. Camila enlaça o meu pescoço com os seus braços. Mordisco os seus lábios gostosos, logo aprofundando o beijo. Camila explora a minha boca com a sua língua descontrolada, me enlouquecendo.
A imagem da sua i********e está a fazer-me entrar em combustão, essa provocação de vir sem peça íntima me deixou pirada, não posso e não pararei até os nossos corpos estarem saciados. Deslizo as mãos pelo seu corpo curvilíneo chegando até os seus montes avantajados, levantando o seu vestido, apertando, é macia e durinha, a puxo mais de encontro a ereção.
— Nossa, para uma caipira tem uma boa pegada! — Sussurrou entre os meus lábios.
— Oggi imparerai a non giocare con il fuoco! (Hoje você aprenderá a não brincar com fogo!).
Deslizo a mão direita para o meio das suas pernas, toco na sua parte mais quente, toda melada e o bom é saber que é por minha causa.
— Oh que delícia. Humm!
Camila não perde tempo, tirando os seus braços de volta do meu pescoço e começando a descer pelo meu corpo, parando no b***o. Interrompeu o beijo na boca, descendo para meu pescoço, dando leves chupadas. Devagar introduzo um dedo na sua v****a quente, iniciando movimento de vai e vem.
— Ah, sua safada, ahhh... só tem cara de puritana. — Se contorceu.
— Non lo sono!
Rápida ela acaba de abrir os botões da blusa xadrez, os obstáculos para chegar nas m***s livres, estou a usar camiseta branca por baixo, sem sutiã. Não ficarei nua aqui, alguém pode nos pegar no flagra.
— Nossa, são tão durinhos e lindos. — Os apertou por cima da blusa, massageando, me deixando mais excitada.
Ela não demora as carícias no local, logo desce a sua mão habilidosa até a calças - afasto-me um pouco para ela me libertar do aperto. Camila desafivela o cinto abrindo o botão das calças, em seguida o fecho. Retiro o meu dedo da sua cavidade quente.
Ousada meteu a mão por dentro da boxer tocando no pênis, fecho os olhos apreciando a sensação da sua mão macia, quase me entregando ao orgasmo. Estou tão sensível. Penso que não aguentarei preliminares e pelo tanto que ela está molhada, tenho certeza de que também não se importará se for logo adiante.
Tiro a sua mão da boxer, me afastando um pouco, no movimento mudo as nossas posições, encostando-a contra o monte de feno — beijo a sua boca abaixando um pouco as calças com a peça íntima, liberando o pênis latejante. Levanto-lhe uma perna colocando na altura do meu quadril, direciono o pênis para a sua entrada, sentindo a melhor sensação e o frio na barriga.
Cabello crava as suas unhas na minha nuca explorando a minha boca com a sua língua, esfrego a cabeça do pênis estimulando o c******s. Posiciono-me melhor na sua entrada começando a penetrar devagar. A cabeça do pênis invade lhe com dificuldade, muita apertada, modesta parte sou dotada. Camila separou as nossas bocas, gememos juntas, introduzo até onde consigo, espero-a se acostumar com a invasão.
— Ahhhh oohh, que delícia!
As suas palavras são o suficiente para eu começar a movimentar o quadril. Abro os olhos olhando para seu rosto corado, os lábios inchados devido aos beijos.
— Sei belíssima! — A elogio fascinada com a sua beleza. Beijo a sua gostosa boca estocando com mais intensidade, sentindo a melhor sensação de todas — nem na minha primeira vez foi tão bom. Camila é quente como labaredas, a sua sexualidade e beleza serão minha perdição, parece que estou num sonho bom.
— Ahhh Jauregui, assim mesmo, continua a estocar firme. — Gemeu entre os meus lábios.
— Caldo, mio Dio… Mi sono perso!
A posição não é das melhores, mas estou simplesmente enlouquecida, estocando-a com vigor, me segurando para não a encher com o meu líquido.
*Point Of View Camila
A beira do orgasmo nem consigo pensar direito, estou entregue a caipira selvagem, nunca foi tão bom ter um pênis dentro de mim como está a ser agora. Lauren sabe bem como proporcionar prazer a uma mulher. Normalmente gosto de ser chupada, preliminares é fundamental, mas hoje nem precisei de muito para estar a arder de desejos.
Provocá-la foi a melhor coisa, despertei o seu lado selvagem, ela está a pegar-me de jeito. Estou a ser fodida como nunca, o meu corpo prestes a entrar em combustão. O seu m****o é grande e grosso, muito gostoso, deixando-me alargada.
Os minutos passam-se, a intensidade do momento só aumentando, nossos corpos já suados, gemidos preenchendo o lugar, estou a perder a sanidade.
— Ahhh Camila... Uhhh! — A sua voz ofegante, o suor escorrendo do rosto corado, tudo para meu deleite. Contraio me fechando contra seu pênis, explodindo no orgasmo avassalador.
— Ahhh... aaa... oooh Jauregui. — Lauren meteu fundo, estocando-me mais rápido, pela primeira vez estou a gozar com penetração de pênis, isso nunca aconteceu. O meu namorado não consegue fazer-me gozar com penetração, sempre depois que ele goza tem de chupar-me, para poder eu ter o meu orgasmo.
Sinto os jatos quentes na cavidade, arranho a sua nuca, gostando da sensação do seu líquido quente no meu interior. Encostamos as nossas testas com as respirações desregulares e os corpos trémulos. Os gemidos dela são músicas para meus ouvidos.
— Ahhh Cam... mila. — Essa voz rouca é enlouquecedora falando o meu nome, é tão quente.
— Ahhh Lo. — Continuo a latejar em volta do seu pênis, sentindo-me fraca, satisfeita com apenas uma transa, logo eu que costumo decorrer horas para poder sentir-me saciada.
{--Minutos Depois--}
Lauren se retirou de dentro de mim, firmo os meus pés no chão ainda trêmula, as suas sementes escorrem do meu interior, descendo pelas coxas, estou um pouco ardida, afinal, nunca experimentei um pênis tão grande como o dela, talvez eu ande um pouco aberta.
Lauren beijou-me suavemente, parecendo temer ter feito algo errado, retribuo o seu beijo com carinho. Interrompemos o beijo para recuperar o ar. Lauren se afasta um pouco subindo às calças, logo a fechando. Preciso falar algo.
— Como foi? — Questiono curiosa, olhando nos seus olhos verdes com brilho intenso.
— Inesquecível, você é incrível. — Sorriu, mostrando os seus dois dentes parecendo de coelho.
— Gostei bastante. Quero continuar a ter relações com você enquanto estiver aqui na fazenda. O que acha?
— É perigoso Camila, mamãe pode descobrir, me castrará por tocar em você.
— Nunca deixarei ela castrar-te, ainda mais após provar. — Sorrio.
— Você vai embora daqui a alguns dias.
— Não pense nisso agora, iremos apenas aproveitar.
— Pensei que você nem gostava de mim, a ponto de querer, você sabe?
— Você cheira a esterco antes do banho, as suas mãos têm calos, é uma caipira, mas continua a ser uma mulher linda, beija gostoso e sabe usar o presente que a natureza lhe deu.
— Obrigada pela sinceridade, mas como ver, passo o dia cuidando dos animais, então é normal ficar com odor de esterco. As minhas mãos são calejadas do trabalho, mas sempre que posso eu tento amaciar passando na pedra. — Abaixou a cabeça parecendo envergonhada. — Desculpa-me por tocar o seu corpo delicado com as minhas mãos calejadas.
Sinto-me m*l por fazer tal comentário. Ergo o seu queixo com as pontas dos dedos, levantando o seu rosto, olho nos seus olhos.
— Está tudo bem, eu adorei ser tocada por suas mãos calejadas, foi diferente. Quero mais disso.
— Sério?
— Sim! Preciso que me faça um favor.
— Pode dizer, se estiver ao meu alcance será um prazer.
— Preciso de uma pílula do dia seguinte, você gozou dentro, não sei se é fértil, prefiro não me arriscar.
— Realizei alguns exames quando morava em Roma, a minha probabilidade é muito baixa.
— Mesmo assim há possibilidade, então não perca tempo, consiga logo uma pílula para mim. Pensarei em tomar os meus remédios para evitar e recomendo que use preservativo.
— Ei, hoje não tive culpa, não esperava que você viesse aqui provocar-me. Tudo bem, terminarei as minhas anotações, logo irei para casa me higienizar, vou até à cidade comprar a sua pílula.
— Então, é melhor eu voltar, necessito urgente de um banho. Daqui a pouco os seus pais e irmãos estarão de volta.
— Quer ir comigo na cidade? É um pouco longe, não quero ir sozinha.
— Claro, será bom espairecer um pouco.
— Obrigada! — Beijou o meu rosto, se afastou ajuntando a sua prancheta e a caneta que estavam no chão. Sorrio do seu jeito atrapalhado. Ajeito o meu vestido, despeço-me, saindo do local. Não há dúvidas, estou a andar estranha, espero que tia Clara não perceba.