Eu cheguei na boca já esperando resolver uns corres, mas a cena que encontrei me surpreendeu. Marreco tava sentado na casinha, afundado num sofá velho e gasto, bebendo gin r**m direto no gargalo. Aquele cenário me deixou intrigado, porque ele não é de se afundar em bebida sem motivo. Então parei em frente a ele, estacionei a moto e joguei o capacete de lado. — Que p***a é essa, Marreco? Que cara de derrotado é essa? — perguntei, meio preocupado, meio tirando onda. Ele olhou pra mim, apertou os olhos e soltou um riso esquisito, uma mistura de satisfação e ironia. — Vou ser pai, véi. Cê acredita? — ele disse, balançando a garrafa quase vazia na mão. Fiquei meio atônito por uns segundos. Sentei no sofá ao lado dele, sentindo a espuma velha ceder. Ele me deu um espaço e eu me ajeitei. — c

