A gente almoçou (ou tomou café da manhã, nem sabíamos mais o horário certo) ali mesmo, curtindo cada colherada. Terminada a refeição, começamos a abrir as caixas e retirar plásticos dos móveis. Foi um caos de sujeira, mas a sala ficou em ordem, com sofás posicionados, tapete estendido e estante encostada na parede. Nesse clima, a Ayala ligou a TV — uma enorme que comprei num roubo antigo — e tentou pôr um filme qualquer de streaming. Fiquei do lado dela, abraçando sua cintura, tentando ajudar a configurar a internet. Depois de uns bons 20 minutos, conseguimos rodar um filme de ação. Ela se aninhou no meu peito, e eu passei o braço por cima dos ombros dela. Fazia um tempão que a gente não tinha esse conforto. Lá pela metade do filme, notei que ela bocejava, cansada. Parei de prestar atençã

