Ayala Eu ainda estava sem fôlego, deitado na cama com a Ayala nos meus braços, quando ouvi uma pancada forte no portão. Meu primeiro pensamento foi ignorar, mas a buzina do caminhão logo soou em seguida, lembrando-me de que combinei a entrega dos móveis pra hoje. Suspirei, frustrado por ter que interromper nosso momento. A Ayala riu ao ver minha expressão de desânimo. — Acho que o nosso paraíso foi invadido — ela brincou, apertando meu braço. — Só um instante, princesa. Vou ver o que é. — Passei a mão nos cabelos, ainda deitado. — Droga, esqueci que os caras viriam hoje cedo mesmo… Antes que eu levantasse, a Calíope, funcionária que me ajuda com a segurança, apareceu correndo pela casa: — Kill, o pessoal do caminhão tá lá fora, pedindo pra descarregar os móveis. — Tô indo — respondi

