Continuação — O que você quer, Kill? — ela falou, cruzando os braços. Porra, até a voz dela me derretia. O cérebro virou pudim, as palavras fugiram, e eu só consegui gaguejar: — Eh… Preciso falar com teu pai. Ela revirou os olhos. — Meu pai tá ocupado. — É importante. — Tudo que vem de você é problema. Tava quase desistindo quando a Olivia apareceu atrás dela, de avental de cozinha e colher de p*u na mão. A mulher é braba, mas tem coração de pão quente. — Theodoro! Entra aqui, meu filho — ela disse, empurrando a Ayala pro lado. — Você tá branco igual farinha. Vem tomar um café. — Não precisa, Dona Olivia, eu só… — Entra. Entrei. Não teve jeito. A sala da casa deles era pequena, cheia de foto de família e cheiro de bolo de chocolate. Ayala ficou encostada na parede, me encarando

