Augusto O sol já se punha no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e avermelhados, mas Augusto não conseguia apreciar a beleza do momento. Seu coração batia acelerado, e a raiva fervia em suas veias como lava vulcânica, pronta para explodir. A conversa com Monster ainda ecoava em sua mente, mas não era suficiente para acalmar o turbilhão de emoções que o consumia. Ayala... Ayala era o problema. Ela tinha o poder de tirá-lo do sério como ninguém mais. Ele a seguia de longe, observando cada movimento, cada gesto. E então, viu. Viu ela saindo de um beco escuro, rindo, com aquele traficantezinho de merda. O beijo que se seguiu foi como uma facada no peito de Augusto. Ele apertou os punhos até as unhas cavarem sulcos em suas palmas. Quem ela pensava que era? Como podia largá-lo assim,

