Rita Estava na triagem de Bangu 1, enquanto os agentes penitenciários mexiam nas minhas coisas, vasculhando absolutamente tudo o que estava dentro das minhas bolsas. Eles reviravam cada item, cada cantinho, em busca de drogas ou qualquer coisa que não devia estar ali. Eu ficava parada, de braços abertos, enquanto uma agente fazia a revista íntima. Era humilhante, mas eu já estava acostumada. Tudo isso fazia parte do ritual para ver Celsinho. Assim que passei pela revista, entrei no presídio. O cheiro era pesado, uma mistura de suor, desinfetante e algo que eu não conseguia definir. Caminhei pelos corredores, passando por celas e mais celas, até chegar à área de visitas. Fiquei um bom tempo procurando por ele, esperando. Quando finalmente o vi, meu coração acelerou. Ele estava mais magro,

