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Bratva Algo Proibido

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Blurb

A Bratva é uma máfia perigosa, e Alexander Pietrova sabe muito bem disso. Ele pensa em sua neta e no destino que ela teria e a manda para Espanha, mas ela cresceu. Elena Pietrova volta para Moscou depois de anos e em um tiroteio conheçe ele, Russo o Pakhan da Bratva. Ela apenas não sabia que iria chamar atenção de um homem perigoso e acabar com um casamento de aliança entre duas máfias, ficando cercada pelo perigo.

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MOSCOU, RÚSSIA  Elena   Você nunca pode fugir de algo por muito tempo, irá surgir uma hora que essa coisa vai te encontrar ou seguirá até você de alguma forma.   Estar de volta em Moscou depois de anos causa uma sensação de nostalgia. Sou russa, mas sai da capital da Rússia com nove anos de idade por ordens do meu papa e ded. ( Pai e avô)   Ded foi conselheiro do Pakhan quando éramos pequenas. A Bratva faz parte da minha vida, estava longe de tudo isso na Espanha e agora ela cercou não somente minha pessoa como  a da minha prima Mila Pietrova.   Duas únicas netas de Alexander Pietrova estão de volta para Moscou e não acho que voltar para Barcelona  seja uma opção.     — Não senti falta de soldados por todo lado. — Mila reclamou quando saímos do carro se deparando com cinco soldados.   — Melhor ficar de boca fechada e encontrar o ded de uma vez. Não quero chateá-lo.   Ela revirou os olhos cor de mel.   Tirou um espelho da bolsa arrumando os cabelos ruivos que ela cortou recentemente.   Estão na altura dos s***s e confesso que mudar é bom, mas não consigo cortar meu cabelo loiro.   Nossa bela casa, tenho algumas lembranças da mansão. Assim que entramos o quadro do ded está como lembrava, sua imagem mais nova.   Os cabelos loiros e os olhos verdes destacando uma face misteriosa e perigosa também.   — Minhas netas.   Ded logo veio ao nosso encontro com sua bengala elegante o ajudando. Os cabelos loiros foram substituídos por cabelos grisalhos, mas ele continua poderoso e misterioso também.   — Ded, porque tivemos que voltar? — Mila o abraçou perguntando logo de cara.   Ela não sabe que tem horas para questionar a família.   Ele veio ao meu encontro, o abracei fortemente, sentindo saudades disso.   — Senti muito sua falta e sei que deve ter sentido falta da casa com mulheres discutindo.   Ele riu.   — Sabe que senti, Elena. Enquanto sua pergunta Mila, não esqueça que mando em vocês e disse que era hora de voltar para casa. — sua resposta foi séria.   — Desculpe ded. Estranhei essa mudança repentina, bom é o meu pai? — ela olhou em volta e não viu meu tio.   — Trabalhando, um conselheiro nunca descansa, ninguém na nossa família tem hora para lazer.   — Vou tomar um banho, a viagem foi cansativa, estou exausta.   Ela saiu apressada em ver como o quarto deve estar, Mila é minha prima, mas somos muito diferentes uma da outra.   — Pelo visto uma de minhas netas se tornou interesseira. Enquanto a outra tem um brilho no olhar que pode encantar qualquer pessoa. — disse ao  sorrir para mim.   — Mila é meu oposto, ela se parece muito com o tio Mikael. Mas ded aconteceu alguma coisa?   Ele olhou em meus olhos.   — Vocês tem que estar com nossa família, podem ter ficado bem na Espanha aos cuidados da minha irmã, mas não se esqueçam que a Bratva e eu estamos na vida de vocês e o lugar de ambas é aqui.           Obedecer sem questionar continua sendo uma das ordens da nossa família. Ded foi para seu escritório, enquanto fui para o meu quarto deixar minhas coisas ou melhor arrumar tudo.   Organizei o closet e retirei tudo da minha mala rapidamente. Meu celular vibrou várias vezes, encontrei mensagens da minha melhor amiga que sempre mantive contato, fomos separadas, mas nunca atrapalhou nossa amizade de crescer.   Respondi  Lara para marcar um encontro em um bom restaurante da bela capital.   — Ded anda muito grosseiro conosco e misterioso.   Olhei de canto de olho para Mila entrando no meu quarto.   — Você abraçou ele e perguntou sobre algo que ele não deu muitas explicações. Obviamente ele não iria ser doce em responder.   — Ded está com a idade avançada, acho que nossos pais estão sem tempo para fazer companhia para ele e sobramos nós duas.    — Uma hora iríamos ter que voltar para casa. Bom, tenho que tomar um banho, Lara vai estar me esperando em um restaurante.  — avisei guardando o celular.   — Você não deveria sair hoje. Aposto que iremos ao cassino ou para uma das boates para conhecer e rever pessoas importantes.   — Irei avisar ao ded e não pretendo ficar trancada dentro de casa. Não quer vir?   — Prefiro sair pela noite e não agora. Bom passeio, ded deve te mandar com todos os soldados para fazer sua segurança. — riu divertida.   Ela saiu do quarto fechando minha porta pelo menos.   Preciso me concentrar em tomar banho e ir falar com meu ded, ele consegue passar pela ordem do meu pai na maioria das vezes.   Meu pai não iria impedir de sair no primeiro dia em Moscou.   Não vou aprontar nada, apenas rever uma amiga e comer em um bom restaurante.           Encontrei ded em seu escritório, ele estava no notebook, concentrado seja no que for que esteja pesquisando na internet.   — Ded? — o chamei com cautela.   Ele tirou os olhos do notebook e me encarou.   — Para onde a senhorita vai toda arrumada? — levantou uma sobrancelha.   — Lembra da minha amiga Lara? Queria encontrar ela em um restaurante, depois voltarei para casa.   — Seu papa não irá gostar de não te ver assim que chegar. Mas sei que deve estar louca para ver Lara, vá e volte cedo, pretendo levar Mila e você para conhecer pessoas hoje no cassino. — avisou sério.   Assenti animada.   Beijei sua bochecha.   — Obrigada ded.   Deixei seu escritório muito entusiasmada em sair e rever minha melhor amiga.   Acho que nem a quantidade de seguranças vai ser um problema. Sei que eles me protegem e não posso sair sem eles, pelo menos no restaurante eles não vão entrar, apenas se necessário.   Mandei mensagem assim que entrei no carro, Lara logo respondeu dizendo que estava saindo de sua casa.   A família dela trabalha para a máfia Bratva que meu ded um dia já foi conselheiro.   Guardei o celular e olhei para a janela durante o percurso.   A maquiagem leve que fiz combina bem com meus olhos verdes.       Sai do carro acompanhada pelos soldados, olhei para o restaurante onde Lara já está me esperando.   Mexendo em seu celular, enquanto brinca com um fio loiro de seu cabelo entre os dedos.   — Ficarei bem, não preciso que alguém entre comigo. — avisei olhando para eles.   — Iremos entrar se houver uma ameaça, são ordens. — um deles avisou sério.   Respirei fundo.   Entrei no restaurante ganhando o sorriso deslumbrante da minha melhor amiga, ela se levantou e correu ao meu encontro.   Abracei ela fortemente, senti falta dela e de seu abraço.   — Lara, como é bom abraçar você finalmente depois de anos!   — Você fez tanta falta, não acredito que esteja realmente aqui.   Ela se afastou me olhando de cima a baixo.   — Está deslumbrante amiga, uma loira poderosa e perigosa.   — Olha quem fala, uma loira maravilhosa que está na minha frente.   Rimos juntas.   Ganhamos alguns olhares curiosos pela cena que fizemos. Não me importo, gosto de me expressar, sou verdadeira em tudo.   Sentei de frente para ela.   — E Mila? Ela veio junto?   — Resolveu ficar em casa, ela não gostou da ordem do ded de voltar definitivamente para Rússia.   — Ela esqueceu que obedecemos ordens, parece que Mila quer conhecer uma certa ira da família. — negou rindo.   — Falando em família e a sua?   — Nada de novo. Consegui não ser escolhida para um homem importante, tenho que comemorar muito isso.   — Realmente, escapar desse destino é difícil.   — E os espanhóis? Sei que deve ter ficado encantada por algum. — sorriu divertida.   — Acabei me envolvendo com uma pessoa, mas fui feita de burra, ele é casado e queria apenas brincar comigo. — ri amarga. — Mila queria contar para papa e ded, mas optei por não falar.   — Você ainda salvou a vida desse desgraçado! Se fosse comigo você sabe que iria deixar, ele vai continuar sendo esse i****a com a esposa e usará outras mulheres. — alertou séria.   — Mudando o assunto. Ded não comentou nada com sua família sobre nossa volta? — perguntei curiosa.   Deu nem tempo dela responder, os soldados entraram e começaram tiros, Lara e eu nós jogamos para debaixo da mesa.   — Como assim um tiroteio agora? — Lara perguntou confusa.   — YA khochu, chtoby vse umerli! ( Quero todos mortos!) — uma voz rouca tomou conta do lugar.   Mais homens saíram de outros lugares, iniciando tiroteio, dois soldados estavam protegendo Lara e a mim.   — Quem é esse homem? — perguntei intrigada.   — Esqueci que você voltou hoje para Moscou. — deu uma risadinha. — Ele é o nosso Pakhan ou como é conhecido, Russo.   O Pakhan está no mesmo restaurante que eu?   Iria comentar com ela quando um pouco de sangue caiu no meu cabelo.   Um corpo caiu em cima da mesa.   — Meu cabelo! — resmunguei irritada.   — Isso não é nada, tem um corpo morto na nossa mesa. Estamos escondidas como duas ratas embaixo da mesa que é nossa única salvação, então Elena, não é o pior.   — Tudo limpo. — um dos soldados garantiu saindo primeiro.   Logo o outro que me  ajudou a sair, logo depois Lara.   Olhei para o restaurante, os funcionários nervosos e com o medo estampado na face de cada um.   Um soldado que não faz parte do soldados da minha família se aproximou.   — Vocês estão protegendo quem?   — Filha de Viktor Pietrova e neta de Alexander Pietrova. — o soldado respondeu.   — Por que a pergunta? — questionei.   — Eu precisava saber. — aquela voz.   O Pakhan da Bratva, em seu terno elegante e preto com o destaque na gravata vermelha.   Olhos azuis intensos idênticos ao do oceano, cabelo escuro como a noite e uma presença de perigo e algo a mais...         Seu olhar parece buscar um traço de alguma coisa em mim.   Medo?   Curiosidade?   É o que estou sentindo nesse  exato momento.   — Pakhan, minha amiga voltou apenas hoje para Moscou. Ela não..   Ele ignorou Lara, seu olhar está em mim.   — Você é a filha do Viktor. Seu nome, me diga.   Senti uma exigência em seu pedido.   — Elena Pietrova.   Um dos soldados se aproximou.   — Os corpos estão no carro, chefe.   — Leve para o Alik.   Olhei para Lara.   — Tem sangue no meu cabelo, preciso ir para casa.   — Vamos comer pelo menos, Elena. — Lara insistiu.   — Um pouco de sangue não significa nada. — o Pakhan pegou na mecha do meu cabelo.   Tirando o sangue e o deixando em sua mão.   Engoli em seco.   — Obrigada. — agradeci por educação. — Com licença.   Fui até outra mesa com Lara, sentei de costas para as outras mesas, mas juro que posso sentir alguém me observando.   — O que foi isso? — Lara sussurrou boquiaberta.   — Ele pegou no meu cabelo. — reclamei baixinho. — Com certeza esse tiroteio foi causado pela presença dele. O que ele veio fazer aqui?   — Uma figura importante veio pedir proteção.   Olhei de canto de olho, um homem acompanhado por seguranças entrou no restaurante.   — Algum governador?   — Sim, amiga. Ele veio tratar de negócios com nosso Pakhan, mas ele está olhando muito para nossa mesa.   — Acho melhor parar de observar. Não quero problemas, quando meu ded souber do que aconteceu hoje, estarei encrencada com meu papa principalmente. — comentei preocupada.   — Vamos comer, quase fomos atingidas por um tiro e ainda tivemos a presença do Pakhan.   — Qual é a fama desse Pakhan? — perguntei curiosa. — Estou bastante desatualizada das mudanças que ocorreram por aqui.   Ela riu debochada.   — Percebeu agora? Brincadeira, as piores possíveis, tenho um pouco de pena da mulher que ele escolheu, iremos conhecer ela hoje no cassino dele.   — Hoje? — fiquei surpresa. — Então por isso meu ded avisou sobre um cassino. O Pakhan é conhecido como Russo? Mas qual é seu nome verdadeiro?   — Não, ele se apresenta como Russo. A família Belikov comandou a Bratva durante anos, você lembra do pai dele? Teve cinco mulheres e sabe-se lá qual delas é a mãe do Pakhan.   — Quero comer e mudar o assunto.   — Vou chamar o garçom e fazer nossos pedidos então.  Por favor! — ela chamou um dos garçons.   Peguei meu celular e peguei um olhar do Pakhan em minha direção. Fiquei quieta fingindo não ter visto nada, enquanto sua conversa com essa figura importante ficou interessante.   — Pakhan, preciso da sua proteção. Recebi ameaças de um rival, minha família está no pacote de ameaças constantes.   — Proteção não é o problema. Você sabe muito bem que é uma troca justa, governador.    Meu celular me assustou quando o nome do meu papa apareceu na tela.   — É seu papa? — Lara riu divertida.   — Não vou atender, aposto que um dos soldados deve ter falado para ele sobre o ocorrido.   O celular não para de tocar.   — Melhor atender e  evitar uma bronca.  — sugeriu Lara.   Olhei para meu celular e resolvi atender.   — Como você saiu de casa sem esperar seu papa?   — Papa estou bem...   — Volte para casa, Elena, agora.   Desligou na minha cara. 

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