DEVENDO AO PESADELO, [15/06/2023 21:51]
Capítulo 8
Heloisa narrando
— Vem – eu falo puxando Martin para dentro de casa.
— E sua mãe? – ele pergunta
— Está na igreja – eu respondo – vai demorar a voltar.
— Você tem certeza? – Martin pergunta
— Você tem medo da minha mãe Martin? – eu pergunto rindo
— Sua mãe é o próprio d***o.
— Não se preocupa hoje ela tem encontro com Jesus , ela vai demorar – eu falo mordendo os lábios e a gente começa a se beijar.
A gente sobe para o meu quarto e eu tiro o meu vestido, ele vem se aproximando de mim e tirando a sua camiseta, eu passo a mão pelo seu peitoral e depois a gente se beija.
— Você trouxe c*******a? – eu pergunto
— Trouxe – ele responde
— Ainda bem, porque eu não quero ter filhos.
— Não? – ele pergunta
— Deus me livre, uma criança saindo de dentro da minha p******a – ele começa a rir – que horror, uma criança desse tamanho, saindo daqui de dentro..
— Eu trouxe a c*******a, mas assim se quebra o clima cara – ele fala rindo
— Não quebra não – eu falo sorrindo.
Ele volta a me beijar e joga a c*******a emc ima da cama para depois colocar, ele passa os seus lábios pelo meu pescoço e desce beijando lentamente meu corpo, depois a gente volta a se beijar e eu abro o zíper do seu calção, ajudo ele a tirar a sua roupa e eu já estava nua, a gente começa a se beijar intensamente e ele me joga na cama, ele vem por cima de mim e começa a me penetrar lentamente, a gente se beijava e eu mordia os seus lábios, enquanto ele me penetrava, eu arranhava as suas costas e ele passa as suas mãos pelo meu corpo, apertando as minhas coxas e a minha b***a.
— Eu quero ficar com você para sempre – ele fala
— Para isso você precisa tomar coragem de enftentar a minha mãe.
— Não fala dela agora – ele fala sorrindo e eu sorrio para ele.
Eu viro ele e vou por cima dele, eu coloco minhas mãos sobre o seu ombro, fecho os meus olhos e mordo os meus lábios, rebolando e sentando nele, ele abre um sorriso com os olhos fechados e eu encosto meus lábios no dele, ele aperta a minha b***a e passa as suas mãos acariciando as minhas costas e a gente se beija.
Até que gozamos juntos, chegando em nosso extâse e eu continuo em cima dele, com ele me acariciando.
— Por mim, eu ficava com você assim para sempre – eu falo
— Um dia não vamos mais precisar nos encontrar escondido.
— Eu quero que esse dia chegue logo – eu falo sorrindo.
Eu tinha apenas 16 anos e Martin tinha já 20 anos, a diferença de idade e o fato d eeu ser de menor e ele traficante, fazia a minha mãe odiar ele.
A gentre continuou se beijando e ele mordia os meus lábios, quando escutei a voz da minha mãe.
— Heloisa – ela grita
— Fudeu – Martin fala me jogando de cima dele na cama.
— Ai – eu falo
— Ela vai me m***r – Martin fala desesperado colocando a roupa
E eu corro trancar a porta do quarto.
— Heloisa – minha mãe flaa e eu corro ligar o chuveiro
— Você precisa ir – ele estava colocando o calção
— Eu vou sair como – ele fala
— Pula a janela
— É alto c*****o – ele fala
— Se você me ama, pula. Porque se não, eu vou amar você no cemitério cara – eu falo e ele me encara
— Olha – eu empurro ele para sacada e ele olha para baixo
— Vai martin – eu falo
— Heloisa – minha mãe grita – Heloisa porque a porta está trancada, porque não me responde?
— Vai – eu falo
Martin pula e cai em cima do jardim da minha mãe, eu entro embaixo do chuveiro correndo.
— Heloisa – minha mãe chama novamente batendo na porta forte.
Eu olho para minha cama e bagunço toda ela e coloco o lençol que estava no chão em cima dela e abro a porta nua e molhada.
— Mãe, que desespero é esse? Estava tomando banho.
— Porque com a porta trancada?
— Porque eu estava sozinha em casa, e não gosto de ficar com a porta destrancada – eu falo
— E porque a cama bagunçada? – ela pergunta olhando para cama
— Porque eu tirei um cochilo e acordei e fui tomar banho – ela me encara – deixa eu tomar meu banho, já desço jantar com a senhora.
— O pastor perguntou de você, disse que não estava mais indo e que deveria ir.
— No próximo culto eu vou mãe – eu respondo e ela me olha desconfiada.
DEVENDO AO PESADELO, [15/06/2023 22:16]
~Capítulo 9
Marielle narrando
Eu acordo com meu despertador tocando, abro os meus olhos e queria acordar sabendo que tudo que eu passei na noite anterior, tinha sido apenas um pesadelo.
Eu demoro um pouco para acordar Isa, porque como não iria trabalhar, eu poderia deixar ela mais um tempo na cama, eu me levanto , escovo meus dentes e tiro o pijama, faço um coque no cabelo e abro os armários, lembro que não tinha nada para comer e aqui dentro era muito caro, então resolvo que deixaria Isabela na creche e depois iria até o mercado que tinha no asfalto que era mais em conta.
Recolho todas as garrafas de cervejas da casa e os cigarros, minha mãe tinha comprado mais cervejas, era mais um dia dormindo o dia inteiro.
Eu subo para o quarto, abro minha carteira e vejo o dinheiro que aquele homem nojento tinha jogado em mim, eu conto vendo que era mil reais e eu poderia fazer uma boa compra para Isabela, comprando todas as coisas que ela gostava de comer, mas depois lembro o porque ele me deu esse dinheiro, e guardo na gaveta da cômoda.
Acordo a Isabela que sempre acorda resmungando, chorona e querendo voltar a dormir, dou o seu banho, arrumo os seus cabelos cacheados , passo perfume, coloco uma roupa bonita e um laço em seu cabelo, dou seu café da manhã e ela coloca a sua mochila que já está rasgando nos lados e tood dia de manhã ela me lembra de que eu precisava comprar uma mochila nova.
— Mana, você esqueceu de comprar minha mochila.
— Eu não tive tempo, prometo que compro mais tarde. – ela assente.
Eu sempre dava a mesma desculpa, porque na verdade eu não tinha dinheiro para comprar. Eu saio com a Isabela em meu colo dormindo, eu iria ao mercado , comprar o necessário e tentaria comprar uma mochila nova para ela, e procurar um emprego também.
Qualquer garota que tivesse uma vida normal e pessoas que amasse, nesse momento estaria sendo acudida e acolhida pela família, parente e amigos, mas eu estava tendo que encarar uma realidade dura , fria e dolorida, eu passei a noite tendo pesadelos com tudo que tinha acontecido.
— Bom dia Isabela – A professora fala.
— Bom dia – eu respondo
— Por favor, não esqueça de buscar ela no horário, hoje não tenho como ficar esperando – a professora fala.
— Não se preocupa, vou tentar buscar mais cedo.
— Obrigada.
— Tchau mana – ela fala me mandando beijos.
— Tchau meu amor – eu falo sorrindo para ela.
Isabela era a única parte boa da minha vida e sinceramente, foi por causa dela, que eu não tentei ir desse mundo para outro essa madrugada.
Eu deixo ela na escola e pego meu celular, Heloisa tinha me deixado diversas mensagens , respondo elas, dizendo que falava com ela mais tarde.
— Ei ei – um vapor me para qundo estava me aproximando a saída do morro. – Você não tem permissão para sair.
— Como? – eu pergunto para ele – como, eu não tenho permissão para sair?
— Você não tem, são ordens do Pesadelo. Você, não pode sair sem autorização dele.
— Eu preciso de autorização dele para sair do morro? – eu pergunto sem entender essa palhaçada toda.
— Precisa – o vapor me responde e vejo JK se aproximar.
— O que está acontecendo?
— Ele está dizendo que preciso da autorização do Pesadelo para sair do morro – eu falo para ele – como assim?
— São ordens – ele fala me encarando – sinto muito.
— Passa um rádio para ele, isso é inadmissível, estou indo ao mercado – eu falo
— Tem mercado aqui dentro – Jk responde
— Carissimo, você viu como ele me tratou, com o dinheiro que eu tenho, eu não consigo comprar nada aqui.
— Você sabe que agora dinheiro não é problema para você – ele fala
— Eu sei que é sim, e eu vou sair do morro – eu me viro e o vapor me fecha
— São ordens – ele fala me encarando – do morro você não sai, são ordens do Pesadelo.
— Ele quer falar com você – Jk fala – mandou você subir na boca.