— Greg, você está me machucando. Eu digo tentando puxar o meu braço.
O seu rosto está roxa de raiva. — Não se comporte como uma cad*ela. Te convidei para sair e eu sou do tipo que não paga jantares sem retorno, então, deixa de se fazer de difícil e vamos onde te digo que…
Agora, é a voz do Gref, que morre de repente.
Porque outra mão entrou na briga.
Uma mão muito grande, muito forte, muito desconhecida.
Ele pega o pulso do Greg boneca e retirou os seus dedos de mim, um a um, com una força assustadora.
Uma voz o acompanha, profunda e assustadora.
— Ela disse que não.
Eu giro para ver quem falou, eu fico gelada imediatamente. O homem bonito do outro lado do restaurante já não está em sua mesa.
Não! Ele está parado bem na frente da minha mesa, olhando para mim como se eu conhecesse.
— Eh... Eu balbucio, tentando conseguir coragem para dizer alguma coisa.
O seu rosto é uma máscara escura e impassível. Mas seus olhos estão cheios de... bom, de algo que lembra o gelo n***o? O fogo ardente? A Sombra da meia-noite?
Estou sendo melodramática, mas ele tem esse tipo de olhar que me faz sentir um pouco desligada da realidade.
A minha boca se esforça para formar palavras, como se o meu idioma fosse algo novo para mim. Há também um estranho zumbido nos meus ouvidos. Como se o sistema de alarme do meu corpo tivesse desparado.
Tinha razão numa coisa: O homem é alto. E ainda mais sexy de perto. Os seus vividos olhos azuis contrastam enormemente com o seu cabelo escuro, despenteado. A mandíbula del poderia cortar o vidro.
— Desculpe, mais que é você? Greg, diz interrompendo os meus pensamentos.
O belo estranho não tira os olhos dos meus nem por um segundo. — Cami e eu somos amigos desde a infância. Ele diz. — Nós nos conhecemos há muito tempo.
Greg franze o cenho com desconfiança. — Mesmo? Não parece que você é daqui.
Então ele se vira para encarar Greg. — Você está me chamando de mentiroso?
Não era comigo que ele estava falando. Mais eu senti medo, quase que instantaneamente.
Greg parece que também sentiu. Porque o seu rosto mudou imediatamente. Os seus olhos estão arregalados, dado que a sua mão ainda está agarrada por este homem.
— N...não. Greg gagueja. — Só disse que, eh, como, uh...
— Bom. Interrompe o homem bruscamente. — Porque eu não gosto que me chamem de mentiroso.
— De acordo. Oh, sim. É claro que não. Não, era isso que estava dizendo. Eu só estava perguntando a Camila se..., tenta explicar.
— Eu escutei o que você perguntou. E ouvi o que ela disse. Qual a parte do 'não' foi difícil de entender? O estranho enfatiza.
Desta vez, Greg nem sequer pode gaguejar.
O homem fica do lado dele e aponta para a saída. — Melhor, sair daqui. Sua voz é como um chicote. Quando fala, o calor me percorre de novo, e explodindo como fogos de artifício entre minhas coxas.
Greg parece tremer. — Eu, uh, eu acho que será melhor que eu vá então..., diz, sem sequer se atrever a me olhar nos olhos.
Assento com a cabeça. — Muito obrigado por esta noite. Foi bom sair de casa.
Ele Se vira para ir embora, então ele volta, como se quisesse dizer algo. Então se vira de novo para sair. Parece que vai andando por uma prancha de um navio pirata enquanto se arrasta para a saída.
Soa a campainha da porta. É como se um capítulo tivesse sido fechado e outro começado agora.
Estou ciente de que o estranho está ainda parado aqui. De repente, se inclina para mim.
Por um irracional segundo, eu juro que ele vai me beijar. Seu perfume me invade.
Fresco e picante. Eu tenho que apertar as minhas coxas imediatamente. Se Brianna soubesse o que estou sentindo neste momento, eu fiquei feliz, pela primeira vez essa noite de ela não estar.
Então, em vez disso, ele se agacha, passando por diante de mim, e recolhe o meu guardanapo que havia caído no chão.
— Você deixou isso cair. Ele murmura perto do meu ouvido.
Eu tento me indireitar. Quando ele vê o blush vermelho que incendeia as minhas bochechas, capto um mínimo resquício de sorriso no canto da sua boca. A qual se dissipa tão logo aparece.
O homem do terno desliza com elegância no assento desocupado de Greg. O meu estômago dá uma guinada quando o seu olhar me atravessa.
Foi muito estranho, quando Greg olhou para o meu decote, me incomodou. Mas quando este homem olhou, me sacudiu da cabeça aos pés como se tivesse cravado um garfo na tomada.
— Finalmente acabou. Eu suspiro. — Obrigado por isso.
— Foi um prazer.
Eu encolho os meus pés de baixo da mesa, me sentindo extremamente constrangida.
Tudo neste homem grita "apelo s****l". Até mesmo a forma em que os seus lábios formam a palavra "prazer".
— Você estava me espionando? Eu pergunto. O silêncio é demais para que eu possa suportar.
Ele assente solenemente. — É claro.
— Por quê? Eu pergunto confusa.
— Porque captaste a minha atenção, Cami.
— Não posso imaginar a razão. Digo baixo.
Ele assente, a sua expressão se torna pensativa. — Então somos dois.
Após cerca de cinco segundos de outro silêncio muito incômodo, eu limpo a garganta e digo. — Bom, obrigado de novo por me ajudar. Mas eu deveria, sabe, ir agora...
É claro que, nesse exato momento chega o garçon com as bebidas que Gael nos havia pedido.— Desculpe a demora, senhora. Ele diz, deixando as bebidas sobre a mesa.
— Quer ir embora? Seria uma pena desperdiçar um bom gole. Comenta o homem do terno.
As palavras de Brianna voltam a passar por minha cabeça.
Nem sequer está dando para ele, uma oportunidade. Quando foi a última vez que se sentiu atraída por um homem?
É uma coisa muito óbvia: Esse homem atrai-me. E ela tem razão: Eu passei anos me escondendo de todos os que têm um cromossoma Y.
Este homem que está aqui. É sexy, e me olha como se quizessse me comer inteira.
— De acordo. Concedo com culpa. — Um gole. Mas, primeiro, diz o seu nome.
Ele sorri e se inclina para a frente. — O meu nome é Isaak. Ele diz. — Isaak Vorobev.